Red Bull Racing Renault
1 Sebastian Vettel (DEU)
2 Mark Webber (AUS)
McLaren Mercedes
3 Lewis Hamilton (GBR)
4 Jenson Button (GBR)
Ferrari
5 Fernando Alonso (ESP)
6 Felipe Massa (BRA)
Mercedes
7 Michael Schumacher (DEU)
8 Nico Rosberg (DEU)
Renault
9 Robert Kubica (POL)
10 TBA
Williams Cosworth
11 Rubens Barrichello (BRA)
12 Pastor Maldonado (VEN)
Force India Mercedes
14 TBA
15 TBA
Sauber Ferrari
16 Kamui Kobayashi (JPN)
17 Sergio Perez Mendoza (MEX)
STR Ferrari
18 TBA
19 TBA
Lotus Renault
20 Jarno Trulli (ITA)
21 Heikki Kovalainen (FIN)
HRT Cosworth
22 TBA
23 TBA
Virgin Cosworth
24 TBA
25 TBA
01 2011 FORMULA 1 GULF AIR BAHRAIN GRAND PRIX (Sakhir) 11 - 13 Mar
02 2011 FORMULA 1 QANTAS AUSTRALIAN GRAND PRIX (Melbourne) 25 - 27 Mar
03 2011 FORMULA 1 PETRONAS MALAYSIA GRAND PRIX (Kuala Lumpur) 08 - 10 Apr
04 2011 FORMULA 1 UBS CHINESE GRAND PRIX (Shanghai) * 15 - 17 Apr
05 2011 FORMULA 1 TURKISH GRAND PRIX (Istanbul) 06 - 08 May
06 FORMULA 1 GRAN PREMIO DE ESPAÑA 2011 (Catalunya) 20 - 22 May
07 FORMULA 1 GRAND PRIX DE MONACO 2011 (Monte Carlo) 26 - 29 May
08 FORMULA 1 GRAND PRIX DU CANADA 2011 (Montreal) 10 - 12 Jun
09 2011 FORMULA 1 GRAND PRIX OF EUROPE (Valencia) 24 - 26 Jun
10 2011 FORMULA 1 SANTANDER BRITISH GRAND PRIX (Silverstone) 08 - 10 Jul
11 FORMULA 1 GROSSER PREIS SANTANDER VON DEUTSCHLAND 2011 (Nürburgring) 22 - 24 Jul
12 FORMULA 1 ENI MAGYAR NAGYDÍJ 2011 (Budapest) 29 - 31 Jul
13 2011 FORMULA 1 BELGIAN GRAND PRIX (Spa-Francorchamps) 26 - 28 Aug
14 FORMULA 1 GRAN PREMIO SANTANDER D'ITALIA 2011 (Monza) 09 - 11 Sep
15 2011 FORMULA 1 SINGAPORE GRAND PRIX (Singapore) 23 - 25 Sep
16 2011 FORMULA 1 JAPANESE GRAND PRIX (Suzuka) 07 - 09 Oct
17 2011 FORMULA 1 KOREAN GRAND PRIX (Yeongam) 14 - 16 Oct
18 2011 FORMULA 1 GRAND PRIX OF INDIA (New Delhi) * 28 - 30 Oct
19 2011 FORMULA 1 ETIHAD AIRWAYS ABU DHABI GRAND PRIX (Yas Marina Circuit) 11 - 13 Nov
20 FORMULA 1 GRANDE PRÊMIO DO BRASIL 2011 (Sao Paulo) 25 - 27 Nov
Robert Kubica voltou a impressionar os adeptos dos ralis ao obter o quarto posto no Rally du Var...na frente de Sébastien Ogier. Venceu dois troços e voltou a prova que se um dia pretender fazer o mesmo caminho que o seu amigo Kimi Raikkonen não irá demorar tanto tempo a andar ao nível dos melhores.
O polaco participou novamente no Rallye du Var, agora com um Renault Clio S1600, e tal como em Antibes, impressionou pelo andamento. Sebastien Ogier, aos comandos de um DS3 R3, terminou atrás do polaco, mas a verdade é que teve problemas de travões. A prova foi ganha por Cédric Robert, em Peugeot 307 WRC, bem na frente de Bryan Bouffier, já que este guiou um Peugeot 207 S2000. quanto a Frederico Gomes (ler em separado), desistiu no primeiro dia de prova).
Classificação:
1 ROBERT Cédric DUVAL Matthieu Peugeot 307 WRC 2:30:19:4
2 BOUFFIER Bryan PANSERI Xavier Peugeot 207 S2000 +2:33:7
3 SARRAZIN Stéphane RENUCCI Jacques-Julien Peugeot 207 S2000 +3:01:0
4 KUBICA Robert GERBER Jakub Renault Clio S1600 +3:29:9
5 OGIER Sebastien INGRASSIA Julien Citroën DS3 +6:33:1
6 DUB Clément DELPUECH Bernard Fiat Grande Punto S2000 +9:48:8
7 GAL Ludovic BELOT Olivier Peugeot 207 S2000 +10:15:3
8 ABBRING Kevin MOMBAERTS Kevin Renault Clio R3 +11:23:6
9 MAUFFREY Eric HOUSSIN Gaëtan Renault Clio R3 +11:44:1
10 GUIGOU Emmanuel MARTY David Renault Clio R3 +11:50:0
O Grupo Lotus confirmou hoje que irá ingressar na Fórmula 1 como principal patrocinadora e parceira da equipa Renault, confirmando-se assim as informações que vinham sendo avançadas nas últimas semanas e deixando o Mundial de Fórmula 1 de 2011 com a curiosa possibilidade de contar com duas equipas de nome Lotus.
Tal como já havia sido adiantado pela revista Autosport, os planos da Renault para o próximo ano passam por regressar apenas ao fornecimento de motores, com a marca a gaulesa a vender a parte que ainda detinha na equipa à Genii Capital (que havia adquirido grande parte da formação no final de 2009), com esta, por sua vez, a vender uma parte dessas ações ao Grupo Lotus. Assim, a formação para 2011 vai ser inscrita com o nome Lotus Renault GP Team, recorrendo mesmo à decoração preta e dourada que fez furor nos anos 70 e 80 nos Lotus patrocinados pela John Player Special.
Isto é tanto mais curioso que também a Team Lotus, de Tony Fernandes, continua a insistir na utilização do nome Lotus em 2011 e, até, mesmo com a decoração também preta e dourada, como havia anunciado há duas semanas atrás...
Ligação até 2017
A ligação entre o Lotus Group e a Renault vai vigorar até ao final da época de 2017, com Gerard López, diretor da Renault F1 Team, a manifestar a sua satisfação "por começar uma nova era para a equipa em parceria com o Group Lotus, e vamos continuar a tirar partido do forte relacionamento com a Renault nas próximas temporadas".
"É um tributo ao excelente trabalho realizado pela equipa em Enstone que tenhamos conseguido atrair este grande patrocínio e um novo investimento para um futuro muito positivo", completou.
Lotus
A chegada do Grupo Lotus à Fórmula em parceria com a Renault F1 Team não abala as convicções de Tony Fernandes, mentor da Lotus Racing em 2010 e que se prepara para participar na categoria em 2011 com a sua equipa nomeada agora Team Lotus.
A modalidade prepara-se, assim, para assistir à situação curiosa de contar com duas equipas Lotus e ambas com decorações preta e dourada, evocativas dos tempos áureos do Team Lotus ao longo das décadas de 70 e 80 do século passado. E o braço-de-ferro entre as duas partes parece estar para durar pois Fernandes já assumiu que não pretende abdicar do nome Team Lotus, o qual foi adquirido este ano a David Hunt.
Em resposta a esta situação, o malaio escreveu no Twitter que "Dany Bahar [presidente do Grupo Lotus] fez-nos um favor. Nunca me senti melhor em relação ao nosso futuro e ao Team Lotus. Parece que estão a tentar roubar a nossa ideia do preto e dourado".
Mas Fernandes nao foi o único a garantir que o nome Team Lotus vai figurar mesmo na grelha em 2011. Tambem Mike Gascoyne escreveu no Twitter que o nome da equipa é para se manter: "Obrigado por todas as mensagens de apoio dos nossos adeptos. Fiquem descansados, nós somos o Team Lotus e estamos aqui para ficar. E nós, no Team Lotus, estamos na F1 para projetar, construir e fazer correr carros de F1 [construídos] na nossa 'casa' em Norfolk, e para vencer como uma Equipa no futuro, por isso venham eles".
Dany Bahar: "Nós somos a Lotus e estamos de volta"
Dany Bahar, presidente do Grupo Lotus, foi um dos que mais empenho evidenciou nos últimos meses de forma a trazer de novo a marca para a ribalta no automobilismo.
Com o anúncio efetuado hoje de que a companhia estará de regresso à Fórmula 1 em 2011, associada à formação Renault F1, Bahar congratulou-se publicamente com a decisão e manifestou grande empenho nesta nova 'aventura'.
"Não consigo pensar numa melhor plataforma para a comunicação automóvel do que o automobilismo e a Fórmula 1 é o pináculo das corridas de monolugares. Estamos cientes de que tem existido muita controvérsia em redor da utilização da nossa marca na F1 e estou entusiasmado por podermos clarificar a nossa posição de uma vez por todas: somos a Lotus e estamos de volta", referiu Bahar.
Esta é a resposta de Bahar e do Grupo Lotus a Tony Fernandes, mentor da Lotus Racing em 2010 e que este ano havia adquirido os direitos sobre o nome Team Lotus para o utilizar na modalidade em 2011. O malaio garante que não irá abrir mão da designação Team Lotus, apostando em honrar a tradição da equipa criada por Colin Chapman, com uma decoração preta e dourada para os seus monolugares em 2011, de forma a relembrar as cores dos Lotus da John Player Special das décadas de 1970 e 1980. Curiosamente, as mesmas cores que também a Lotus Renault GP Team escolheu para a sua apresentação de hoje.
On 11th September 2009, Renault F1 Team Limited (‘the Team’) issued a Press Release, which was repeated on our website, in which we suggested that Nelson Piquet Junior and his father had lied by making false allegations that members of the Team and Nelson Piquet Junior caused a deliberate accident at the 2008 Singapore Grand Prix. We also suggested that these lies were invented in order to blackmail the Defendant into allowing Mr Piquet Junior to drive for the Team for the remainder of the 2009 season, and he and his father were therefore guilty of a serious criminal offence.
The Team accepts – as it did before the World Motor Sport Council (“WMSC”) of the FIA and as found by the WMSC in its decision of 21 September 2009 – that the allegations made by Nelson Piquet Junior were not false. It also accepts that Mr Piquet Junior and his father did not invent these allegations in order to blackmail the Team.
As a result, these serious allegations contained in the Press Release were wholly untrue and unfounded, and we withdraw them unequivocally. We would like to apologise unreservedly to Mr Piquet Junior and his father for the distress and embarrassment caused as a result. As a mark of the sincerity of our apology and regret, we have agreed to pay them a substantial amount of damages for libel as well as their costs, and have undertaken not to repeat these allegations at any time in the future.
Neste momento não se sabe muito bem até que ponto iremos ter duas equipas, Lotus-Renault, com o patrocínio 'estilo' John Player Special em 2011, mas a verdade é que para já, isso pouco importa. Depois de longos anos sem o mítico nome na Fórmula 1, eis que um ano depois do regresso, de repente, vamos ter duas Lotus, uma delas com bastantes possibilidades de voltar às vitórias, e logo com cores míticas. Este ano não foi possível, com a Lotus de Trulli e Kovalainen, e no próximo ano também não seria nada provável, mas a verdade é que com Robert Kubica as possibilidades de ver um Lotus-Renault repetir o feito pela última vez alcançado por Ayrton Senna em Detroit 1987, são reais.
Entre 1983 e 1986, a Lotus-Renault esteve junta em 62 Grandes Prémios, venceu por cinco vezes, obteve 19 poles, quatro voltas mais rápidas, 187 pontos e 24 pódios. Em 1983 Elio de Angelis e Nigel Mansell só lograram alcançar um pódio, em Brands Hatch. No ano seguinte, um segundo posto foi o melhor que foi conseguido pela equipa, através de Élio de Angelis, em Detroit, mas em 1985, já com Ayrton Senna na equipa, a vitória surgiu - no Estoril - logo à segunda corrida. Nesse ano, sete pole-position e nova vitória na Bélgica, também com Ayrton Senna e outra para Élio de Angelis, em Imola. Em 1986, Senna obteve oito pole-positions, mas só venceu por duas vezes, em Detroit e Jerez, naquela fenomenal corrida em que bateu Mansell em cima da linha de meta naquela que foi a mais pequena diferença de sempre entre primeiro e segundo na F1.
Formula 1 stakeholders have reached an agreement for grand prix cars to use a new type of 'green' engine from 2013.
The sport will switch from the current 2.4-litre V8s to 1.6-litre four-cylinder turbo engines with energy recovery systems and fuel restrictions.
The move is an attempt to mirror the trend towards fuel-efficiency in road cars and to popularise it, increasing public demand for such engines.
The new rules could be confirmed by governing body the FIA on 10 December.
Mercedes and Ferrari had been reluctant to agree to the move as recently as a month ago, believing that it was an unnecessary expense at a time when F1 was trying to reduce costs.
But a spokesman for Ferrari told BBC Sport the rules had been agreed and he would be "surprised" if it was not announced by the world council.
He admitted Ferrari had concerns about the move on cost grounds but added: "An agreement is there, and when there is an agreement you work accordingly."
A high-level source involved in the talks said it was "most likely" that the FIA would announce the move on Friday.
The aim is for the new rules to improve the efficiency of F1 engines by as much as 50%.
Care has been taken to ensure the performance of cars will not be affected and total power outputs will remain at current levels - approximately 750bhp.
By adopting the regulations, F1 hopes to widen its appeal to sponsors - commercial insiders say some companies are reluctant to get involved in F1 because of its image of being wasteful with resources.
The agreement to change the regulations from the 2.4-litre normally aspirated V8s used in F1 since 2006 comes after months of protracted negotiations and it had looked as if the switch might have to be delayed until at least 2014, or perhaps until as long as 2017.
F1 commercial boss Bernie Ecclestone has been firmly opposed to the rule change.
He told BBC Sport: "We have a very good engine formula. Why should we change it to something that is going to cost millions of pounds and that nobody wants and that could end up with one manufacturer getting a big advantage?"
But the change has been agreed in a series of recent meetings between F1's current engine manufacturers - which also include Renault and private company Cosworth - and the final touches were put to the regulations by a steering group of F1 engineers on Thursday.
It is understood that a series of checks and balances have been written into the regulations to keep costs down and to ensure it should be impossible for one manufacturer to steal a march on the others in terms of performance.
This will primarily be done through resource restriction - such as limiting the amount of people or time that can be devoted to a project.
German car giant Volkswagen has also been heavily involved in the discussions and has privately indicated to F1 insiders that the only way it would consider entering F1 would be if the sport adopted these new rules.
However, sources say VW is giving conflicting messages about whether it will commit to an F1 engine project. If it did enter the sport, it is expected to use its Audi brand.
BBC Sport has been told the regulations will go before the F1 Commission - a group of stakeholders that agrees all rule changes - on Thursday 9 December before being rubber-stamped by the World Council the following day.
The move is a triumph for both F1 teams' organisation Fota and FIA president Jean Todt, both of whom have made increasing the future sustainability of F1 a key aim.
Leading figures in F1 hope that the adoption of the new rules will insulate the sport from charges of wastefulness at a time when supplies of fossil fuels are diminishing and there is pressure for the world to cut its production of greenhouse gases.
The aim is that by associating these energy-saving, fuel-efficient technologies with a glamorous and popular sport, they will become desirable in road cars, where their use is already increasing dramatically.
About 600bhp of the 750bhp produced by the engines will come from the four-cylinder single-turbo engine itself, with the rest being provided by energy storage and power-boost systems.
These systems - known as Kers - were first used in F1 in 2009 before being abandoned for 2010 and are being reintroduced next season.
For 2013, the power capacity of the Kers systems will be increased from 60kw to 120kw.
Fuel consumption will be restricted both by limiting fuel flow and introducing a maximum capacity for races.
The new engines will not do more than 10,000 revs per minute - current F1 engines spin at 18,000rpm.
In subsequent years, complex new turbocharging technology called compounding will be introduced to further enhance efficiency.
The regulations have been framed to encourage the pursuit of efficiency in engine design, dramatically increasing the amount of power that can be produced per litre of fuel burnt.
Those lessons in efficiency can then be transferred to road cars so that considerably less fuel is used for a given amount of performance.
The FIA was unavailable for comment.
Adorei essa noticia dos 1.6 turbo, 4 cilindros... A Renault foi pioneira em matéria de turbos nos F1, aliás, e uma das nos otto... Infelizmente teve que acabar, mas fico feliz pelo mundo da F1 "abrir a pestana" de novo! 8)
FIA confirma novos motores 1.6 para a F1 em 2013
Tal como se previa, a Federação Internacional do Automóvel (FIA) revelou hoje os novos regulamentos técnicos e desportivos para a Fórmula 1 já a partir de 2013, sendo que entre as principais novidades está o anúncio dos novos motores 1.6 litros e quatro cilindros, com injeção direta e sistemas de recuperação de energia cinética.
O Conselho Mundial da FIA reuniu-se hoje no Mónaco para debater as novidades regulamentares da Fórmula 1, confirmando o final dos motores V8 de 2.4 litros em favor de novas unidades mais eficientes e ecológicas para uma nova era da modalidade. O limite de rotações passará a estar nas 12 000 rpm, mas o recurso a sistemas KERS mais evoluídos para recuperação da energia desperdiçada deverá manter os níveis de potência à altura dos atuais. O número de motores que cada piloto poderá utilizar por ano será limitado a cinco por época, sendo que em 2014 esse valor irá descer para quatro. As caixas de velocidades terão, a partir do próximo ano, de ser usadas por cinco corridas consecutivas.
Já em 2011, a nova asa móvel entrará em vigor de forma a impulsionar as ultrapassagens, ao passo que os regulamentos técnicos determinam novos limites de rigidez para os monolugares, tendo em vista a não repetição de cenários de suspeição como sucedeu este ano, com os monolugares da Red Bull e da Ferrari sob suspeita por aparente flexibilidade excessiva, tanto na asa dianteira como ao nível do início do fundo plano.
Entre as novidades desportivas, nota para a revisão do código de conduta dos pilotos, bem como a imposição de um limite na largura da via das boxes. Ainda a este respeito, o diretor de corrida passará a ter a capacidade de ordenar o fecho das boxes caso assim o entenda e caso existam razões de segurança que o exijam. Outra novidade, esta mais relevante depois da polémica que também causou em 2010, foi o final da proibição das ordens de equipa, que passam agora a ser permitidas. Contudo, a FIA continuará a manter as atitudes anti-desportivas debaixo de atenção, mantendo a possibilidade de penalizar as formações ou pilotos que incorram em comportamentos ou decisões menos próprias desportivamente.
Under new moveable bodywork regulations for next season, drivers will be able to adjust their car's rear wing from the cockpit. The change is one of a number of revisions confirmed by the FIA in the newly-published 2011 regulations, following last week’s World Motor Sport Council meeting.
The rear-wing system will be electronically governed and will only be available for activation when a driver is less than one second behind another at pre-determined points on the track. It will then be disabled once the driver brakes. The FIA hopes the system will boost overtaking opportunities during races.
Although the adjustable rear wing can be used at all times during practice sessions and qualifying, it can only be activated once a driver has completed at least two laps of the race itself. Like KERS (which will reintroduced next season after the teams agreed to suspend its use in 2010) the system won’t be compulsory.
In other changes, minimum car weight has been raised by 20kg to 640kg, to give teams running KERS more flexibility in terms of weight distribution, a second tether will be added to every wheel to improve safety and F-ducts and double diffusers have been banned.
As well as their technical revisions, the FIA have also updated the sporting regulations for 2011. Gearboxes will need to last for five races, instead of four, whilst a curfew will be imposed on team personnel connected with the operation of the cars. This will last between midnight to 6am when practice is scheduled to start at 10am, or 1am to 7am if practice is scheduled to start at 11am.
Drivers will receive three sets of dry weather Pirelli tyres to use in P1 and P2 and must return one set after each session. A further eight sets will then be at their disposal for the rest of the race weekend, although one set of each specification must be handed back before qualifying.
If a driver fails to use both specifications of dry weather tyres during a race, they will be excluded from the results. If a race is suspended and can’t be restarted, and a driver has failed to use both sets of tyres, 30 seconds will be added to the driver’s race time.
During the first phase of qualifying, any driver who fails to set a lap within 107 percent of the fastest time will not be allowed to start the race. However, in exceptional circumstances, which could include a driver setting a suitable time during practice, the stewards may permit the car to start.
The refreshed sporting regulations also contain several references to driving protocol, with aggressively defensive manoeuvres, gaining an advantage by leaving the track, pit-lane overtaking and the correct way to respond to waved blue flags all mentioned.
-Regra dos 107% na qualificação é meio caminho andado para a HRT ficar de fora...
-KERS, vamos ver como vai ser o tempo de utilização por volta...
-Asa traseira ajustável, para mim é uma treta. Deviam era potenciar a aderência mecânica dos carros de forma a não serem tão dependentes da aerodinâmica...
Vitaly Petrov fica na Lotus Renault GP por mais dois anos
Vitaly Petrov foi confirmado como piloto da Lotus Renault GP Team para a próxima temporada. O piloto russo, que em 2010 esteve longe de deslumbrar aos comandos do monolugar da formação de Enstone, conseguiu garantir os apoios suficientes no seu país de forma a garantir o lugar para 2011 e em 2012, num contrato de dois anos.
"Estou muito contente por continuar com a equipa e orgulhoso por poder representar a Lotus Renault GP para as temporadas de 2011 e 2012. Aprendi imenso acerca deste desporto, os circuitos e o carro deste ano. Isso vai ajudar-me a melhorar ainda mais no futuro. Estou muito entusiasmado por trabalhar com esta grande equipa uma vez mais e estou confiante de que vou ter sucesso", afirmou Petrov, acrescentando que "2010 foi para aprender e 2011 será para a competitividade. Hoje, sinto que estou preparado para enfrentar este desafio".
Também Eric Boullier, diretor da formação, se demonstrou satisfeito com esta continuidade do russo, esperando que este possa progredir e evoluir com as suas capacidades de pilotagem.
"Estamos bastante satisfeitos por confirmar que o Vitaly vai continuar connosco para 2011 e 2012, de forma a que tanto ele como a equipa possam dar seguimento a uma temporada de 2010 bastante prometedora. Toda a equipa tem trabalhado a fundo nos últimos meses de forma a melhorar a competitividade e uma dupla estável de pilotos é essencial para atingir os nossos objetivos", afirmou o diretor da equipa, Eric Boullier.
"O Robert Kubica é um excelente ponto de referência tanto para a velocidade como para a consistência e estamos certos de que o Vitaly vai estar mais perto desse nível no próximo ano", observou.
No site do espanhol Marca, está tudo explicado (alterações técnicas e de regulamento) e com "bonecos".
[url]http://www.marca.com/2010/12/21/multimedia/graficos/1292948823.html[/url] ([url]http://www.marca.com/2010/12/21/multimedia/graficos/1292948823.html[/url])
Robert Kubica: "O objectivo é vencer!"
Piloto do Ano para diversos observadores, Robert Kubica quer ir além dos reconhecimentos públicos do seu enorme talento e receber prémios concretos pelos seus resultados no Campeonato do Mundo de F1 do próximo ano.
O polaco acredita que a estrutura técnica da Renault F1 tem capacidade para lhe entregar um carro ganhador já em 2011 e não quer desperdiçar a possibilidade de voltar a vencer Grandes Prémios e entrar na luta pelo título, como aconteceu em 2008, quando estava ao serviço da BMW Sauber.
Começando por olhar para 2010, Kubica explicou-nos que "se já sabia que não iria ter material ganhador quando assinei com a Renault, confesso que esperava que a equipa estivesse em melhor estado quando cá cheguei. Alguns dos sistemas utilizados no R30 era verdadeiramente arcaicos e não foi fácil convencer os técnicos que estavam muito atrasados em alguns domínios. Por isso, o início da temporada foi complicado, mesmo se conseguimos disfarçar os problemas em pistas como Melbourne e Mónaco e a chuva foi nossa aliada na Malásia e na China."
Foi nesse período que Kubica conquistou definitivamente a sua nova equipa, com o seu empenho - tinham de o mandar de volta para o hotel já perto da meia-noite, pois queria continuar a trabalhar com os engenheiros em soluções para os diversos problemas - e andamento. Mas o polaco também foi conquistado pela sua nova equipa, "porque aqui toda a gente é extremamente competitiva, toda a gente só pensa em melhorar o carro e os procedimentos e não há nem política interna nem pensamento corporativo." Uma indireta para a BMW Sauber, onde Kubica ficou sempre frustrado com a falta de ambição de alguns dos seus elementos-chave.
"Sucesso é ganhar!"
Dizem os amigos que "no dia em que ele se queixar que os espelhos vibram muito é sinal que o carro está perfeito", pois o polaco é um perfeccionista que está atento a todos os detalhes que podem fazer a diferença. Daí não ser surpreendente a sua resposta quando lhe perguntámos se considerava que 2010 tinha sido um ano bem sucedido para si: "Sucesso é ganhar! Vencer Grandes Prémios e ser Campeão do Mundo, isso é que é um sucesso e nós não ganhámos nenhuma corrida este ano.
É claro que estou satisfeito com o trabalho que fizemos, pois estávamos a lutar com os Force India no início do ano e acabámos a dar luta às três equipas da frente, o que quer dizer que progredimos muito. Mas quando se começa tão baixo não é muito difícil progredir desde que se trabalhe com vontade e profissionalismo. Agora, o que eu quero mesmo é que o chassis de 2011 seja competitivo desde a primeira corrida e me permita discutir triunfos e lutar pelo título."
Quanto à acusação de ser perfeccionista, o polaco responde com humor: "Já sei que sou um chato, não preciso que me relembrem, mas exijo tanto dos outros como de mim próprio. Achas que o Alonso e o Hamilton deixam alguma coisa ao acaso? Claro que não, é preciso que tudo esteja perfeito para se poder chegar ao título."
Um objetivo que está nos planos do polaco, como se percebe pelas suas palavras: "É claro que o regresso do KERS, a mudança de pneus e as modificações nos regulamentos não permitem que ninguém entre em 2011 com demasiada confiança, mas se não ganharmos corridas vou ficar desapontado. E quero ter carro para lutar pelo título já no próximo ano, pois nunca se sabe o que pode acontecer para 2012."
"Experiência não tem preço"
Apesar de nunca ter sido próximo de Heidfeld, Robert Kubica sentiu a falta do experiente alemão ao longo de 2010, pois esteve sozinho no desenvolvimento do R30, enquanto Vitaly Petrov se limitava a copiar os seus acertos enquanto tentava aprender o máximo que podia neste seu ano de estreia na F1.
O relacionamento com o russo também esteve longe de ser caloroso, pois Petrov é um personagem complicado: "Ele é pouco comunicativo dentro da equipa e não intervém durante as reuniões técnicas. Passa muito tempo a olhar para a minha telemetria, mas concentra-se nos pontos de travagem e no que eu faço com o acelerador, esquecendo-se que existem mais duas dezenas de padrões a considerar."
Para além da frieza entre os dois pilotos de leste, o polaco lamenta, sobretudo, não ter quem o ajudasse a trabalhar com a equipa: "Sem testes é muito importante aproveitar as sextas-feiras para testar novidades técnicas e na Renault eu estava sozinho a rodar com as novas peças. Com um companheiro de equipa experiente teríamos evoluído mais depressa e isso também contribuiu para não chegarmos ao quarto lugar no Mundial de Construtores."
"Gosto de póquer e bowling"
Incapaz de estar quieto em casa, Robert Kubica tem outros interesses que não envolvem velocidade nem risco: "Gosto de póquer, mesmo se as sessões no paddock acabaram por falta de candidatos e por eu já não ter tempo dado o meu envolvimento com a Renault. Por isso, jogo com amigos, quando tenho tempo. E descobri o bowling há alguns anos, treinando sempre que posso perto de casa e participando em alguns torneios. Mas com os ralis fiquei sem tempo para quase mais nada e vou aproveitar o inverno para voltar ao meu melhor nível nestas duas atividades."
Ralis a sério podem esperar
Nem os bons resultados que está a obter nos ralis ao volante de um Clio 1.6 tentam Robert Kubica a seguir as pisadas de Kimi Raikkonen, que abandonou as pistas para rumar ao WRC: "Os ralis são um divertimento, uma paixão antiga, que me ocupam os tempos livres. Já disse várias vezes que gostaria de competir no Mundial de Ralis, mas só depois de ter atingido os meus objetivos na F1. Quero ganhar mais Grandes Prémios, quero ser Campeão do Mundo e, depois, quando me cansar das pistas vou fazer alguns ralis, mesmo se não me vejo a disputar uma temporada completa como o Kimi."
Luís Vasconcelos (in Autosport)
Vitantonio Liuzzi, Davide Valsecchi, Rodolfo Gonzalez e Fairuz Fauzy são candidatos
Plantel da Fórmula 1 quase fechado
O regresso de Narain Karthikeyan à F1 com a HRT deixou apenas o segundo volante da equipa de Colin Kolles em aberto no mercado de pilotos
No ano em que a Índia vai organizar o seu primeiro Grande Prémio, o primeiro piloto de F1 que representou aquele país ao mais alto nível regressa ao Campeonato do Mundo. Narain Karthikeyan conseguiu reunir os apoios necessários para comprar um dos dois lugares disponíveis na HRT, pagando oito milhões de euros à equipa espanhola para regressar à F1 depois de cinco anos de ausência.
Foi o apoio do grupo Tata, que já o tinha colocado como piloto de testes da Williams em 2004 e, depois, garantido o seu lugar na Midland, em 2005, como companheiro de equipa de Tiago Monteiro, que assegurou o regresso de Karthikeyan à F1.
Mas a contratação do indiano mostra bem que o único critério que está a valer na HRT no que toca à escolha de pilotos é o do dinheiro, pois o indiano esteve longe de impressionar na sua primeira passagem pelos Grandes Prémios e seguramente não melhorou nos últimos cinco anos, como se pode ver pelos resultados obtidos nas suas participações esporádicas tanto na defunta A1 Grand Prix como em provas de Sport-Protótipos.
Quatro candidatos na luta
Assim sendo parece claro que o primeiro piloto que se apresentar com outros oito milhões de euros na HRT vai assegurar o derradeiro lugar disponível no plantel e, nesta altura, são quatro os candidatos: Vitantonio Liuzzi, com o dinheiro de Force India, Davide Valsecchi, Rodolfo Gonzalez e Fairuz Fauzy.
Liuzzi não depende de si para garantir o posto, mas seria claramente a melhor opção para Kolles, pela experiência que podia levar para a equipa. Mas Valsecchi também é desejado pela equipa espanhola, pois causou excelente impressão quando fez meio dia de testes com a HRT em Abu Dhabi. O seu pai tem dinheiro e vontade suficiente para lhe comprar o lugar, mas quer garantias técnicas que, até agora, Kolles não foi capaz de lhe dar.
Já Gonzalez e Fauzy têm a seu favor 'apenas' o acesso a dinheiro nos seus países. O venezuelano está a tentar aproveitar a abertura criada no seu país pela chegada de Pastor Maldonado à Williams, mas o seu fraco desempenho nos testes de Abu Dhabi, com a Lotus, não ajuda a sua causa. Já Fauzy, afastado pela Lotus, também parece ter apoios estatais na Malásia que lhe podem permitir comprar um lugar na HRT.
Di resta com Sutil na Force India
Quem está praticamente certo no Mundial deste ano é o escocês Paul di Resta, que só necessita que a situação de Liuzzi se resolva para ser oficializado como companheiro de equipa de Adrian Sutil na equipa de Silverstone. O campeão do DTM do ano passado impressionou bastante os responsáveis da Force India com o trabalho desenvolvido como piloto de testes em 2010, mas tem contra si, o facto de não garantir quaisquer apoios financeiros para a escuderia.
Em contrapartida, a Mercedes, sem abrir os cordões à bolsa, parece disponível para ajudar Vijay Mallya a encontrar novos patrocinadores para a sua equipa, desde que di Resta esteja ao volante dum dos VJM04, no que pode ser a chave para desbloquear a situação de Liuzzi, que necessita de oito milhões de euros para entrar na HRT.
Eis a lista provisória e Números dos pilotos
1. Sebastian Vettel Red Bull Racing-Renault
2. Mark Webber Red Bull Racing-Renault
3. Lewis Hamilton McLaren-Mercedes
4. Jenson Button McLaren-Mercedes
5. Fernando Alonso Scuderia Ferrari
6. Felipe Massa Scuderia Ferrari
7. Michael Schumacher Mercedes Grand Prix
8. Nico Rosberg Mercedes Grand Prix
9. Robert Kubica Renault F1 Team
10. Vitaly Petrov Renault F1 Team
11. Rubens Barrichello Williams-Cosworth
12. Pastor Maldonado Williams-Cosworth
14. Adrian Sutil Force India F1 Team-Mercedes
15. Paul di Resta Force India F1 Team-Mercedes
16. Kamui Kobayashi BMW Sauber-Ferrari
17. Sergio Perez BMW Sauber-Ferrari
18. Sebastien Buemi Scuderia Toro Rosso-Ferrari
19. Jaime Alguersuari Scuderia Toro Rosso-Ferrari
20. Jarno Trulli Lotus-Renault
21. Heikki Kovalainen Lotus-Renault
22. Narain Karthikeyan HRT-Cosworth
23. HRT-Cosworth (Falta anunciar)
24. Timo Glock Virgin Racing-Cosworth
25. Jerome d'Ambrosio Virgin Racing-Cosworth
Apresentações começam no final deste mês
Ferrari dá tiro de partida na Fórmula 1 em 2011
Quando faltam apenas duas semanas para o início dos testes e mais uma época de Fórmula 1, vai-se finalmente parar de falar da ultrapassagem não consumada de Fernando Alonso a Vitaly Petrov em Abu Dhabi, da polémica Lotus-Renault-Lotus e de todas as questões laterais à 'verdadeira' Fórmula 1. A pouco e pouco vão sendo conhecidas as datas das apresentações das equipas de Fórmula 1, sendo que a Ferrari vai dar o tiro de partida, a 30 de janeiro, ainda que o primeiro dia seja integralmente reservado a filmagens publicitárias, e só no dia seguinte será possível ver o carro. No dia seguinte, em Valência, Renault, Williams e Sauber apresentam os seus monolugares, o mesmo sucedendo no dia seguinte com a Red Bull, Toro Rosso e Mercedes
Eis as datas das apresentações:
Scuderia Ferrari 30-Jan
Renault F1 Team 31-Jan
Williams-Cosworth 31-Jan
BMW Sauber-Ferrari 31-Jan
Red Bull Racing-Renault 01-Fev
Scuderia Toro Rosso-Ferrari 01-Fev
Mercedes Grand Prix 01-Fev
McLaren-Mercedes 04-Fev
Force India F1 Team-Mercedes 10-Fev
Lotus-Renault sem data
HRT-Cosworth sem data
Virgin Racing-Cosworth sem data
Márcio, esses quanto a mim tinham apêncices aerodinâmicos a mais.
Os actuais, com aquele aileron frontal paracem corta-relvas. :laugh:
Team Lotus mostra o novo T128
O Team Lotus revelou esta manhã o seu novo monolugar para o Mundial de Fórmula 1 de 2011. A equipa de Tony Fernandes mostrou o T128 (e não TL11 como a formação chegou a referir) através da Internet, apresentando ao mundo um monolugar no qual são depositadas as esperanças de esquecer a temporada de 2010, na qual a Lotus era uma equipa novata.
Com desenho mais arrojado do que o anterior monolugar (concebido sem grande margem de manobra pela equipa para a primeira participação no Mundial de Fórmula 1), o novo T128 apresenta uma asa dianteira especialmente trabalhada, o mesmo sucedendo por exemplo nos flancos. A nível aerodinâmico, existe ainda um detalhe curioso ao nível da entrada de ar para o motor, que se inspira no Mercedes de 2010, embora os regulamentos para este sejam mais limitativos nessa área por questões de segurança (levando por exemplo a que a Mercedes voltasse a adotar um formato de 'roll-bar' conservador).
Para Mike Gascoyne, diretor técnico da formação, o T128 é uma grande evolução em relação ao anterior monolugar, razão pela qual a confiança é grande: "Este carro parece ser um carro de topo em todas as áreas. Dissemos muito claramente que queríamos começar a desafiar as equipas estabelecidas e penso que isso será alcançável", afirmou.
In Autosport
Depois de ter 'vazado' na internet, num site alemão, a Mercedes acabou com o 'exclusivo' e divulgou a imagem no seu site oficial, do novo monolugar para 2011, o MGP W02, cuja apresentação só irá ser feita na terça-feira, em Valência.
In Autosport
A Sauber apresentou hoje em Valência o C30, monolugar com que vai correr no Mundial de Fórmula 1 de 2011, e com que pretende dar um passo em frente, não só em termos de rapidez, bem como fiabilidade, um dos grandes problemas da época passada. O monolugar está equipado com um motor Ferrari, e no seu design destaque para o que parece vir a ser comum à maioria dos novos carros: tem um nariz elevado. De acordo com o diretor técnico da equipa suíça, James Key "o carro foi construído com base nos pontos fortes do C29, eliminando-se o que entendemos serem os pontos menos conseguidos do carro anterior."
In Autosport
O Renault R31 é o quarto novo monolugar a ser apresentado. Depois da Ferrari, Lotus, Sauber, é agora a vez da Renault mostrar ao mundo o carro com que vai correr este ano. No pitlane de Valência, e a anteceder três dias de testes no circuito Ricardo Tormo, o R31 foi mostrado com as míticas cores da "John Player Special" preto e dourado, na sequência do acordo com o Lotus Group. Vitaly Petrov será o primeiro piloto a guiar o carro, já amanhã, enquanto Robert Kubica o fará na quarta e quinta feira. De acordo com o que já tínhamos noticiado durante o dia de ontem, a Renault oficializou agora Bruno Senna, Romain Grosjean, Jan Charouz, Ho-Ping Tung e Fairuz Fauzy como parte da sua equipa de pilotos de teste e reserva.
Red Bull Racing unveiled their Renault-powered RB7 in Valencia on Tuesday, the car they hope will see them retain their world titles.
Red Bull won the Formula One constructors' championship last season ahead of McLaren, while Sebastian Vettel pipped Fernando Alonso to the drivers' title.
Vettel, who became the youngest ever F1 world champion, also became the fifth driver to wear the crown in five years.
However, Red Bull are intent on the German becoming the first since Alonso in 2006 to retain it.
Changes
Although evolutionary, the RB7 has several notable changes to its predecessor.
The car features a higher nose and engine cover as well as a different rear wing design.
Red Bull design guru Adrian Newey told the official F1 website: "Preparing for the new season has been an interesting challenge for all of us.
"There have been a number of changes to the regulations and while they are not as comprehensive as the changes for 2009, the major differences - such as the re-introduction of the KERS system and the arrival of a moveable rear wing to aid overtaking - have meant that RB7 is quite different to last year's car.
"However, what we have done is taken the philosophy of continuing evolution. We have evolved RB6, which itself was an evolution of 2009's RB5, and this is, if you like, the third generation of a successful lineage."
Vettel will be the first to drive the new car as he takes to the Valencia circuit later on Tuesday.
Como funcionam as asas traseiras ajustáveis dos novos Fórmula 1?
Alguns são de opinião que as novas asas traseiras ajustáveis vão contribuir muito para o espetáculo, outros são de opinião que o sistema irá dar uma vantagem desleal aos pilotos 'perseguidores'. Quem terá razão, só na primeira corrida do Mundial de fórmula 1, a meio de março, no Bahrein, se vai saber. Até lá, são tudo conjeturas, até porque nos testes de inverno, o sistema via ser analisado melhor. Mas afinal, como funciona?
A FIA regulamentou um sistema onde a asa traseira pode ser ajustada em 50 mm, através de um simples botão no volante dos Fórmula 1. Em curva, os pilotos mantêm a asa o mais 'fechada' possível, mas nas retas 'abrem-na'.
A asa volta ao seu 'estado' normal assim que os travões são acionados, ou o piloto desativa o sistema, e pode ser usado caso os pilotos estejam a menos de um segundo do piloto que rode à sua frente, tudo controlado pelos homens da FIA. Uma luz no volante avisa o piloto quando é possível utilizar o sistema (luz verde) ou não (luz vermelha). Na partida, e durante as duas primeiras voltas, não será possível aos pilotos utilizarem-no.
Mas nessa altura, existe o KERS, que regressa este ano aos monolugares de F1. Em qualificação, pode ser utilizado sem restrições. Veja o vídeo da Sauber, para ter uma ideia da forma como o sistema funciona.
In Autosport
Dificil. Implica alterações estruturais no chassis e essas são proibidas durante a época.
Se resultar e der vantagem em relação aos outros, a Lotus-Renault pode ter uma época em grande. Caso contrário vai ser para esquecer.
Robert Kubica termina testes na frente
Robert Kubica mostrou a competitividade do novo Lotus-Renault R31 e cotou-se como o piloto mais veloz do terceiro e último dia de testes do Mundial de Fórmula 1 no circuito Ricardo Torno, em Valência.
O piloto polaco efetuou uma volta em 1.13,144s a meio da sessão vespertina e completou esta primeira ronda de testes oficiais como o mais rápido no cômputo geral, dando as primeiras indicações de que o monolugar da equipa britânica (correrá em 2011 com licença desse país) está num patamar superior ao do ano passado.
Adrian Sutil, com o 'velho' Force India de 2010 foi o segundo mais rápido, quedando-se a 0,057s do tempo de Kubica. O alemão foi, também, aquele que mais voltas cumpriu ao traçado - 117 -, trabalhando na obtenção do máximo de informações possíveis sobre os novos pneus Pirelli.
Jenson Button foi o terceiro melhor, com o McLaren 'híbrido', tendo o seu melhor tempo ficado a 0,409s do tempo do Renault, procurando também entender os novos pneus, na medida em que o piloto não havia estado nos testes finais de 2010, em Abu Dhabi, quando se realizou o primeiro contacto com os Pirelli.
Mark Webber foi hoje o piloto de serviço na Red Bull, procurando sobretudo reunir mais dados relativos à aerodinâmica do seu monolugar e do funcionamento dos pneus em séries longas de voltas, nas quais demonstrou grande consistência. O seu tempo ficou a 0,792s do melhor registo de Kubica e pouco à frente do Ferrari de Felipe Massa.
O primeiro dia de testes do brasileiro não começou da melhor forma, ao ver uma fuga de óleo no motor do seu F150 dar origem a um pequeno incêndio logo pela manhã. De regresso para as três horas da sessão da tarde, Massa preocupou-se em reunir dados e avaliar os pneus, cumprindo 80 voltas ao traçado de Cheste, a larga maioria no último ensaio.
Com o monolugar do ano passado, Timo Glock colocou o seu Virgin no sexto posto, tendo feito 114 voltas ao longo do dia. O seu tempo quedou-se a cerca de um segundo do mais veloz, ficando à frente do Williams de Pastor Maldonado, este também a cumprir mais de uma centena de voltas com o monolugar de Grove. Em oitavo ficou o Sauber de Sérgio Perez, logo na frente do Mercedes W02 de Michael Schumacher, este também a procurar perceber melhor o seu monolugar nesta fase.
Atrás de si ficaram os pilotos com menos de 100 voltas cumpridas (com exceção de Massa): Sebastien Buemi, com o seu Toro Rosso, foi o 10º, imediatamente à frente de Narain Karthikeyan, que continua a ser o único piloto a testar pela Hispania, e de Jarno Trulli, com o Lotus. O italiano acabou por ser afetado pelo mesmo problema na direção assistida que já ontem havia atrasado Heikki Kovalainen. A equipa esperava ter os novos componentes para a manhã de hoje, mas em virtude do seu atraso, a Team Lotus optou por fazer simulações aerodinâmicas e voltas de verificação dos sistemas, fazendo 38 voltas sem nunca marcar um tempo (entrava nas boxes antes de passar na meta).
Sr. Rui, estiveste a ver a emissão em directo da Vodafone para a apresentação do F1? :wink:
Kubica ferido com gravidade após acidente em Rali
Robert Kubica teve de ser transportado para o hospital na sequência de um aparatoso acidente que foi vítima no Rali "Ronde di Andora". O polaco foi levado para o Hospital De Santa corona em Génova, de helicóptero, onde se encontra internado com prognóstico reservado, embora segundo o que foi possível apurar, não corra risco de vida. Não houve até ao momento qualquer comunicado oficial que refira a gravidade das suas lesões.
Tudo sucedeu logo na especial de abertura, quando o piloto polaco perdeu o controlo do seu Skoda Fabia S2000 (a sua primeira aparição aos comandos de um S2000), se despistou violentamente contra um muro duma igreja, na localidade de San Lorenzo na cidade de Testico. A saída de estrada deu-se a uma velocidade elevada, e o polaco acabou por ficar preso dentro do seu carro, enquanto o seu navegador, Jacub Gerber, saiu ileso do acidente. De acordo com informações não confirmadas, o polaco tem várias fracturas, incluindo uma perna, um braço e um dos pulsos.
Enquanto as primeiras notícias apontavam para graves lesões no braço e perna esquerdas de Robert Kubica, o AutoSport está em condições de adiantar que as graves lesões são afinal nos membros do lado direito do infortunado piloto polaco.
Ao que parece, Kubica perdeu o controlo do Skoda Fabia S2000, foi de encontro a um rail, que entrou pela zona inferior do habitáculo, ferindo dessa forma o polaco, que estará neste momento a ser operado. Sabemos ainda que um dos melhores especialistas em traumatologia já se dirige (ou eventualmente já está) no Hospital, e será ele que vai tentar salvar o braço direito de Robert Kubica.
Um ano de recuperação para Robert Kubica?
Chegou a temer-se pela possibilidade de Robert Kubica perder a sua mão direita, mas um fabuloso trabalho da equipa médica afastou essa terrível possibilidade. Contudo, a recuperação total do piloto polaco é para já indeterminada, mas pelo que se sabe, nunca demorará menos de um ano. 2011 é que já não conta para o valoroso piloto polaco.
Mesmo antes de começar, o Mundial de 2011 já perdeu um dos seus principais pilotos, depois do polaco ter sido operado durante longas horas, com equipas de médicos distintas para a perna e braço direitos. A reconstrução óssea foi um sucesso, o mesmo sucedendo com as artérias, tecidos e nervos, muito danificados no acidente.
Para quem chegou a ser ponderada a amputação da perna e braço, este é um mal menor, mas agora há que dar tempo ao tempo, pois não existem certezas se a mão recuperará todas as funcionalidades, especialmente se tivermos em conta que estamos a falar de uma modalidade como a F1, com tudo o que isso implica em termos físicos.
Resta agora aguardar pelo completo restabelecimento do homem, do piloto, para que possamos voltar a vê-lo nas pistas, onde já teve prestações que não deixou o mais distraído dos adeptos, indiferente.
Demasiado cedo para saber se Robert Kubica recupera totalmenteIn Autosport
A família, os amigos, e todos os que estão envolvidos de alguma forma com o fenómeno da Fórmula 1 vão ter de esperar mais algum tempo para saber se Robert Kubica conseguirá recuperar totalmente dos ferimentos que sofreu ontem, quando se despistou num rali em Itália.
Dentro do que seria lícito esperar, tudo o que os médicos fizeram ontem a Robert Kubica, teve sucesso, mas continuam a existir detalhes que podem vir a complicar-se. Um dos casos tem a ver com as sucessivas transfusões que foi alvo o piloto polaco, já que logo após o acidente esteve muito tempo a perder sangue, e os médicos temem uma embolia, por isso os próximos dias serão decisivos.
Tendo em conta a complexidade da intervenção cirúrgica que foi alvo, Kubica ainda tem lesões que necessitam intervenção, que não foram feitas porque as preocupações maiores residiam noutras áreas. O polaco ainda tem um corte profundo num tendão do joelho direito e uma fratura dum osso do cotovelo. Esta e a próxima semana serão decisivas para se perceber se Kubica vai conseguir recuperar completamente. Para já, antecipar cenários é prematuro.
Por parte dos homens da Renault, a consternação foi evidente: "A notícia do acidente caiu como uma bomba na equipa, e ficámos muito impressionados com o que ouvimos dos médicos, e da forma como o trataram. Aproveito para agradecer publicamente à equipa médica do Hospital Santa Corona pelo profissionalismo e dedicação. A partir daqui, já estamos ansiosos pela sua recuperação e regresso!", referiu Eric Boullier, 'patrão da Lotus Renault GP.
A Virgin Racing apresentou esta manhã o novo MVR-02, monolugar com que irá correr no Mundial de Fórmula 1 de 2011. O carro testa a partir de quinta-feira, em Jerez de la Frontera, sendo que o seu design contempla um nariz mais baixo que a maioria dos carros até agora apresentados. A exemplo do seu antecessor, foi novamente desenhado através da tecnologia CFD (Computational Fluid Dynamics), e é com ele que a equipa pretende dar um salto em frente, aproximando-se do meio do pelotão. Timo Glock é o líder da equipa, e terá a seu lado, este ano, o 'rookie' Jerome d'Ambrosio.
Robert’s general condition is much better today.
After spending the night under constant observation, he was briefly woken up by the doctors of the Santa Corona Hospital (Pietra Ligure) this morning. The Lotus Renault GP driver was then able to talk to his relatives. He was also able to move his fingers, which is encouraging for the rest of his recovery process.
Professor Mario Igor Rossello, Director for the Regional Centre of Hand Surgery at San Paolo Hospital in Savona, did not notice any swelling or infection on his right forearm, and this is another good sign, although it will be several days before it is known if the operation has been 100% successful.
In order to avoid any physical stress, Robert will be put under gentle medication in order to sleep for the next 24 hours at least. Meanwhile, the doctors will decide how they will treat his elbow and shoulder fractures. Robert may have to undergo surgery once again for this, but not for a few days.
Lotus Renault GP wishes to thank the Hospital of San Paolo (Savona) and the Santa Corona Hospital (Pietra Ligure) for their professional approach and their dedication.
Lotus Renault GP will issue another update on Robert’s condition later this evening.
Reconstituição do acidente do Kubica:
reconstruction crash Robert Kubica rally di Andora 2011 ([url]http://www.youtube.com/watch?v=vWukyGxtl8s#ws[/url])
Robert Kubica com um especialista para cada área do corpo lesionada
Com um longo processo de recuperação pela frente, Robert Kubica começará em breve a sua reabilitação de forma mais profunda, incidindo nesta primeira fase na vertente muscular.
Em declarações à revista italiana Autosprint, Ricardo Ceccarelli, o médico que irá acompanhar Kubica no processo de reabilitação física, adiantou que ao longo dos próximos meses o piloto polaco será seguido de perto por diversos especialistas de áreas distintas, já que as lesões de Kubica não se cingem a um único membro ou região do corpo.
Assim, "cada região do corpo lesionada terá um especialista. Pé, Joelho, cotovelo e mão requerem programas diferentes para a recuperação".
"Os seus membros, nestes últimos 20 dias, perderam imenso músculo e força. Por isso, já estamos a trabalhar nesses pontos. O Robert é um paciente muito determinado que quer trabalhar muitas horas por dia", acrescentou. No entanto, e apesar das perspetivas serem muitos positivas, Ceccarelli adiantou que "com estas fraturas, será preciso um mês para que ele se possa manter em pé".
Só Ferrari chega para a Red Bull
McLaren e Mercedes continuam com problemas e apenas a Ferrari parece capaz de fazer sombra à equipa campeã do mundo
A Red Bull parece sair na posição de favorita para o início do Campeonato do Mundo de F1, mas a Ferrari está a afirmar-se como a única séria opositora à equipa de Mateschitz. Isso mesmo se confirmou nos últimos testes de Barcelona, dos quais faremos uma análise aprofundada na próxima semana, pois esta edição fechou antes do início do último dia de trabalho na Catalunha.
Tal como em Jerez, foram as séries mais longas dos piloto da Red Bull que mostraram o valor do RB7, ao ponto de Mark Webber ter feito uma simulação completa de Grande Prémio no domingo, ao mesmo tempo que Massa fazia o mesmo com o seu Ferrari F150, sendo capaz de rodar em tempos ligeiramente melhores que o brasileiro, para além de conseguir preservar os pneus por mais quatro ou cinco voltas que o seu rival.
Nos dias anteriores tinham sido Vettel e Alonso ao volante, e se ambos tiveram problemas mecânicos inesperados num dos dias, no outro rodaram bastante e fizeram séries muito longas em tempos competitivos.
Quebra cabeças nas afinações
Das restantes equipas com aspirações às vitórias, a McLaren, Mercedes e Renault estão mais atrasadas que a Red Bull e a Ferrari. No caso da equipa inglesa, o MP4/26 tem um comportamento muito nervoso e destrói os pneus de forma bem evidente, mas parte dos problemas está ligados ao sobreaquecimento do fundo plano na zona onde sabem os escapes, pois isso leva a uma deformação do material e, consequentemente, à perda de eficácia aerodinâmica.
Já a Mercedes debate-se com um chassis que subvira em entrada de curva e sobrevira em saída de curva, o que coloca os pilotos em grandes dificuldades. A degradação dos pneus já é bem menor do que em Valência e Jerez, mas o melhor tempo de Rosberg foi feito em condições de qualificação, o mesmo se passando com as melhores marcas de Petrov e Hamilton.
Na Renault a equipa foi surpreendida pelo fraco equilíbrio do R31 nesta pista, depois de Heidfeld ter saído bastante satisfeito de Gerez. O alemão admitiu que havia ainda muito trabalho para fazer antes de pensar em voos mais altos.
Tanto a Sauber como a Toro Rosso mostraram progressos em Barcelona, apesar dos problemas de fiabilidade atrasarem as duas equipas, mas Kobayashi e Alguersuari fizeram séries longas em tempos tão competitivos como os da Mercedes, o que é bastante animador para as suas equipas.
Na Force India ainda existe muito trabalho de desenvolvimento antes de se perceber o potencial do VJM04, enquanto a Virgin já mostrou que tem um chassis bem mais sólido que no ano passado - d'Ambrosio fez uma simulação completa de Grande Prémio sem problemas. Em contrapartida, a Lotus debate-se com problemas constantes mas de pequena monta, que estão a atrasar o programa de desenvolvimento do T128.
MELHORES TEMPOS DOS TESTES
Tempos Barcelona
1º F. Massa (Ferrari F150), 1m22,625s (244)
2º N. Rosberg (Mercedes MGP W02), 1m23,168s (229 voltas);
3º S. Vettel (Red Bull RB7-Renault), 1m23,315s (141 laps);
4º M. Webber (Red Bull RB7-Renault), 1m23,422s (208);
5º V. Petrov (Renault R31), 1m23,463s (174);
6º J. Alguersuari (Toro Rosso STR6-Ferrari), 1m23,519s (155);
7º S. Buemi (Toro Rosso STR6-Ferrari), 1m23,550s (121);
8º N. Heidfeld (Renault R31), 1m24,242s (163);
9º L. Hamilton (McLaren MP4/26-Mercedes), 1m23,858s (200);
10º F. Alonso (Ferrari F150), 1m23,978s (191);
11º R. Barrichello (Williams FW33-Cosworth), 1m24,008s (170);
12º P. Maldonado (Williams FW33-Cosworth), 1m24,057s (181);
13º A. Sutil (Force India VJM04-Mercedes), 1m24,177s (166);
14º K. Kobayashi (Sauber C30-Ferrari), 1m24,243s (203);
15º S. Perez (Sauber C30-Ferrari), 1m24,515s (176);
16º J. Button (McLaren MP4/26-Mercedes), 1m24,923s(131);
17º P. di Resta (Force India VJM04-Mercedes), 1m25,194s (106);
18º J. Trulli (Lotus T128-Cosworth), 1m25,454s (66);
19º H. Kovalainen (Lotus T128-Renault), 1m26,421s (112);
20º T. Glock (Virgin MVR02-Cosworth), 1m26,598s (97);
21º J. d'Ambrosio (Virgin MVR02-Cosworth), 1m26,601s (166);
22º V. Liuzzi (HRT F110-Cosworth), 1m27,044s (70);
23º M. Schumacher (Mercedes MGP W02), 1m27,079s (204);
24º G. Mondini (HRT F110), 1m28,178s (39);
25º D. Ricciardo (Toro Rosso STR6-Ferrari), 1m28,329s (42);
26º N. Karthikeyan (HRT F110-Cosworth), 1m28,393s (148); e
27º R. Teixeira (Lotus T128-Renault), 1m31,584s (26).
Tempos de Jerez
1º R. Barrichello (Williams FW33-Cosworth), 1m19,832s (196 voltas)
2º M. Schumacher (Mercedes MGP W02), 1m20,352s (226)
3º N. Heidfeld (Renault R31), 1m20,361s (86)
4º F. Massa (Ferrari F150), 1m20,413s (217)
5º F. Alonso (Ferrari F150), 1m20,493s (246)
6º K. Kobayashi (Sauber C30-Ferrari), 1m20,601s (170)
7º J. Button (McLaren MP4/26-Mercedes), 1m21,009s (139)
8º L. Hamilton (McLaren MP4/26-Mercedes), 1m21,099s (94)
9º S. Buemi (Toro Rosso STR6-Ferrari(, 1m21,213s (182)
10º J. Alguersuari (Toro Rosso STR6-Ferrari), 1m21,214s (134)
11º B. Senna (Renault R31), 1m21,400s (68)
12º S. Perez (Sauber C30-Ferrari), 1m21,483s (150)
13º M. Webber (Red Bull RB7-Renault), 1m21,522s (207)
14º S. Vettel (Red Bull RB7-Renault), 1m21,574s (188)
15º H. Kovalainen (Lotus T128-Renault), 1m21,632s (104)
16º D. Ricciardo (Toro Rosso STR6-Ferrari), 1m21,755s (31),
17º A. Sutil (Force India VJM04-Mercedes), 1m21,780s (101)
18º N. Rosberg (Mercedes MGP W02), 1m22m103s (114)
19º T. Glock (Virgin MVR02-Cosworth), 1m22,208s (99)
20º V. Petrov (Renault R31), 1m22,493s (122)
21º P. Maldonado (Williams FW33-Cosworth), 1m22,591s (51)
22º P. di Resta (Force India VJM04-Mercedes), 1m22,945s (163)
23º J. d'Ambrosio (Virgin MVR02-Cosworth), 1m22,985s (117)
24º J. Trulli (Lotus T128-Renault), 1m23,216s (94)
Tempos de Valência
1º R. Kubica (Renault R31), 1m13m144s (199 voltas)
2º A. Sutil (Force India VJM03-Mercedes), 1m13,201s (117)
3º F. Alonso (Ferrari F150), 1m13,307s (205)
4º J. Button (McLaren MP4/25-Mercedes), 1m13,553s (105)
5º S. Vettel (Red Bull RB7-Renault), 1m13,614s (136)
6º N. Hulkenberg (Force India VJM03-Mercedes), 1m13,938s (71)
7º F. Massa (Ferrari F150), 1m14,017s (80)
8º T. Glock (Virgin VR01-Cosworth), 1m14,207s (148)
9º G. Paffett (McLaren MP4/25-Mercedes), 1m14,292s (91)
10º P. Maldonado (Williams FW33-Cosworth), 1m14,299s (130)
11º L. Hamilton (McLaren MP4/25-Mercedes), 1m14,353s /83)
12º N. Karthikeyan (HRT F100-Cosworth), 1m14,412s (188)
13º S. Perez (Sauber C30.-Ferrari), 1m14,458s (146)
14º M. Schumacher (Mercedes MGP W02) 1m14,537s (125)
15º N. Rosberg (Mercedes MGP W02), 1m14,645s (78)
16º S. Buemi (Toro Rosso STR6-Ferrari), 1m14,801s (119)
17º K. Kobayashi (Sauber C30-Ferrari), 1m15,621s (68)
18º J. Trulli (Lotus T128-Renault), 1m15,679s (74)
19º H. Kovalainen (Lotus T128-Renault), 1m16,810s (54)
20º J. D'Ambrosio (Virgin VR01-Cosworth), 1m16,003s (71)
21º R. Barrichello (Williams FW33-Cosworth), 1m16,023s (128)
22º J. Alguersuari (Toro Rosso STR6-Ferrari), 1m16,474s (84)
23º V. Petrov (Renault R31), 1m16,351s (28)
24º R. Teixeira (Lotus T128-Renault), sem tempo (18)
Red Bull anuncia acordo de patrocínio com a Infiniti
A Infiniti, marca de luxo da Nissan, que por sua vez é parceira da Renault na aliança global para o mercado automóvel, foi anunciada como patrocinadora da equipa Red Bull Racing para 2011, embora e ao contrário do que se chegou a noticiar, não vá tomar batizar os motores da equipa.
O acordo, que terá a duração de dois anos, visa assim dar maior exposição mediática à marca, que se pretende implementar de forma mais consistente no mercado automóvel.
Desta forma, os motores continuarão a ser Renault, com os logos da marca a persistirem no monolugar, mas agora também os símbolos da Infiniti estarão no RB7, sobretudo na asa traseira e no nariz do carro, num acordo que deixa as duas partes bastante satisfeitas.
"A Red Bull Racing sempre teve uma abordagem diferente, por isso quando os responsáveis da Infiniti nos mostraram os seus planos inovadores, ficámos bastante recetivos a trabalhar com eles. Saindo do ano em que conquistámos os títulos de pilotos e construtores, sentimo-nos ainda mais entusiasmados para começar a temporada de 2011 com um novo parceiro empenhado como a Infiniti", referiu o diretor da RBR, Christian Horner.
Também Andy Palmer, vice-presidente da Infiniti, se demonstrou satisfeito com esta nova parceria: "A médio prazo, a Infiniti vai simultaneamente expandir a sua presença global e aumentar a sua gama de modelos. Dadas estas duas ambições, é claro que a F1 se apresenta como uma plataforma global de comunicação sem rival".
Patrão da F1 duvida que a asa ajustável contribua para o espetáculo
Bernie Ecclestone: "As melhores corridas de F1 são quase sempre à chuva! Porque não fazer chover durante 20 minutos numa corrida?"
Tem havido muitas novidades relativamente a Bernie Ecclestone nos últimos tempos, seja a crise do Bahrein ou as dolorosas revelações escritas por Tom Bower na sua biografia não autorizada. Contudo, o patrão da F1 continua inabalável e as ideias fervilham naquela cabeça. Desta feita, voltou a emitir nova opinião, onde para além de duvidar da contribuição da nova asa traseira ajustável dos F1 para a melhoria do espetáculo, sugere molhar as pistas artificialmente:
"Penso que vai ser muito complicado os Comissários Desportivos controlarem bem o sistema de ultrapassagens via asa ajustável, porque a janela de utilização (600 metros) é muito pequena. A hipótese de haver protestos é enorme, e para além disso o sistema parece-me perigoso. E se as asas não baixarem para a curva? Facilmente há acidentes! Acho que devemos olhar para isso tudo com calma. Penso mesmo que há outras coisas que podiam ser feitas, como por exemplo molhar as pistas artificialmente. Como as coisas estão agora, ultrapassar em seco é que impossível porque há uma linha de trajetória boa, com muita borracha acumulada. Com chuva não é assim. As melhores corridas de F1 são quase sempre à chuva. Seria um sistema fácil de introduzir em algumas pistas. Porque não fazer chover durante 20 minutos numa corrida?", referiu Ecclestone ao site oficial da F1.
Mark Webber e Jenson Button lideraram primeiras sessões de treinos livres
Terminou a espera: os monolugares de Fórmula 1 j rodaram esta madrugada no circuito de Melbourne, na Austrália, com Mark Webber (Red Bull) e Jenson Button (McLaren) a serem os mais rápidos das duas primeiras sessões de treinos livres, respetivamente.
A primeira sessão iniciou-se com o traçado bastante escorregadio, temperaturas baixas e muito vento, complicando a tarefa dos pilotos logo no primeiro dia. E bastaram, aliás, pouco mais de dois minutos para que as bandeiras amarelas fossem mostradas: na sua primeira volta, Karun Chandhok despistou-se com o Lotus T128 à saída da curva 3, quando ao sair da curva o monolugar guinou repentinamente para a direita rumo ao muro, o que causou danos na frente e nas suspensões do novo carro.
Com o passar do tempo, os pilotos foram conquistando tempo de pista, cabendo a Mark Webber e a Sebastian Vettel, ambos da Red Bull, as maiores fatias de tempo no topo da tabela de tempos, indiciando assim a competitividade do RB7. No entanto, convém notar que as duas primeiras sessões de treinos livres acabam por não ser muito importantes em termos de tempos, já que as equipas optam sempre por programas diferentes, ainda para mais esta temporada com tantas novidades técnicas para ensaiar e novos pneus para entender.
Assim, foi em primeiro e segundo que os dois pilotos da Red Bull chegaram ao final do primeiro treino, com o australiano a rodar em 1.26,831s na melhor das suas voltas. O atual campeão do mundo, Vettel, ficou a 0,327s.
Fernando Alonso colocou o seu Ferrari no terceiro posto, mas ficando a 0,918s do tempo de Webber e cerca de meio segundo na frente de Nico Rosberg, que foi o melhor dos representantes da Mercedes. Rubens Barrichello deu boas indicações com o seu Williams ao efetuar o quinto melhor tempo, ficando na frente dos dois McLaren-Mercedes, com Jenson Button a bater Lewis Hamilton.
O top 10 ficou completo com os tempos de Michael Schumacher (Mercedes), Kamui Kobayashi (Sauber) e Vitaly Petrov (Renault).
Quanto às equipas que fazem este ano a sua segunda temporada na F1, o cenário não mudou muito neste primeiro treino: todas elas ficaram na cauda do pelotão, sendo que o melhor foi o Lotus de Heikki Kovalainen, ao passo que a Virgin ficou a mais de oito segundos e os monolugares da HRT continuaram sem fazer a sua estreia em pista num dado preocupante.
McLaren mostra progressos
Na segunda sessão, os McLaren (amplamente revistos para este início de temporada) deram bons indicadores da sua competitividade e registaram os dois melhores tempos, sendo os únicos a entrarem no segundo '25. Jenson Button rodou em 1.25,854s, conseguindo o melhor registo da sessão, 0,132s na frente de Hamilton.
O equilíbrio foi, aliás, nota dominante na frente: pouco atrás, Fernando Alonso repetiu o terceiro tempo, a meros 0,147s da frente ao passo que Sebastian Vettel foi o quarto, a 0,160s. Mark Webber foi o quinto, mas já a 0,429s, ficando na frente do Mercedes de Michael Schumacher e do Ferrari de Felipe Massa.
Sergio Perez foi o oitavo com o Sauber, batendo Rubens Barrichello (Williams)e Nico Rosberg (Mercedes).
Novamente, Lotus, Virgin e HRT ficaram na cauda do pelotão, sendo que formação de Tony Fernandes voltou a ser a melhor, com Heikki Kovalainen a ficar a menos de cinco segundos da frente. Os dois Virgin ficaram colocados a mais de seis segundos do melhor tempo enquanto os carros da HRT voltaram a enfrentar problemas: Vitantonio Liuzzi apenas conseguiu efetuar uma volta com o novo F111, quando faltavam dois minutos para o final da sessão.
Nota, ainda, para os ensaios com a nova asa traseira móvel que tiveram lugar na última meia hora da sessão, estragados com a aparição da chuva a dez minutos do fim.
Treinos Livres 1
1. Webber Red Bull-Renault 1.26,831s 20voltas
2. Vettel Red Bull-Renault + 0,327 19
3. Alonso Ferrari + 0,918 20
4. Rosberg Mercedes + 1,321 16
5. Barrichello Williams-Cosworth + 1,599 24
6. Button McLaren-Mercedes + 1,609 29
7. Hamilton McLaren-Mercedes + 1,652 26
8. Schumacher Mercedes + 1,859 14
9. Kobayashi Sauber-Ferrari + 1,894 13
10. Petrov Renault + 1,930 15
11. Massa Ferrari + 2,011 20
12. Heidfeld Renault + 2,097 14
13. Sutil Force India-Mercedes + 2,483 19
14. Buemi Toro Rosso-Ferrari + 2,497 21
15. Maldonado Williams-Cosworth + 2,572 24
16. Ricciardo Toro Rosso-Ferrari + 2,637 23
17. Perez Sauber-Ferrari + 2,812 18
18. Hulkenberg Force India-Mercedes + 4,171 20
19. Kovalainen Lotus-Renault + 5,597 13
20. d'Ambrosio Virgin-Cosworth + 8,451 17
21. Glock Virgin-Cosworth + 8,458 15
22. Chandhok Lotus-Renault Sem tempo
Treinos Livres 2
1. Button McLaren-Mercedes 1.25,854s 32 Voltas
2. Hamilton McLaren-Mercedes + 0,132 31
3. Alonso Ferrari + 0,147 28
4. Vettel Red Bull-Renault + 0,160 35
5. Webber Red Bull-Renault + 0,429 33
6. Schumacher Mercedes + 0,736 31
7. Massa Ferrari + 0,935 34
8. Perez Sauber-Ferrari + 1,247 39
9. Barrichello Williams-Cosworth + 1,426 34
10. Rosberg Mercedes + 1,594 23
11. Alguersuari Toro Rosso-Ferrari + 1,671 31
12. Petrov Renault + 1,674 29
13. Heidfeld Renault + 1,682 22
14. Buemi Toro Rosso-Ferrari + 1,843 30
15. Kobayashi Sauber-Ferrari + 2,241 35
16. di Resta Force India-Mercedes + 2,522 33
17. Sutil Force India-Mercedes + 2,729 31
18. Maldonado Williams-Cosworth + 3,532 29
19. Kovalainen Lotus-Renault + 4,975 22
20. Trulli Lotus-Renault + 5,058 23
21. D'Ambrosio Virgin-Cosworth + 6,252 36
22. Glock Virgin-Cosworth + 6,281 30
23. Liuzzi HRT-Cosworth Sem tempo 1
Sebastian Vettel inicia temporada a vencer
Sebastian Vettel começou a temporada de 2011 tal como havia terminado a de 2010 - a vencer. O piloto alemão, que já havia estado imparável na qualificação de ontem, confirmou o seu favoritismo e obteve um triunfo fácil numa prova que se revelou bastante interessante com todas as novidades técnicas e regulamentares. Vettel terminou a prova com 22 segundos de avanço sobre Hamilton, revelando assim a superioridade da Red Bull e do piloto alemão na pista australiana, tendo optado por uma estratégia de duas mudanças de pneu, tal como os outros dois pilotos que o acompanharam no pódio.
Lewis Hamilton terminou a prova no segundo lugar, aos comandos do seu McLaren danificado ao nível do fundo plano, enquanto Vitaly Petrov foi uma das figuras da corridas, ao terminar a prova em terceiro, naquele que foi o seu primeiro pódio e, simultaneamente, o primeiro de um piloto russo na Fórmula 1.
O domínio de Vettel começou logo na partida (mesmo sem os Red Bull terem o sistema KERS instalado), tendo logo começado a ampliar a vantagem sobre os pilotos que o seguiam, nesta primeira fase Hamilton e Mark Webber. Daí em diante, Vettel controlou a prova sem problemas, ao passo que atrás as lutas sucediam-se após alguns incidentes entre os outros pilotos.
Fernando Alonso caíra para o nono posto após uma má abordagem à primeira curva, tendo conseguido recuperar até ao quarto posto final, logo na frente de Mark Webber, que nem parecia ter o mesmo carro que o líder da corrida. Jenson Button ficou o sexto posto, após ter sido penalizado por cortar a chicane numa tentativa de ultrapassagem a Felipe Massa, que foi nono, acabando por perder três posições com uma paragem nas boxes tardia.
Nota, ainda, para a boa prestação dos dois pilotos da Sauber, com o estreante Sérgio Pérez a conseguir um excelente sétimo posto (tendo feito apenas uma paragem nas boxes) logo à frente de Kamui Kobayashi. A encerrar o topo 10 ficou o Toro Rosso de Sebastien Buemi.
Na Mercedes, a prova foi para esquecer, pois os seus dois pilotos foram forçados a abandonar: Nico Rosberg por danos no radiador do seu carro e Michael Schumacher devido a um furo lento.
Classificação
1. Vettel Red Bull-Renault 1h29m30,259
2. Hamilton McLaren-Mercedes + 22,297
3. Petrov Renault + 30,560
4. Alonso Ferrari + 31,772
5. Webber Red Bull-Renault + 38,171
6. Button McLaren-Mercedes + 54,300
7. Perez Sauber-Ferrari + 1.05,.800
8. Kobayashi Sauber-Ferrari + 1.16,.800
9. Massa Ferrari + 1.25,.100
10. Buemi Toro Rosso-Ferrari + 1 volta
11. Sutil Force India-Mercedes + 1 volta
12. Di Resta Force India-Mercedes + 1 volta
13. Alguersuari Toro Rosso-Ferrari + 1 volta
14. Heidfeld Renault + 1 volta
15. Trulli Lotus-Renault + 2 voltas
16. D'Ambrosio Virgin-Cosworth + 3 voltas
Volta mais rápida: Felipe Massa, 1m28.947
Abandonos:
Glock Virgin-Cosworth 50ª volta
Barrichello Williams-Cosworth 49ª volta
Rosberg Mercedes 22ª volta
Kovalainen Lotus-Renault 19ª volta
Schumacher Mercedes 19ª volta
Maldonado Williams-Cosworth 10ª volta
Liuzzi HRT-Cosworth 1ª volta
Karthikeyan HRT-Cosworth 1ª volta
Campeonatos:
Pilotos
1. Vettel 25
2. Hamilton 18
3. Petrov 15
4. Alonso 12
5. Webber 10
6. Button 8
7. Perez 6
8. Kobayashi 4
9. Massa 2
10. Buemi 1
Construtores
1. Red Bull-Renault 35
2. McLaren-Mercedes 26
3. Renault 15
4. Ferrari 14
5. Sauber-Ferrari 10
6. Toro Rosso-Ferrari 1
"Apesar do calor consegui manter a cabeça fria" foi desta forma que Sebastian Vettel resumiu à sua equipa o que lhe ia na alma no final do GP da Malásia, prova que venceu, novamente com algum à vontade, ainda que a diferença final para Jenson Button (McLaren) segundo classificado se tenha quedado pelos 3.2 segundos, já que o piloto alemão, mesmo sem a ajuda do KERS, teve sempre a corrida perfeitamente controlada, e sabia que Button, atrás de si, não 'tinha' pneus para fazer muito mais.
Jenson Button foi segundo, realizando uma corrida como ele gosta. Poupando pneus, foi vendo os seus adversários serem bastante mais irregulares, mantendo-se na perseguição do líder até ao final da corrida, mesmo com a sua boxe a avisá-lo que iria prolongar a vida expectável dos seus pneus.
Nick Heidfeld reagiu, Ferrari desiludiu
Nick Heidfeld deu à Renault o seu segundo pódio em outras tantas corridas, com o piloto alemão a conseguir suster atrás de si Mark Webber. Os Ferrari foram apenas quinto e sexto classificado, com Felipe Massa na frente de Fernando Alonso. Foi notória a falta de ritmo dos monolugares italianos face aos seus principais adversários, e quando a isso se junta problemas nas boxes (Massa) e toque em adversário que resultou numa asa dianteira partida (Alonso a Hamilton), pouco mais há a fazer.
Quando Heidfeld perdeu o segundo lugar após a primeira passagem pelas boxes, e deixou o caminho aberto aos McLaren na perseguição a Vettel, a margem do líder caiu para quatro segundos, e os problemas do alemão tornaram-se ainda maiores quando a sua equipa p informou que passou a não ter KERS. Curiosamente, nesta fase, Vettel conseguiu aumentar a sua margem para o segundo classificado e colocou-a nos oito segundos.
Quem emergiu na segunda fase da corrida foi Jenson Button, e depois de Fernando Alonso e Lewis Hamilton terem andado pelo Segundo lugar, após mais uma passagem pelas boxes foi o Campeão do Mundo de 2009 que se apoderou da posição que não mais largou até final, apesar de nunca ter, verdadeiramente tido condições para pressionar o líder.
Hamilton começou a ter problemas com os pneus do seu McLaren, Alonso aproximou-se, mas ...demais já que tocou com a asa traseira do seu 150º no pneu traseiro direito do McLaren de Hamilton, com o espanhol a ter de rumar às boxes para colocar nova asa dianteira. Hamilton foi apanhado por Heidfeld, que o passou facilmente. Hamilton teve uma ligeira saída de pista e foi passado por Webber que depressa se colocou na traseira do Renault de Heidfeld, pressionando-o até final, sem sucesso. Vettel manteve Button a uma distância controlável e venceu a corrida.
Petrov voltou a fazer das suas, naquela que foi a mais impressionante imagem deste Grande Prémio, pois ao sair mal duma curva, o russo foi à relva e ao tentar reentrar em pista, entrou num buraco e com a velocidade que levava levantou voo um bo metro acima do chão, batendo violentamente no chão da pista, ficando o russo ocm o volante na mão e sem hipóteses de continuar.
Kobayashi foi oitavo com uma estratégia de apenas duas paragens, provando que os sauber são muito gentis com os pneus, o que lhes pode dar bons frutos este ano. Michael Schumacher foi nono, muito longe dos lugares da frente, na frente de Paul di Resta (force India), que pontua pela segunda vez consecutiva, apenas no seu segundo Grande Prémio. Nico Rosberg esteve bastante apagado e terminou em 12º. Os dois Williams abandonaram, o mesmo sucedendo com Sergio Perez (Sauber) que foi surpreendido por detritos na pista.
Classificação
1. Vettel Red Bull-Renault 1h37:39.832
2. Button McLaren-Mercedes + 3.261
3. Heidfeld Renault + 25.075
4. Webber Red Bull-Renault + 26.384
5. Massa Ferrari + 36.958
6. Alonso Ferrari + 37.248
7. Hamilton McLaren-Mercedes + 49.957
8. Kobayashi Sauber-Ferrari + 1:07.239
9. Schumacher Mercedes + 1:24.896
10. Di Resta Force India-Mercedes + 1:31.563
11. Sutil Force India-Mercedes + 1:45.000
12. Rosberg Mercedes + 1 Volta
13. Buemi Toro Rosso-Ferrari + 1 Volta
14. Alguersuari Toro Rosso-Ferrari + 1 Volta
15. Kovalainen Lotus-Renault + 1 Volta
16. Glock Virgin-Cosworth + 2 Voltas
17. Petrov Renault + 4 Voltas
volta mais rápida: Webber, 1:40.571
Abandonos
Liuzzi HRT-Cosworth 47ª volta
D'Ambrosio Virgin-Cosworth 43ª volta
Trulli Lotus-Renault 32ª volta
Perez Sauber-Ferrari 24ª volta
Barrichello Williams-Cosworth 23ª volta
Karthikeyan HRT-Cosworth 15ª volta
Maldonado Williams-Cosworth 9ª volta
Campeonatos
Pilotos
1. Vettel 50
2. Button 26
3. Hamilton 24
4. Webber 22
5. Alonso 20
6. Petrov 15
7. Heidfeld 15
8. Massa 12
9. Kobayashi 8
10. Perez 6
11. Schumacher 2
12. Buemi 1
13. Di Resta 1
Construtores
1. Red Bull-Renault 72
2. McLaren-Mercedes 50
3. Ferrari 32
4. Renault 30
5. Sauber-Ferrari 14
6. Mercedes 2
7. Toro Rosso-Ferrari 1
8. Force India-Mercedes 1
A Ferrari esteve longe da Red Bull em Melbourne e Sepang também não chegou para a McLaren na primeira corrida do ano. O quarto lugar de Alonso em Melbourne e o quinto posto de Felipe Massa em Sepang são maus resultados para a Scuderia, que vai ter enorme dificuldade para recuperar da sua clara desvantagem.
Num ano que deveria ser de vingança pela cruel derrota sofrida no final de 2010, a Ferrari já sabe que vai ter muito que fazer para colocar os seus pilotos no pódio e tentar chegar às vitórias. Com a Red Bull em alta e a McLaren a recuperar de forma sensacional duma péssima pré temporada, a Scuderia arrisca-se mesmo a ter de lutar com a Renault, se a equipa de Enstone confirmar nas próximas corridas o excelente andamento demonstrado por Petrov em Melbourne e Heidfeld na Malásia. Uma perspetiva deprimente para os responsáveis de Maranello, que esperavam lutar pelo título.
Sem ideias originais
O que fica patente nestas duas primeiras vezes em que todas as equipas mostraram o jogo, depois de terem escondido as suas melhores armas nos testes, foi a falta de originalidade do 150º Italia e a enorme preocupação dos principais responsáveis técnicos da Scuderia em perceberem como funcionavam os Red Bull e os McLaren. Nicolas Tombazis, o líder aerodinâmico da Ferrari, tentou ver com os seus olhos toda a traseira dos RB7 e dos MP4/26, enquanto mecânicos da Ferrari, sem uniforme, foram vistos a tirar fotografias dos carros mais competitivos do plantel.
Segundo fontes italianas, boa parte das evoluções apresentadas nos testes de Barcelona foram a reação da Ferrari ao que já tinham visto no Red Bull RB7 e no Renault R31 quando apresentados em Valência. Se isso for verdade e se a Ferrari estiver apenas a copiar as melhores soluções que vê nos outros, então a situação é ainda mais complicada do que pareceu em Melbourne e Sepang, e por isso, dificilmente os carros vermelhos vão lutar pelas primeiras posições.
Para Gary Anderson, nosso colaborador para a parte técnica da F1, "a falta de sofisticação do projeto é notória, tanto no tratamento da asa anterior - fundamental para se conseguir o melhor fluxo de ar para o resto do carro - como na secção traseira. Espero que a Ferrari tenha um grande pacote aerodinâmico para apresentar no GP da Turquia, porque se não evoluir rapidamente vai ficar cada vez mais longe da Red Bull e da McLaren."
Pneus foram problema
Segundo nos explicou Felipe Massa, "nunca conseguimos que os Pirelli funcionassem como tinham funcionado nos testes de Barcelona e isso fez-nos perder muita aderência. Temos de perceber o que está a acontecer para remediarmos a situação o mais rapidamente possível, porque se conseguimos tirar o melhor partido dos pneus nos testes também poderemos fazer o mesmo nos Grandes Prémios."
Se não tivemos, naturalmente, acesso aos dados da telemetria da Ferrari, em Melbourne, de forma inesperada, outra das equipas que passou pelos mesmos problemas de pneus convidou-nos a ver parte dos seus dados relativo ao funcionamento dos Pirelli. Estes atingem a sua temperatura ideal de funcionamento entre os 80º e os 85º Célsius, mas nos dados que nos mostraram, a equipa em questão só os conseguia fazer chegar a 65º, o que, segundo as simulações da Pirelli, implicava uma perda de 1,5s por volta.
Pelo que nos foi dito, a Ferrari também ficava a 12/15º Celsius das temperaturas ideais, o que implicava a perda de um segundo por volta. Por isso é nesta área que os italianos podem trabalhar de imediato, endurecendo as suspensões e aumentando o camber, mas também alterando a forma de preparação dos pneus antes da saída para a pista.
Esta será a forma mais rápida de minimizar as diferenças para a Red Bull e a McLaren. Já o melhoramento do projeto do 150º Italia será muito mais complicado, mas é da rapidez deste processo que vai depender o sucesso da Scuderia este ano.
Estratégia inflexível
A juntar a isto há outro problema na Ferrari que parece tardar em ser resolvido. Enquanto a maioria das equipas adaptaram as suas estratégias às circunstâncias, a Ferrari continua a seguir o seu plano à risca, mostrando incapacidade para reagir aos acontecimentos e essa falta de flexibilidade custoa caro aos italianos.
Simulações não enganaram
A Ferrari chegou a Melbourne convencida que iria ser entre 0,5s e 0,7s por volta mais lenta que em 2010 na pista australiana, mas atendendo ás mudanças registadas desde o final do ano passado - proibição do duplo perfil extrator e mudança da Bridgestone para a Pirelli - atravessou meio mundo, certa de que isso será suficiente para lutar pelas primeiras posições na primeira corrida do ano.
Mas o que é certo é que graças a dois novos elementos - utilização da asa móvel traseira em toda a pista durante os treinos e o regresso do KERS - era possível ser tão ou mais rápido que em 2010, o que significa que se a simulação feita em Maranello estava certa, já a capacidade técnica da equipa para tirar o melhor partido dos regulamentos deixa muito a desejar. Também por isso o ambiente entre os italianos é deprimente.
Comparação muito negativa
A melhor forma de se perceber qual o verdadeiro andamento de cada carro consiste em comparar os melhores tempos obtidos ao longo de todo o fim de semana dum Grande Prémio, considerando essa marca como o potencial competitivo de cada monolugar. Por exemplo, na comparação dos melhores tempos obtidos em Melbourne este ano com os conseguidos em 2010, a Ferrari fica mesmo mal na fotografia, só à frente da Williams, Force India, que viram os seus pilotos mais rápidos errarem na qualificação, e da HRT, que fez em Melbourne o shakedown do novo F111. Já a Red Bull e a McLaren estiveram entre as quatro equipas que progrediram do ano passado para 2011, o que ajuda a perceber a vantagem que tiveram para a Scuderia:
Mais rápidos
Red Bull -0,390s;
Sauber -0,342s;
Toro Rosso -0,244s;
McLaren -0,224s;
Mais lentos
Renault +0,125s;
Virgin +0,266s;
Lotus +0,457s;
Mercedes +0,631s;
Ferrai +0,863s;
Williams +1,185s;
Force India +1,199s; e
HRT +2,452s.
Por tudo isto, dá para perceber claramente que a Ferrari este ano vai ter de penar muito para se chegar aos lugares da frente, e por isso ninguém estranhe que nas próximas corridas a correlação de forças se mantenha exatamente como foi visto na Malásia. O que pode mudar são as nuances de cada Grande Prémio, como por exemplo a meteorologia, mas para o GP da china, esperam-se muitas nuvens durante o fim de semana, mas nada de chuva.
São sempre positivas as notícias que nos chegam de Pietre Ligure, onde Robert Kubica continua a recuperar do violento acidente sofrido a seis de fevereiro. Dentro de uma semana o polaco espera poder caminhar, pois a fratura na perna direita está quase consolidada, concentrando-se na recuperação do pulso e cotovelo direito. O regresso a casa está previsto para o final deste mês, mas ainda não há uma previsão segura para o seu regresso às pistas.
Eu tenho uma explicação mais simples para o fracasso da Ferrari.
Sempre que a gestão da equipa está em mãos italianas, é garantido o barrete...
Quando a gestão está entregue a um cromo não italiano, as coisas até funcionam.
Stefano Domenicale (director de equipa) e Aldo Costa (director técnico), suspeito que já devem ter a cabeça a prémio...
Para não arrefecer o interesse, O Mundial de Fórmula 1 prossegue este fim de semana em Xangai, circuito que tem a mais longa reta do Mundial de F1, o que por uma lado vai servir para comprovar se as novas regras sempre aumentam o número de ultrapassagens.
Por outro lado, este vai ser o traçado menos favorável aos Red Bull RB7 pelo que será interessante ver até que ponto os McLaren se podem aproximar dos monolugares de Sébastian Vettel e Mark Webber.
Luta a quatro
Se a questão do espetáculo vai estar na mente de todos, sobretudo de quem tem por missão promover a F1, para os adeptos vai ser mais importante saber se a Red Bull se mantém como a equipa mais rápida ou se a impressionante progressão da McLaren vai fazer com que o domínio de Vettel nas qualificações acabe já em Xangai.
Sem muitas curvas de alta velocidade, sendo mais uma combinação de curvas de média e baixa velocidade com retas mais ou menos longas, Xangai não será tão favorável aos RB7 como outros circuitos, mas historicamente os chassis projetados por Adrian Newey dão-se bem neste circuito. Vettel fez em 2009 a primeira demonstração do seu enorme talento ao ser o mais rápido nas três sessões de qualificação, quando só podia fazer uma volta lançada por sessão, contra duas dos seus rivais, devido a um problema de fiabilidade no seu chassis.
Por seu turno, a McLaren está a otimizar o pacote aerodinâmico levado 'às escuras' para Melbourne e já terá o fundo plano e perfil extrator em fibra de carbono, depois de ter utilizado esses elementos em titânio nas duas primeiras corridas da temporada. Por isso, esperamos uma boa luta a quatro na qualificação e na corrida, mesmo se Vettel e Hamilton têm de ser considerado os principais favoritos à vitória no domingo.
Mercedes aposta forte
Infeliz em Melbourne e atrasada por problemas com o DRS na qualificação da Malásia, a Mercedes já deu boas indicações de poder entrar na luta com a Ferrari e a Renault pelo quinto lugar. Com Schumacher bem mais competitivo do que há doze meses, a marca alemã tem agora dois pilotos capazes de marcar muitos pontos e quer começar a recuperar a desvantagem para as suas rivais.
A Ferrari, que esteve à deriva em Sepang e já admite ter de rever seriamente o projeto do 150º Italia, terá uma missão complicada na China, até porque com Heidfeld em forma a Renault ficou bastante mais forte e quer repetir a presença no pódio.
Eu tenho uma explicação mais simples para o fracasso da Ferrari.
Sempre que a gestão da equipa está em mãos italianas, é garantido o barrete...
Quando a gestão está entregue a um cromo não italiano, as coisas até funcionam.
Stefano Domenicale (director de equipa) e Aldo Costa (director técnico), suspeito que já devem ter a cabeça a prémio...
Stefano Domenicali, Aldo Costa e Pat Fry de 'emergência' em Itália
Apesar dos Grandes Prémios da Malásia e da China estarem separados apenas por alguns dias, os três principais responsáveis da Ferrari, o 'patrão' Stefano Domenicali, o diretor técnico Aldo Costa e Pat Fry, voaram para a Itália para uma reunião de emergência na tentativa de resolver alguns dos problemas relativos à performance do Ferrari F150º.
O problema manifesta-se essencialmente na qualificação, pois a prestação dos homens da Ferrari em corrida não é tão má, mas um segundo, é a distância que os separa na qualificação dos Red Bull. As duas áreas primordiais de preocupação em Maranello são a asa dianteira e o difusor, se bem que há quem pense que o problema é bastante mais profundo, embora isso só seja possível provar com o passar das corridas.
A resposta à questão "Quem pode bater os Red Bull?" foi dada hoje no Grande Prémio da China com grande classe por parte de Lewis Hamilton, que bateu no 'braço' Sebastian Vettel, passando-o a de forma espetacular poucas voltas do final duma corrida onde só se ficaram a conhecer as posições finais com a amostragem da bandeira de xadrez, tantas foram as 'lutas' a durar até ao fim.
Sebastian Vettel liderou até perto do final, mas desta feita, ao apostar em três paragens nas boxes ao invés das duas, feitas pelos homens da Red Bull, a McLaren foi mais forte e após algumas tentativas, Lewis Hamilton surpreendeu o jovem alemão, mostrando que com carros de performance semelhante vamos ter muita animação até ao final do campeonato entre estes dois pilotos.
Se a Red Bull foi batida na luta pela vitória já a corrida de Mark Webber foi à "campeão", já que após partir dos últimos lugares da grelha (partiu de 18º), o piloto australiano realizou uma corrida fenomenal e bateu Jenson Button perto da meta, assegurando o derradeiro lugar do pódio, na frente do piloto da McLaren.
Quinto posto para Nico Rosberg (Mercedes), que não conseguiu suster os seus mais fortes adversários, batendo no entanto os Ferrari, com Felipe Massa a ficar colocado na sexta posição, na frente de Fernando Alonso. A fechar o top 10 ficaram classificados Michael Schumacher (Mercedes) Vitaly Petrov (Renault) e Kobayashi (Sauber).
Vettel a perder gás
Desta feita Vettel não teve uma corrida como tanto gosta, pois não aproveitou o facto de sair da pole -position para se destacar, sendo batido pelos McLaren após a partida, com Nico Rosberg a pressioná-lo fortemente nas voltas iniciais. Os homens da frente foram-se destacando, com o alemão da Mercedes a suster os dois Ferrari atrás de si.
A confusão de Button que se enganou na sua boxe, entrando na da red Bull foi só mais um dos momentos animados duma corrida, que chegou a ser liderada por Rosberg bem na frente de Vettel, Button, Massa e Hamilton. Com as diferentes estratégias, parecia que Vettel teria feito a melhor opção, ao parar apenas duas vezes, pois na sua frente Rosberg e os dois McLaren não tinham margem suficiente para parar pela terceira vez e regressar na frente, mas perto do final da corrida ter melhores pneus foi absolutamente decisivo. A McLaren tinha razão!
Passando a atacar forte, Hamilton suplantou Button, depois Rosberg e Massa e a seis voltas do fim passou a pressionar fortemente Vettel, tentando passá-lo de todas as formas e feitios, até que surpreendeu o alemão, não em travagem, mas em aceleração. A verdade é que a questão não era quando, mas sim onde tal era a diferença de andamento entre ambos nesta fase da corrida.
Paul di Resta chegou a estar perto de voltar a somar pontos, mas a sua boa prestação esfumou-se nas derradeiras voltas, ficando no entanto na frente de Nick Heidfeld, novamente muito apagado. A corrida de Adrian Sutil ficou estragada com o contacto com o Sauber de Sergio Perez, 'momento' que justificou uma penalização para o mexicano. Os Toro Rosso realizaram uma boa qualificação, mas na corrida depressa desapareceram. Na Lotus, Heikki Kovalainen bateu Perez e o Williams de Pastor Maldonado. Os virgin e os HRT ficaram os quatro a duas voltas do vencedor.
No Campeonato, Lewis Hamilton é agora segundo classificado, a 21 pontos de Vettel, suplantando o seu colega de equipa, Jenson Button. Fernando Alonso, que o ano passado lutou pelo título até à última corrida, este ano só 'precisou' de três Grandes Prémios para distar 42 pontos do líder. Na Renault, Petrov soma mais dois pontos (17) que Heidfeld (15).
Classificação
1. Hamilton McLaren-Mercedes 1h36:58.226
2. Vettel Red Bull-Renault a 5.198
3. Webber Red Bull-Renault a 7.555
4. Button McLaren-Mercedes a 10.000
5. Rosberg Mercedes a 13.448
6. Massa Ferrari a 15.840
7. Alonso Ferrari a 30.622
8. Schumacher Mercedes a 31.206
9. Petrov Renault a 57.404
10. Kobayashi Sauber-Ferrari a 1:03.273
11. Di Resta Force India-Mercedes a 1:08.757
12. Heidfeld Renault a 1:12.739
13. Barrichello Williams-Cosworth a 1:30.189
14. Buemi Toro Rosso-Ferrari a 1:30.671
15. Sutil Force India-Mercedes a 1 volta
16. Kovalainen Lotus-Renault a 1 volta
17. Perez Sauber-Ferrari a 1 volta
18. Maldonado Williams-Cosworth a 1 volta
19. Trulli Lotus-Renault a 1 volta
20. D'Ambrosio Virgin-Cosworth a 2 voltas
21. Glock Virgin-Cosworth a 2 voltas
22. Karthikeyan HRT-Cosworth a 2 voltas
23. Liuzzi HRT-Cosworth a 2 voltas
Abandonos
Alguersuari Toro Rosso-Ferrari 12
Campeonatos
Pilotos
1. Vettel 68
2. Hamilton 47
3. Button 38
4. Webber 37
5. Alonso 26
6. Massa 24
7. Petrov 17
8. Heidfeld 15
9. Rosberg 10
10. Kobayashi 7
11. Schumacher 6
12. Buemi 4
13. Di Resta 2
14. Sutil 2
Construtores
1. Red Bull-Renault 105
2. McLaren-Mercedes 85
3. Ferrari 50
4. Renault 32
5. Mercedes 16
6. Sauber-Ferrari 7
7. Toro Rosso-Ferrari 4
8. Force India-Mercedes 4
Robert Kubica está prestes a deixar o Hospital Santa Corona di Pietra Ligure, prosseguindo a sua recuperação em casa. O piloto polaco, acidentado num rali em Itália a 6 de fevereiro, está desde esse dia internado, período em que foi sujeito a quatro operações ao braço e perna direitos. A data de saída ainda não está confirmada mas de acordo com a TV polaca TVN24, está iminente.
O piloto, que sofreu graves lesões e várias fraturas, chegou a arriscar a amputação da mão direita mas bem conseguidas intervenções cirúrgicas afastaram esse cenário. Agora vai iniciar-se a etapa mais longa deste processo, sendo que o regresso às pistas é ainda incerto. Só mesmo o tempo o dirá.
Sebastien Vettel vai ter um "premiozito" por se ter portado bem "down under": O sistema KERS vai estar instalado no seu carro para Sepang e para a China.
Como se não fosse suficiente ter sido o mais rápido em todas as sessões de treinos, ter dado uma banhada logo na largada (sem KERS!!!) do GP, ter ganho com mais de vinte segundos de vantagem e ter liderado todas as voltas menos duas, quando veio trocar de pneus, a Renault, como premio de bom comportamento, dá-lhe um KERSINHO de 82 cavalos para ele usar nas rectas de Sepang e da China. Na Austrália não foi preciso; é um circuito citadino com muitas curvas e rails por perto, e o "puto" alemão só tem que dar ao volante e está tudo resolvido.
E é exactamente no dar ao volante que está o "busílis": então não é que o Sebastien Vettel ameaçou a FIA de uma greve se não forem mudadas as regras actuais??? Então, mas isto não é cuspir no prato em que come, e bem? Não, não é. Para começar, Sebastien é um dos poucos actuais pilotos de F1 com instrução, como educação, com boas maneiras. Continua a não ter necessidade de um "manager", trata tudo ele próprio e ainda tem tempo para brincadeiras, para namorar a miúda que conheceu no liceu, para as acções de marketing da Red Bull, para instalar o seu domicílio na Suíça, para liderar a associação de pilotos, embora não oficialmente, e ainda ganhar um Mundial e umas corriditas de vez em quando... Como ainda lhe sobra algum tempo e o rapaz até fala bem Inglês, decidiu dizer ao Charlie Whitting, que podia ser quase avô dele, que os volantes actuais dos Formula 1 têm demasiados comandos e botões que só serve para atrapalhar e desviar a atenção do objectivo principal de cada piloto: guiar o mais rápido possível e EM SEGURANÇA.
Oh diabo! Então o que se passa? Ora bem, o "puto" que até põe os computadores, os i pads, os i phones e todos os outros "ais" a funcionar sem manual de instruções, não gosta do que tem que fazer durante um Grande Premio. Senão vejam: este ano, os pilotos guiam a 300 por hora, têm de comandar o aerofólio traseiro, accionar o KERS, regular a repartição de travagem, rodar o volantezinho para um lado e para o outro, mais meter as mudanças, olhar para o display para controlar as luzinhas das rotações do motor, monitorizar a regra da direcção da prova para as ultrapassagens, mais um botãozinho para a bebida, o outra para a comunicação com a boxe, mais uns outros mais ou menos secretos, e... dava muito jeito que olhassem para a pista para acertar na trajectória das curvas e não acertar no companheiro da frente! Para alem disso, há ainda o problema relacionado à estratégia de corrida, agora que as múltiplas paragens na boxe para trocas de pneus parecem estar na ordem do dia.
Alguns acharão que isso é uma brincadeira de meninos. Só que estes não são meninos, nem isto da F1 é uma brincadeira.
Mas, como o Vettel ainda arranjou forma de engolir o pessoal todo, o Adrian Newey, esse mago da engenharia, deu-lhe mais um "sistemazito" para ele se entreter nos próximos Grandes Prémios, com mais um botãozito e uma luzinha de autorização de utilização, com uns 82 cavalinhos para ele usar... se precisar, pois é bem capaz de estar distraído e não se lembrar de que tem mais este acessóriozito e ainda dá mais uma banhada a todos sem usar o KERS.
Kers apostar?
Sebastian Vettel venceu o GP da Turquia, obtendo o terceiro triunfo em quatro corridas. O piloto alemão arrancou na frente, e apesar de nunca ter estado muito longe, nunca permitiu veleidades aos seus adversários.
Mark Webber foi segundo, depois de bater Fernando Alonso na batalha pelo segundo lugar, nas últimas voltas da corrida, oferecendo dessa forma uma saborosa dobradinha à Red Bull Racing. Fernando Alonso foi terceiro, naquele que é o melhor resultado do ano para a Ferrari, e a primeira vez que um dos seus pilotos chega ao pódio em 2011. Muito boas as lutas em que estiveram envolvidos os homens da McLaren, Mercedes, Felipe Massa e os dois Renault.
Após uma corrida cheia de pequenos erros e contratempos, Lewis Hamilton foi apenas quarto. Nico Rosberg foi o espelho da melhoria dos Mercedes, ao obter o quinto posto, enquanto Jenson Button foi sexto. Depois de várias escaramuças, Nick Heidfeld bateu o seu colega Vitaly Petrov na Renault. Boa prestação de Sébastien Buemi, nono com o Toro Rosso-Ferrari. Kamui Kobayashi encerrou os lugares pontuáveis no Sauber-Ferrari. Felipe Massa e Michael Schumacher não foram além dos 11º e 12º lugares.
Classificação:
Classificação:
1. Vettel Red Bull-Renault 1h30:17.558
2. Webber Red Bull-Renault a 8.807
3. Alonso Ferrari a 10.075
4. Hamilton McLaren-Mercedes a 40.232
5. Rosberg Mercedes a 47.539
6. Button McLaren-Mercedes a 59.431
7. Heidfeld Renault a 1:00.857
8. Petrov Renault a 1:08.168
9. Buemi Toro Rosso-Ferrari a 1:09.300
10. Kobayashi Sauber-Ferrari a 1:18.000
11. Massa Ferrari a 1:19.800
12. Schumacher Mercedes a 1:25.400
13. Sutil Force India-Mercedes a 1 volta
14. Perez Sauber-Ferrari a 1 volta
15. Barrichello Williams-Cosworth a 1 volta
16. Alguersuari Toro Rosso-Ferrari a 1 volta
17. Maldonado Williams-Cosworth a 1 volta
18. Trulli Lotus-Renault a 1 volta
19. Kovalainen Lotus-Renault a 2 voltas
20. D'Ambrosio Virgin-Cosworth a 2 voltas
21. Karthikeyan HRT-Cosworth a 3 voltas
22. Liuzzi HRT-Cosworth a 5 voltas
Abandonos
Di Resta Force India-Mercedes 45ª volta
Glock Virgin-Cosworth Não arrancou
Pilotos
1. Vettel 93 pontos
2. Hamilton 59
3. Webber 55
4. Button 46
5. Alonso 41
6. Massa 24
7. Petrov 21
8. Heidfeld 21
9. Rosberg 20
10. Kobayashi 8
11. Buemi 6
12. Schumacher 6
13. Sutil 2
14. Di Resta 2
1. Red Bull-Renault 148 pontos
2. McLaren-Mercedes 105
3. Ferrari 65
4. Renault 42
5. Mercedes 26
6. Sauber-Ferrari 8
7. Toro Rosso-Ferrari 6
8. Force India-Mercedes 4
De acordo com uma notícia divulgada pela BBC, as equipas de Fórmula 1 acordaram hoje abandonar a ideia duma revolução nas regras da Fórmula 1 para 2013, previstas pela FIA. A invés disso, as equipas pretendem colocar de pé um conjunto de regras bastante menos radical, que permita manter os monolugares semelhantes aos atuais, mas ainda assim, reduzir bastante o apoio aerodinâmico e também o consumo de combustível.
Agora, a bola está do lado da FIA, restando saber se a entidade máxima do desporto automóvel vai forçar as mudanças acordadas no Conselho Mundial do final do ano passado, ou de alguma forma negociar com as equipas.
A Comissão da FIA pretende reduzir 35% do atual consumo, ao mesmo tempo que passa dos atuais motores V8 2.4 litros, por quatro cilindros 1.6 litros turbo com tecnologia de recuperação de energia. As mudanças pensadas anteriormente chegavam ao ponto de reintroduzir o efeito de solo na F1. A FOTA acha que a pesquisa e desenvolvimento seria demasiado cara.
Numa reunião levada a cabo durante o fim de semana do GP da Turquia, a FOTA e o Grupo de Trabalho da F1, que inclui engenheiros das equipas e Charlie Whiting, diretor de Corrida da FIA, acordaram um conjunto de regras, que agora têm chanceladas pelo conselho Mundial da FIA.
As alterações incluem uma asa dianteira mais pequena, dos atuais 1800 mm para 1650 mm, uma asa traseira com menor incidência aerodinâmica, semelhantes às utilizadas pelas equipas em Monza. 'Narizes' dos monolugares mais baixos, manutenção do DRS, que parece estar a resultar, restrições nas peças salientes nas carroçarias, restrições no desenho das asas dianteiras, de modo a limitar desenhos demasiado complexos, e por fim adiar o aumento do diâmetro das rodas.
Agora resta saber se a FIA impõe ou acata as sugestões da FOTA. O presidente da FIA, Jean Todt já disse que as regras decididas pelo Conselho Mundial são mesmo para avançar. O próximo capítulo terá agora lugar em Espanha, já que estão previstas novas reuniões.
A Cosworth revelou preocupação quanto aos custos de desenvolvimento dos novos motores de Fórmula 1 para a categoria a partir de 2013. A passagem dos atuais V8 2.4 litros para os 1.6 Turbo de quatro cilindros implica, de acordo com Mark Gallagher, diretor geral da marca na F1, uma subida progressiva dos custos.
"Os custos continuam a ser um problema e os regulamentos como estão atualmente deixam em aberto uma série de opções para gastar grandes quantias de dinheiro. Com os novos regulamentos, ao mesmo tempo que enaltecemos a inovação, o que nunca será interessante é a criação de uma corrida espacial financeira. Não é isso que queremos no momento em que muitas, muitas equipas estão a sair de uma grave crise. Acreditamos que há discussões importantes a ter em conta em termos de custos para 2013", é citado Gallagher no Autosport.com.
Quanto ao envolvimento da marca na F1, Gallagher garante que a Cosworth "está empenhada na F1 a longo termo. Disse-o no ano passado quando regressámos à F1, de que os três anos que a Cosworth esteve afastada da F1 eram algo que não queríamos repetir. Estamos de volta à F1 e totalmente empenhados para 2013".
Amanhã, Jean Todt, presidente da Federação Internacional do Automóvel (FIA), encontrar-se-á com os construtores de motores da F1 de forma a discutirem os progressos de cada um com vista ao desenvolvimento desses motores, embora este tema também deva ser abordado.
A Renault terá de montar um novo motor no monolugar de Nick Heidfeld após o incêndio que afetou o R31 do piloto alemão na terceira sessão de treinos livres, que se disputou esta manhã.
Enquanto seguia na reta interior, o monolugar de Heidfeld incendiou-se de forma violenta, obrigando o piloto germânico a parar junto a um posto de comissários. As chamas rapidamente se propagaram da secção traseira até ao início dos flancos, percorrendo assim os escapes do lado direito do monolugar e dando a indicação de que o problema estaria relacionado com a cedência do escape. Essa foi, de facto, a razão do incêndio, obrigando agora à montagem de um novo motor e à reparação da suspensão traseira, estando a sua participação na sessão de qualificação em dúvida.
A equipa inglesa havia tido leituras preocupantes da temperatura dos escapes pouco antes do incêndio, mas a formação considerou que a mesma se deveria a um sensor defeituoso, pelo que não havia trazido o piloto para as boxes.
Quatro em cinco! Sebastian Vettel obteve hoje a sua quarta vitória do ano no Mundial de Fórmula 1, depois duma corrida muito equilibrada, com Lewis Hamilton a terminar a pouco mais de meio segundo do piloto alemão da Red Bull. Jenson Button (McLaren) foi terceiro, mas muito longe dos dois homens da frente, que estiveram claramente numa corrida à parte. Mark Webber foi quarto, sem argumentos para o seu colega de equipa, numa corrida que começou a perder logo após a partida quando caiu de primeiro para terceiro.
Fernando Alonso (Ferrari) foi quinto, depois de ter comandado as primeiras voltas da corrida, depois duma fabulosa partida, onde passou de quarto para primeiro. Ainda aguentou Vettel até à segunda paragem nas boxes, mas a partir daí foi sempre a cair, terminando a corrida... a uma volta do vencedor.
Jenson Button optou por uma estratégia diferente da de Hamilton, com apenas três paragens na tentativa de ser essa a ideal, o que lhe permitiu ser terceiro, batendo Mark Webber, cujo benefício da pole position só durou alguns metros, perdendo a posição, primeiro para Vettel e depois para Alonso. Michael Schumacher e Nico Rosberg colocaram os seus Mercedes GP na sexta e sétima posições com Nick Heidfeld (Lotus Renault) em oitavo. Sergio Perez e Kamui Kobayashi (Sauber) completaram o top 10.
Classificação
1. Vettel Red Bull-Renault 1h39:03.301
2. Hamilton McLaren-Mercedes a 0.630
3. Button McLaren-Mercedes a 35.697
4. Webber Red Bull-Renault a 47.966
5. Alonso Ferrari a 1 volta
6. Schumacher Mercedes a 1 volta
7. Rosberg Mercedes a 1 volta
8. Heidfeld Renault a 1 volta
9. Perez Sauber-Ferrari a 1 volta
10. Kobayashi Sauber-Ferrari a 1 volta
11. Petrov Renault a 1 volta
12. Di Resta Force India-Mercedes a 1 volta
13. Sutil Force India-Mercedes a 1 volta
14. Buemi Toro Rosso-Ferrari a 1 volta
15. Maldonado Williams-Cosworth a 1 volta
16. Alguersuari Toro Rosso-Ferrari a 2 voltas
17. Barrichello Williams-Cosworth a 2 voltas
18. Trulli Lotus-Renault a 2 voltas
19. Glock Virgin-Cosworth a 3 voltas
20. D'Ambrosio Virgin-Cosworth a 3 voltas
21. Karthikeyan HRT-Cosworth a 4 voltas
Volta mais rápida: Alonso, 1:26.727
Abandonos:
Massa Ferrari 60ª volta
Kovalainen Lotus-Renault 49ª volta
Liuzzi HRT-Cosworth 29ª volta
Pilotos
1. Vettel 118 pontos
2. Hamilton 77
3. Webber 67
4. Button 61
5. Alonso 51
6. Rosberg 26
7. Heidfeld 25
8. Massa 24
9. Petrov 21
10. Schumacher 14
11. Kobayashi 9
12. Buemi 6
13. Sutil 2
14. Di Resta 2
15. Perez 2
1. Red Bull-Renault 185 pontos
2. McLaren-Mercedes 138
3. Ferrari 75
4. Renault 46
5. Mercedes 40
6. Sauber-Ferrari 11
7. Toro Rosso-Ferrari 6
8. Force India-Mercedes 4
Apesar da sua recuperação estar a decorrer dentro do previsto pelos médicos que o seguem, Robert Kubica não deverá realizar qualquer Grande Prémio de Fórmula 1 em 2011. De acordo com o responsável máximo da Renault, Gerard López, o piloto não estará em condições físicas que lhe permitam cumprir as exigências duma modalidade como a F1, e caso o faça, só mesmo em treinos livres.
Em declarações à rádio espanhola Onda Cerro, Lopez revelou que: "Muito provavelmente, conseguiremos que ele teste um das sextas feiras de treinos livres mas o seu retorno como piloto efetivo não será possível esta temporada. É bom não esquecer que o Robert Kubica sobreviveu a um incrível acidente e agora cumpre-lhe fazer o mais difícil, que passa por recuperar totalmente a sua forma física, e isto é algo que ninguém sabe muito bem, nem ele, nem os médicos, se vai mesmo consegui-lo", concluiu.
Resumindo, temos o campeonato dos Red Bull e McLaren, o campeonato do 2º pelotão onde só o Alonso consegue (às vezes) dar luta aos primeiros, e para finalizar o 3º pelotão constituido por HRT, Marussia-Virgin e Team Lotus. Estes ultimos já se estão a chegar ao 2º pelotão.
Para uma equipa que deveria estar a lutar pelas vitórias, a Ferrari está muito em baixo e com os pneus mais duros, o Alonso levou uma volta(!) dos primeiros, depois de ter estado na frente da corrida. Mercedes a melhorar e na Renault, apesar de algumas boas prestações, o Kubica faz falta.
Team Lotus vence caso em tribunal contra Grupo Lotus
O Tribunal britânico deu razão à Team Lotus no caso que a opunha ao Grupo Lotus acerca do caso do nome da formação de Tony Fernandes.
A disputa que opunha a Team Lotus, de Tony Fernandes ao Grupo Lotus, gerido pela Proton, chegou hoje ao seu fim, com o tribunal britânico a conceder a razão à equipa de Hingham, pelo que a Team Lotus poderá prosseguir a sua participação no Mundial de Fórmula 1 com o mesmo nome.
"A Team Lotus está muito satisfeita que o caso de tribunal respeitante aos direitos de utilização do nome 'Team Lotus' tenha tido uma conclusão positiva e a equipa poderá agora concentrar-se no seu desafio a longo termo para honrar essa designação. A decisão confirma que a Team Lotus é a verdadeira proprietária do nome Team Lotus e do seu ícone redondo, estabelecendo judicialmente que a equipa malaia é a verdadeira herdeira da Team Lotus", refere um comunicado emitido pela formação britânica esta tarde.
Grupo Lotus pretende apelar para clarificar situação "de uma vez por todas"
Com a decisão do tribunal de Londres a dar razão à Team Lotus no que diz respeito à utilização dessa designação na Fórmula 1, o Grupo Lotus considera ter ganho nas "questões chave" deste processo.
Num comunicado emitido há instantes, o Grupo Lotus enumera as decisões sumárias da sentença de hoje, adiantando que o Grupo Lotus tem o direito de usar o nome 'Lotus' na Fórmula 1, podendo ainda utilizar a mítica decoração preta e dourada. Por outro lado, o juiz Peter Smith considerou que a Team Lotus terá violado o acordo de licenciamento no ano passo, recebendo assim uma recompensa por esses danos causados.
"O Grupo Lotus tem a benevolência associada com o nome 'Lotus' na Fórmula 1 e é livre para competir no desporto usando esse nome com o logo redondo", refere o comunicado, adiantando ainda que "as marcas registadas pelo Grupo Lotus não são afetadas e tem o direito de utilizar a marca Lotus nos carros de estrada".
O Grupo Lotus assume que a possibilidade de existência de duas equipas com o nome Lotus na Fórmula 1 poderá levar à confusão dos espetadores, pelo que pretende apelar de forma a clarificar esse assunto "de uma vez por todas", adiantando que "o Grupo Lotus e a sua parceira Proton Holding Bhd estão confiantes no sucesso do apelo".
Sebastian Vettel venceu o GP do Mónaco, o que fez pela primeira vez na sua carreira. Esta é a 15ª vitória do alemão em Grandes Prémios, a quinta em seis corridas este ano, o que diz bem da superioridade do homem da Red Bull este ano.
As circunstâncias da corrida chegaram a não estarem delineadas a seu favor, mas o incidente que levou à interrupção desta recolocaram-no novamente na senda da vitória.
Segunda posição para Fernando Alonso, naquela que é a sua melhor classificação do ano até agora. Teve uma boa oportunidade para vencer a corrida, mas a interrupção que esta foi alvo colocou as probabilidades todas do lado de Vettel novamente.
Jenson Button foi terceiro, e depois de ter recuperar dezena e meia de segundos para o líder, e numa altura em que via como paravam as modas entre os duo da frente, viu a corrida ser interrompida, terminando aí as suas hipóteses de aproveitar qualquer erro de Vettel e Alonso na previsível disputa pela vitória que iria ter lugar. Foi pena, pois o que poderia ter sido um dos finais de Grande Prémio mais disputados, acabou com um mini-passeio no Mónaco.
Antes da bandeira vermelha que ditou a interrupção do Grande Prémio, ironicamente, a corrida está 'só' a ser das melhores do ano. Após perder a liderança para Jenson Button, devido a uma má paragem nas boxes, Vettel não regressou là, mesmo com uma entrada do safety-car em pista, devido ao acidente de Felipe Massa, e Button, que nessa altura já tinha parado duas vezes, passou a ter os melhores pneus do trio da frente, grupo que chegou à fase final da corrida com desgastes nos pneus inversamente proporcionais à sua posição em pista, ou seja, quanto mais à frente, piores pneus. O que prometia muita ação até final! Depois disto, depressa se chegou a uma fase em que os três homens da frente rodavam colados, com menos de um segundo entre eles, mas o interesse acabou com a interrupção devido ao acidente. Após o recomeço, foi um autêntico passeio.
Mark Webber terminou em quarto, depois de ter chegado a andar pelo 14º posto, na frente de Kamui Kobayashi (Sauber) que esteve muito perto de ficar em quarto, e só uma grande ultrapassagem do australiano à saída do túnel lhe 'roubou' a posição. Lewis Hamilton (McLaren-Mercedes) foi sexto após uma corrida recheada de incidentes em que o seu monolugar foi tocado ou ele próprio fez o mesmo a outros pilotos. No pior dos casos, o incidente com Felipe Massa, que começou com um toque em Loews e terminou a 280 kms/hora dentro do túnel com o despiste do brasileiro. Provavelmente ainda verá será penalizado após a corrida, mas pelo toque em Loews.
Adrian Sutil (Force India-Mercedes) foi sétimo, na frente de Nick Heidfeld (Renault), enquanto Rubens Barrichello (Williams-Cosworth) e Sébastien Buemi (Toro Rosso-Ferrari) completaram o top 10.
Classificação:
1. Vettel Red Bull-Renault 2h09:38.373
2. Alonso Ferrari a 1.138
3. Button McLaren-Mercedes a 2.378
4. Webber Red Bull-Renault a 23.100
5. Kobayashi Sauber-Ferrari a 26.900
6. Hamilton McLaren-Mercedes a 27.200
7. Sutil Force India-Mercedes a 1 volta
8. Heidfeld Renault a 1 volta
9. Barrichello Williams-Cosworth a 1 volta
10. Buemi Toro Rosso-Ferrari a 1 volta
11. Rosberg Mercedes a 1 volta
12. Di Resta Force India-Mercedes a 2 voltas
13. Trulli Lotus-Renault a 2 voltas
14. Kovalainen Lotus-Renault a 2 voltas
15. D'Ambrosio Virgin-Cosworth a 2 voltas
16. Liuzzi HRT-Cosworth a 3 voltas
17. Karthikeyan HRT-Cosworth a 3 voltas
18. Maldonado Williams-Cosworth a 5 voltas
Abandonos
Petrov Renault 68ª volta
Alguersuari Toro Rosso-Ferrari 68ª volta
Massa Ferrari 33ª volta
Schumacher Mercedes 33ª volta
Glock Virgin-Cosworth 31ª volta
Perez Sauber-Ferrari 1ª volta
Campeonatos
Pilotos
1. Vettel 143
2. Hamilton 85
3. Webber 79
4. Button 76
5. Alonso 69
6. Heidfeld 29
7. Rosberg 26
8. Massa 24
9. Petrov 21
10. Kobayashi 19
11. Schumacher 14
12. Sutil 8
13. Buemi 7
14. Perez 2
15. Barrichello 2
16. Di Resta 2
Construtores
1. Red Bull-Renault 222
2. McLaren-Mercedes 161
3. Ferrari 93
4. Renault 50
5. Mercedes 40
6. Sauber-Ferrari 21
7. Force India-Mercedes 10
8. Toro Rosso-Ferrari 7
9. Williams-Cosworth 2
A Renault não abandona a ideia de que Robert Kubica possa regressar ainda este ano às corridas, apesar do descrédito mostrado por algumas pessoas, que acreditam que tal não vai acontecer. Em declarações à estação de rádio espanhola Onda Cero depois da última corrida em Barcelona, o patrão da equipa, Gerard Lopez, acredita que o piloto apenas poderá realizar treinos na competição.
"Provavelmente vamos levá-lo a um teste de sexta-feira em alguma altura deste ano, mas acredito que o seu regresso às corridas não vai ser possível."
Apesar disto, o responsável pela equipa no terreno, Eric Boulier, disse que ainda não foi tomada qualquer decisão sobre a situação do piloto e espera que tudo se mantenha em aberto por mais alguns meses.
Em entrevista ao site autosport.com, quando questionado se partilhava da opinião de Gerard Lopez em relação a Robert Kubica, Boulier disse: "Não acredito que essa seja a opinião dele [Gerard Lopez]. Muitas das duas suas declarações foram traduzidas, e talvez algumas fora do contexto. Vi o Robert [Kubica] à duas semanas e garanto que ele está a fazer tudo o que pode. Precisa ainda de subir degraus que levam tempo, como a recuperação dos nervos e é um processo de aprendizagem do corpo que não pode ser acelerado. É preciso esperar."
Por fim, o chefe da equipa Renault disse ainda que acredita que Kubica irá regressar às corridas ainda este ano: "Estou convicto que será capaz de regressar muito em breve. Quando ele sentir que está pronto! Voltar será sua decisão.", referiu.
Depois do que se passou ontem no Grande Prémio do Mónaco de Fórmula 1, os responsáveis da Pirelli são de opinião que a regra que permite trocar pneus após a amostragem da bandeira vermelha, e consequente interrupção da corrida deve ser alterada, pois desvirtua o Grande Prémio.
Numa altura em que tudo se preparava para um final memorável, o acidente de Jaime Alguersuari e Vitaly Petrov, que levou à interrupção da corrida a seis voltas do fim, acabou com qualquer possibilidade de lutas por posições, já que ao mudarem de pneus todos os pilotos ficaram em igualdade no que ao desgaste e tipo de pneus diz respeito.
As três estratégias diferentes de Sebastian Vettel, Fernando Alonso e Jenson Button tinha feito com que estes três pilotos chegassem a fase final da corrida separados apenas por um segundo, com o líder apenas a ter trocado uma vez de pneus, enquanto o piloto da Ferrari o tinha feito por duas vezes e o da McLaren, três. Mesmo sendo no Mónaco, todos acreditavam poder assistir-se a grande pressão sobre Vettel, mas quis o destino que assim não fosse.
Por isso, para Paul Hembery, da Pirelli: "Ouvi adeptos a insurgirem-se por ter sido permitido aos pilotos trocarem pneus e realmente não percebo a regra. O número de voltas não iria ser excedido, por isso não entendo o porquê de se permitir a troca de pneus. Foi pena o que aconteceu pois com as três estratégias diferentes, ficámos sem saber qual iria resultar melhor, para além de termos perdido um grande final de corrida.", referiu.
Bem, como a malta apreciou as fotos aqui postadas, vou tentar fazer o mesmo após cada GP.Já existe um topico para a informação IMPORTANTE dos GPs. Chama-se PitBabes. :laugh:
O Black Phoenix posta a informação do GP e eu a informação IMPORTANTE do GP. :smiley:
A polémica temática da espionagem parece estar de volta à Fórmula 1. Após as alegações efetuadas por Adrian Newey de que a Ferrari teria ouvido as comunicações da Red Bull ao longo do Grande Prémio de Espanha (justificando dessa forma a semelhança das táticas dos Red Bull e de Fernando Alonso em Barcelona), a equipa de Milton Keynes reagiu em Monte Carlo com a colocação de um 'sentinela' espião à frente das boxes da Ferrari.
Durante a corrida de domingo, a Red Bull ordenou a um dos membros da equipa que se colocasse defronte às boxes da Ferrari a verificar cada movimento da formação italiana. De acordo com a edição online do jornal Marca, cada vez que a Ferrari efetuava uma paragem nas boxes, o 'espião' da Red Bull comunicava com a sua equipa através do rádio. No entanto, das boxes da Ferrari a preocupação não era muito grande, com os mecânicos italianos a acenarem de vez em quando e comentando entre si acerca da possibilidade do espião "se queimar ao sol".
Por ocasião da entrada em pista do segundo safety car, os mecânicos da Ferrari chegaram a sair para as suas posições simulando a preparação de uma paragem nas boxes e tentando iludir a Red Bull a fazer o mesmo. Fica, assim, explicado o porquê dos mecânicos da equipa italiana terem vindo para a frente das suas boxes, como que esperando Alonso quando a corrida estava tão perto do final. Contudo, e como se comprovou, a rival não 'caiu' na armadilha e manteve Vettel em pista.
A hipótese de reintroduzir o GP do Bahrein no calendário deste ano do Mundial de Fórmula 1 parece não estar a agradar às equipas.
De acordo com o experiente jornalista Joe Saward, as formações que competem na F1 reuniram-se na passada sexta-feira no Mónaco e decidiram não competir naquele país este ano, mostrando-se desagradadas com a data proposta para o evento, no mês de dezembro.
Apesar disso, e ainda de acordo com o blog de Saward, as equipas não se opõem ao regresso ao Bahrein no futuro, mas apenas pretendem fazê-lo com segurança e com a garantia de que as reformas necessárias sejam efetuadas de forma a evitar novas manifestações e insegurança. A decisão acerca do GP do Bahrein será tomada na próxima sexta-feira, por ocasião do Conselho Mundial da FIA.
A mais recente edição do GP do Mónaco voltou a lançar algumas questões em redor do mítico e exigente traçado monegasco. Embora a sua permanência no calendário do Mundial de Fórmula 1 seja praticamente obrigatória tendo em conta tudo aquilo que simboliza para a modalidade, as limitações em termos de segurança voltaram a ficar patentes no passado fim de semana, com Nico Rosberg e Sérgio Perez a embaterem com violência na zona da travagem para a chicane do Porto.
E são várias as figuras que advogam algumas alterações no traçado para incrementarem a segurança, como é o caso de Vitantonio Liuzzi, um dos pilotos que se despistou no Mónaco com o seu Hispania Racing, mas na curva de Ste Devote. Para o italiano, existiu uma combinação de fatores para o maior número de acidentes este ano.
"Existiu um conjunto de razões. Os pneus reagiam de forma diferente dos Bridgestone do ano passado, o equilíbrio do carro era difícil de encontrar porque o asfalto piorou um pouco este ano. Estes problemas são agravados para uma pequena equipa porque não temos tanta carga aerodinâmica no carro e não está colado ao chão", afirmou Liuzzi ao site ESPNF1.com.
"Quanto às mudanças no circuito para o próximo ano, é algo que já foi discutido numa reunião e penso que vamos fazer alguma coisa. Mas o Mónaco é uma das minhas pistas favoritas por ser como é e estou certo de que continuará a ser bom com o que quer que façam. De qualquer forma, gostamos sempre de lá competir", acrescentou o piloto da HRT.
Também Eddie Jordan, ex-proprietário da equipa com o mesmo nome e agora comentador da BBC, é da opinião que o traçado monegasco tem de receber algumas modificações que visem aumentar a segurança, lembrando no entanto todos os progressos que têm sido feitos desde o acidente de Karl Wendlinger em 1994, também na chicane do Porto.
"É provavelmente uma combinação de coisas: a nova aerodinâmica, os pneus e o asfalto. Sempre foi um local complicado. Exige-se que a FIA proteja o piloto ao máximo. E tem feito muito desde então [1994]: depois do acidente do Rosberg eles removeram as lombas. O local onde o Perez bateu está protegido com amortecimento especial, mas tem de se considerar o que mais se pode fazer", referiu o irlandês.
Dany Bahar, diretor executivo do Grupo Lotus, confirmou a sua intenção de apelar da decisão da passada semana do Supremo Tribunal de Londres, que deu razão à Team Lotus na sua intenção de manter essa designação na Fórmula 1. Além disso, e enquanto garante que a participação do Grupo Lotus na F1 não está em causa, assume também que a companhia conta com o total apoio da Proton, refutando assim as informações que põem em causa as boas relações entre as duas partes.
"A decisão garante ao Grupo Lotus os direitos para usar o nome 'Lotus' e o símbolo na F1, por isso estamos mais empenhados do que nunca no nosso plano a longo termo no desporto. O julgamento também decidiu que a Team Lotus, gerida pela [empresa] 1Malaysia Racing Team, tem o direito de continuar a competir na F1 com o nome Team Lotus e com o símbolo da Team Lotus. Como consequência, é inevitável que a semelhança dos nomes Lotus e Team Lotus causem confusão não só nos adeptos da Fórmula 1 e ao público em geral, mas também entre os comentadores da F1 que usam o nome Lotus de forma igual para as ambas as equipas, como já vimos na época até aqui", começa por referir Bahar num comunicado emitido ao final desta tarde.
"Com todo o apoio da nossa companhia mãe, a Proton, estamos a ponderar apelar neste ponto para que possa ser clarificado para o interesse de todos na F1", acrescentou, garantindo ainda que "no que diz respeito ao nosso envolvimento com a Lotus Renault GP, mantemo-nos unidos com a Genii Capital e temos toda a confiança no sucesso futuro da Lotus Renault GP".
"A Proton seguiu o caso com grande atenção e tal como nós estão expectantes que este caso chegue ao seu final. Mais importante do que as questões em redor do nome na F1, o ano passado foi extremamente importante para a história do Grupo Lotus e a Proton desempenhou e continua a desempenhar um papel crucial no nosso desenvolvimento", explicou acerca das relações com a marca malaia. "Temos uma relação incrivelmente forte com a Proton e eles apoiam-nos a 100 por cento e francamente isso é muito importante para uma companhia como a nossa. Parte do nosso plano de negócios passa pelo desenvolvimento de uma plataforma para um pequeno carro global, no que significa que pela primeira vez na história da Proton Lotus, a relação será benéfica para ambos. Isso só por si deve demonstrar o quão próximos estamos".
A questão da atuação dos gases de escape ao nível dos difusores nos monolugares de Fórmula 1 continua a ser foco de discussão na modalidade, com a Federação Internacional do Automóvel (FIA) a levantar antes do GP de Espanha questões acerca da sua validade técnica. Ainda que a FIA tenha permitido a sua manutenção por mais algumas corridas, essa solução será debatida na próxima Reunião do Grupo de Trabalho Técnico da F1.
Mas como funciona, então, este sistema? Especialmente desenhados para tirar o máximo proveito dos gases provenientes dos escapes, os difusores utilizam esses gases quentes para aumentar o fluxo aerodinâmico no fundo dos monolugares, mesmo quando os pilotos não estão a acelerar.
Ou seja, quando o acelerador não está a ser pressionado, em travagem ou quando os pilotos levantam o pé, o fluxo de gases originado pelos escapes reduz-se naturalmente o que diminui a carga aerodinâmica. Mas, no ano passado, ao otimizarem o desenho dos difusores e integrando aí as saídas de escapes, as equipas começaram a refazer o mapa de regimes do motor, de forma a que o acelerador permaneça 'aberto' embora cortando na ignição e na injeção de combustível de forma a que a potência do motor não seja transmitida às rodas.
Em 2011, as equipas da frente encontraram uma solução ainda mais evoluída, que passa por retardar a ignição, mas mantendo a injeção de combustível para as válvulas, com o fluxo ainda mais quente produzido pelos escapes a incrementar de forma decisiva a carga aerodinâmica na traseira do monolugar.
Contudo, o sistema não está a agradar à FIA, que teme nova subida exponencial de prestações dos monolugares em curva, isto depois de já ter banido os difusores duplos no ano passado. Para a FIA, a utilização dos gases de escape para fins aerodinâmicos não está de acordo com o espírito do regulamento. No entanto, a existir uma alteração, essa deverá passar pela obrigatoriedade das equipas reformularem os seus mapas dos motores e nao por modificações no difusor em si. As próximas semanas trarão, certamente, novidades a este respeito.
A Federação Internacional do Automóvel (FIA) confirmou hoje a reintegração do GP do Bahrein no calendário de 2011 do Mundial de Fórmula 1, colocando um ponto final nas dúvidas existentes.
A prova, que deveria ter inaugurado esta temporada, teve de ser adiada devido a manifestações e protestos populares, mantendo-se até hoje a alternativa de reintegrar o calendário mais para o final do ano.
Desta forma, o GP do Bahrein está agendado para o próximo dia 30 de outubro, o que deverá implicar a alteração de data para o primeiro GP da Índia, para o mês de dezembro, restando saber se será no primeiro ou no segundo fim de semana desse mês.
Após uma visita de averiguação pedida pelo presidente da FIA Jean Todt, o vice-presidente Carlos Gracia visitou o Bahrein a 31 de maio de 2011 para verificar a situação no país. Levaram-se a cabo reuniões com o Ministério do Interior, com o Ministério da Cultura e do Turismo, com a Federação Desportiva do Bahrein e com o circuito internacional do Bahrein, bem como outras organizações nacionais e internacionais, incluindo o Sr. Tariq Al Saffar no Instituto Nacional dos Direitos Humanos", refere um comunicado emitido pela FIA esta tarde.
"Depois de considerar todos os fatores e tendo em consideração as preocupações dos acionistas, o Conselho Mundial acordou na reintegração do GP do Bahrein no Mundial de 2011 de Fórmula 1. Esta decisão reflete o espírito de reconciliação no Bahrein, o que é evidente pelo forte apoio que a corrida recebe da parte do Governo e de todos os partidos do Bahrein, incluindo o maior grupo da oposição, com todos eles a apoiarem o GP de Fórmula 1 no Bahrein e o desporto motorizado no país".
A Federação Internacional do Automóvel (FIA) confirmou a introdução de motores 1.6 Turbo de quatro cilindros para a temporada de 2013, embora deixe em aberto a possibilidade de adiar a introdução destes regulamentos tendo em conta a intenção dos construtores.
Para que essas regras sejam adiadas será necessário que os envolvidos no Mundial de Fórmula 1 - equipas e construtores de motores - o peçam, cabendo depois ao Conselho Mundial decidir acerca desse assunto.
"Os motores vão ser de quatro cilindros, 1.6 litros com injeção direta de gasolina a alta pressão até 500 bar com um [regime] máximo de 12 000 rpm, com vastos sistemas de gestão e recuperação de energia (atualmente conhecidos como ERS), refletindo a decisão tomada pelo Conselho Mundial em dezembro de 2010", refere o comunicado da FIA, adiantando que "consultando os principais parceiros e em resultado desta consulta, uma votação por fax do Conselho Mundial poderá ser considerada até 30 de junho para redefinir a data de implementação destes regulamentos técnicos".
Quanto às restantes medidas anunciadas, destaque para as alterações aerodinâmicas "com base em 2011, com modificações de forma a melhorar a eficiência aerodinâmica, o que em conjunto com as medidas das unidades motrizes, permitirá a redução em 35 por cento nos consumos". Além disso, também a altura dos narizes dos monolugares será limitada de forma a melhorar a segurança", notando-se ainda a imposição de 660kg para o peso total do carro.
As transmissões serão limitadas ao nível dos rácios das caixas de velocidades e do número disponível por cada temporada para reduzir os custos.
A Renault garante ter recebido a luz verde das autoridades canadianas para competir no GP do Canadá com a atual decoração preta e dourada. Recorde-se que fruto da parceria com o Grupo Lotus, o R31 evoca as cores dos monolugares da Lotus pintados com as cores da tabaqueira John Player Special nos anos 1970 e início da década de 1980, pelo que a sua participação em países com leis anti-tabaco mais restritivas era uma questão ainda em dúvida.
Ainda que a designação daquela tabaqueira não surja em parte alguma do monolugar britânico, a decoração do R31 poderia ser o suficiente para causar problemas à equipa de Enstone, mas de acordo com Eric Boullier, diretor da mesma, as autoridades canadianas concordaram que não existe qualquer entrave.
"Estamos satisfeitos por podermos competir em Montreal com a nossa habitual decoração. As autoridades do Quebeque repararam que a nossa atual decoração faz referência a imagens dos anos 80 quando os carros eram patrocinados pela indústria do tabaco, mas também aceitaram que a Lotus Renault GP não tem qualquer financiamento direto ou indireto da indústria em questão. Gostaríamos de agradecer-lhes por reconheceram a nossa boa fé", explicou.
Ainda assim, a declaração da Renault adianta que no próximo ano poderão ter de efetuar algumas alterações à decoração do monolugar para registarem conformidade com as leis locais anti-tabaco.
O que é giro é o facto de no Bahrein ter sido convocado para o dia do GP, o dia da ira. O que deviam fazer era esquecer o Bahrein este ano e no próximo logo se via.
A Renault agora está a ameaçar que abandona definitivamente a F1, se os novos motores 1.6 Turbo não entraem na data já préviamente acordada entre todos os construtores (2013).
As regulamento técnico, cada vez mais mete mais nojo. É só tretas nas entrelinhas e coisas de interpretação dúbia. Depois admiram-se que de tempos a tempos apareçam tipos como o Adrian Newey, Ross Brawn e outros, que com uma interpretação "ligeiramente diferente" fazem carros quase imbatíveis.
A invenção do DRS é a maior aldrabice dos ultimos tempos.
Bernie Ecclestone, detentor dos direitos comerciais da Fórmula 1, acredita que os últimos desenvolvimentos em torno da realização do GP do Bahrein terão condenado as hipóteses do mesmo se disputar ainda em 2011.
Recorde-se que a reintegração da prova no calendário para o fim de semana de 30 de Outubro tem levado a um aumento das críticas de diversos quadrantes e, em especial, das equipas, enquanto também os grupos manifestantes daquele reino convocaram já para o dia 30 de Outubro o 'Dia da Ira', para o qual pretendem cumprir mais manifestações.
Em declarações à BBC publicadas hoje, o responsável britânico explicou que a prova não se deverá realizar: "Espero que possamos lá voltar no futuro, mas é claro que não se deverá cumprir [em 2011]. O calendário não pode ser refeito sem o acordo de todos os participantes", disse, lembrando que as equipas já se manifestaram contra a realização do evento.
Isto porque numa carta enviada à FIA, a Associação de Equipas de Fórmula 1 (FOTA), que integra 12 equipas (apenas a HRT não consta), já se mostraram contra o prolongamento do calendário para o mês de Dezembro, pretendendo que o GP da Índia regresse à sua data original (30 de Outubro), a qual havia sido 'sacrificada' para integrar de novo a prova no Bahrein.
De acordo com um porta-voz da FOTA, citado pela BBC, "as equipas manifestaram as suas opiniões numa carta", escusando-se a adiantar mais detalhes sobre a mesma. Contudo, a carta deixa claro que as equipas estão contra uma prova em Dezembro, alegando que isso exige demasiado aos seus empregados após uma temporada já bastante longa, mas também com fontes a referirem a existência de eventuais violações dos direitos humanos naquele país como objecção.
Entretanto, uma fuga de informação tornou público o relatório de Carlos Gracia, vice-presidente da FIA enviado por Jean Todt ao Bahrein para averiguar a situação, com o mesmo a dar conta da total ausência de desacatos e o relato da situação pacífica nas cidades locais.
A Renault F1 está com problemas financeiros já que ao contrário do que pensaram os seus responsáveis, ao manter Vitaly Petrov na equipa este ano, não conseguiram até aqui patrocínios de empresas russas.
Deste modo, estão atrasados nos pagamentos a fornecedores, e a tentativa que fizeram de conseguir adiantamento de verbas por parte do grupo Lotus também não surtiu efeito já que a recente decisão do tribunal não foi a seu contento, mas sim de Tony Fernandes (Team Lotus) e não faz qualquer sentido patrocinar uma equipa que corre com o nome doutro construtor. Portanto, também não é por este lado que Gerard Lopez se vai safar, muito menos pedindo emprestado a Bernie Ecclestone - como fazem geralmente as equipas com problemas financeiros - já que Ecclestone nunca esquecerá que Lopez, um dia pediu que o patrão da FOM fosse substituído por alguém mais novo. Por isso, o mais provável é a equipa mudar de mãos novamente e ao que parece, Ecclestone, anda a ver se arranja comprador que o livre de Lopez. Cá se fazem, cá se pagam!
Os organizadores do GP do Bahrein revelaram hoje ter já perdido qualquer esperança de fazer parte do calendário da F1, deixando dessa forma a data de 30 de Outubro, novamente para o GP da Índia. Depois da decisão da FIA em reintegrar a corrida no calendário, tudo o que aconteceu depois jogo em desfavor da realização da prova.
No Bahrein foi marcado o "Dia da Ira" para a data da corrida, com ameaças de manifestações que utilizariam a presença maciça de jornalistas estrangeiros para o efeito, e a juntar a isso multiplicaram-se as declarações de pilotos, equipas ou simples observadores, contra a decisão. Até Max Mosley, muitas vezes criticado pela sua forma de tratar das coisas, conseguiu encher o peito e 'cascar' nos actuais dirigentes.
A saída que o presidente da FIA, Jean Todt encontrou, foi destacar as queixas das equipas devido aos problemas logísticos, e foi esse argumento que fez valer junto de Bernie Ecclestone, que depois do que ouviu e viu nos últimos seis dias estava plenamente convencido que a corrida não poderia ter lugar, pois os riscos de as coisas correrem mal eram demasiado altos. O calendário da F1 deverá ser novamente alterado com o GP da Índia a passar para 30 de Outubro e terminando a época no Brasil a 27 de Novembro.
O Grande Prémio do Canadá foi interrompido na volta 25 devido à chuva torrencial que se abateu sobre o circuito. A corrida iniciou-se com safety car, numa altura em que não chovia mas a pista estava muito alagada. Pior ficou quando, com meia hora de corrida caiu uma grande bátega de água que tornou demasiado complicado rodar com os Fórmula 1.
Até à interrupção, Sebastian Vettel dominou a corrida, tendo os dois Ferrari logo atrás de si, com o principal destaque a ser o encontro imediato que tiveram os dois McLaren, com Lewis Hamilton a ter de abandonar, depois de bater com o seu McLaren no muro das boxes. Neste momento, os monolugares estão formados na grelha, à espera do S. Pedro, ou de outra qualquer decisão da Direcção de Corrida.
Grande corrida de Jenson Button! O piloto inglês, campeão do mundo de 2009 começou mal o GP do Canadá, ao desentender-se com o seu companheiro de equipa Lewis Hamilton, mas depois duma corrida muito atribulada, com uma ponta final absolutamente fantástica ainda foi a tempo de aproveitar um erro pouco habitual de Sebastian Vettel, e vencer o GP do Canadá.
Button venceu uma corrida que terminou cerca de quatro horas depois de se iniciar! Pelo meio, uma bandeira vermelha e cinco períodos de safety car. De qualquer forma, o piloto da McLaren está sob investigação dos Comissários Desportivos em virtude dos seus "encontros imediatos" com Lewis Hamilton e Fernando Alonso. A vitória de Button surgiu depois de Sebastian Vettel ter deixado o seu RB7 atravessar-se na última volta, quando pressionado por Button, quando faltavam apenas algumas curvas para o seu final. O campeão do mundo em título liderou a corrida de fio, faltando só um pouco do...pavio.
Mark Webber foi terceiro, na frente de Michael Schumacher e Vitaly Petrov, com o alemão muito perto de assegurar o seu primeiro pódio desde o regresso. Faltou-lhe...ponta final. Felipe Massa foi o único homem da Ferrari a ver o final da corrida, batendo Kamui Kobayashi em cima da linha de meta.
A encerrar o top 10 ficou classificado Jaime Alguersuari (Toro Rosso), Rubens Barrichello (Williams) e Sébastien Buemi (Toro Rosso) num excelente resultado de conjunto para a equipa.
Fernando Alonso (Ferrari) ficou de fora na volta 44 depois de um toque do McLaren de Jenson Button, que está sob investigação dos Comissários Desportivos, enquanto Lewis Hamilton (McLaren-Mercedes) desentendeu-se com o seu companheiro de equipa e danificou a suspensão traseira esquerda ao bater com o seu McLaren no muro das boxes.
Classificação
1. Button McLaren-Mercedes 1h23:50.995
2. Vettel Red Bull-Renault a 2.709
3. Webber Red Bull-Renault a 13.828
4. Schumacher Mercedes a 14.219
5. Petrov Renault a 20.395
6. Massa Ferrari a 33.225
7. Kobayashi Sauber-Ferrari a 33.270
8. Alguersuari Toro Rosso-Ferrari a 35.964
9. Barrichello Williams-Cosworth a 45.100
10. Buemi Toro Rosso-Ferrari a 47.000
11. Rosberg Mercedes a 50.400
12. de la Rosa Sauber-Ferrari a 1:03.600
13. Liuzzi HRT-Cosworth a 1 volta
14. Karthikeyan HRT-Cosworth a 1 volta
15. D'Ambrosio Virgin-Cosworth a 1 volta
16. Glock Virgin-Cosworth a 1 volta
17. Trulli Lotus-Renault a 1 volta
18. Di Resta Force India-Mercedes a 3 voltas
Abandonos
Maldonado Williams-Cosworth 62ª volta
Heidfeld Renault 57ª volta
Sutil Force India-Mercedes 50ª volta
Alonso Ferrari 44ª volta
Kovalainen Lotus-Renault 36ª volta
Hamilton McLaren-Mercedes 8ª volta
Campeonatos
Pilotos
1. Vettel 161 pontos
2. Button 101
3. Webber 94
4. Hamilton 85
5. Alonso 69
6. Massa 32
7. Petrov 31
8. Heidfeld 29
9. Schumacher 26
10. Rosberg 26
11. Kobayashi 25
12. Sutil 8
13. Buemi 8
14. Barrichello 4
15. Alguersuari 4
16. Di Resta 2
17. Perez 2
1. Red Bull-Renault 255 pontos
2. McLaren-Mercedes 186
3. Ferrari 101
4. Renault 60
5. Mercedes 52
6. Sauber-Ferrari 27
7. Toro Rosso-Ferrari 12
8. Force India-Mercedes 10
9. Williams-Cosworth 4
O Colégio de Comissários Desportivos do GP do Canadá decidiu não atribuir qualquer penalização a Jenson Button devido aos seus incidentes com Fernando Alonso e Lewis Hamilton. O vencedor da corrida colidiu na volta 44, com o Ferrari de Fernando Alonso, que saiu de pista e abandonou. O incidente foi investigado e o CCD concluiu que não havia qualquer acção a tomar, considerando a manobra um mero incidente de corrida, o mesmo sucedendo no caso de Hamilton, que foi claramente um mal entendido entre os dois colegas de equipa, sem qualquer dolo por parte de qualquer um.
Ken Block vai estrear-se aos comandos de um Fórmula 1 em agosto, quando testar o Toyota F1 que a Pirelli utiliza para o desenvolvimento dos seus pneumáticos. O piloto da Ford no WRC, vai rodar no mítico traçado de Monza, no último de três dias que a marca italiana vai realizar de testes: "Tenho de fazer muitos exercícios com o meu pescoço, para além de já ter agendado dois dias no simulador, para me familiarizar com o volante e com todos os sistemas do carro. Devo levar o meu WRC para me poder familiarizar com a pista, mas ainda não é certo."
De acordo com Daniel Morelli, manager de Robert Kubica, o piloto polaco poderá regressar à competição no último Grande Prémio do ano, no Brasil. Não vai ser fácil, pois a preocupação com a mão direita do piloto ainda é grande, mas pello menos o seu manager está confiante.
A recuperação da perna direita do piloto tem-se dado de forma muito positiva, mas a mão direita ainda é alvo de grandes preocupações. Em declarações à Gazzetta dello Sport, Morelli revelou que "a recuperação tem progredido bem, a perna direita já não nos preocupa muito. Se a única preocupação fosse essa, estava praticamente pronto. Quando o Robert começar a guiar no simulador, ficará a saber de imediato se está em condições de regressar ou não.", referiu.
O site polaco Fakt.pl publicou ontem, pela primeira vez, uma foto do piloto polaco pós-acidente, notando-se a utilização duma proteção no antebraço, para além da utilização duma canadiana. Segundo a Gazzetta dello Sport, Kubica vai ser hoje novamente operado em Génova.
Do lado da Renault, sabe-se que não irão avançar na escolha do seu line-up para 2012 sem que existam dados concretos relativamente ao futuro de Robert Kubica.
A FIA vai proibir a utilização dos gases de escape para aumentar a carga aerodinâmica já a partir do GP da Grã-Bretanha, o que certamente se irá refletir nas prestações de algumas equipas, com a Renault à cabeça, se bem que a principal visada é a Red Bull, pois é esta a principal equipa a abater
Adrian Newey já disse que a questão não vai afetar muito as prestações do RB7, mas a verdade é que Christian Horner quer discutir essa proibição junto do Grupo de Trabalho Técnico da F1, especialmente alguns pontos que consubstanciam essa decisão.
Do lado da McLaren e Ferrari já se aguarda o GP da Grã-Bretanha com ansiedade já que se poderá perceber até que ponto as equipas são afetadas por essa alteração: "Em Silverstone veremos qual o real efeito dessa mudança no regulamento", referiu Stefano Domenicali, chefe da Scuderia Ferrari.
Ao longo dos dois últimos dois anos, por diversas vezes os responsáveis da Red Bull Racing explanaram a sua crença de que o motor Renault era o ponto menos forte dos monolugares projetados por Adrian Newey. Contudo, atualmente, o nível de prestações oferecido pelos motores gauleses parece agradar bastante a Newey.
"Claro que existem algumas diferenças entre os motores, mas nós estamos bem servidos. Mas é difícil atualmente a um dos construtores superiorizar-se aos seus concorrentes devido à interdição de desenvolvimentos", referiu Newey, considerando ainda que o "monolugar está no nível certo".
A Renault está confiante nos benefícios da evolução do sistema DRS que irá apresentar no próximo GP da Europa, em Valência. Numa pista que Eric Boullier, diretor da formação, acredita ser mais apropriada para as características do R31, uma nova versão do sistema de redução do arrasto aerodinâmico na asa traseira será introduzida de forma a melhorar o tempo por volta em qualificação.
"Como sempre, haverá uma série de novidades aerodinâmicas. A mais significativa das quais será um novo perfil superior da asa traseira com um maior efeito de mudança do sistema DRS numa volta. Isso permitirá ganhar mais tempo na qualificação e possibilitar maiores hipóteses de ultrapassagem na corrida", referiu James Allison, diretor técnico da Renault.
Para Boullier, a obtenção de mais um pódio antes da pausa de verão seria importante para cimentar a posição da Renault entre as equipas da frente: "Precisamos de mais um ou dois pódios para cimentar a nossa posição entre as equipas da frente na grelha e para continuarmos competitivos à frente da Mercedes GP, que melhorou claramente. Manter o nosso estatuto entre os quatro primeiros no campeonato de construtores é uma grande prioridade para nós e devemos continuar a trabalhar para as próximas quatro corridas", afirmou.
O Grande Prémio da Europa de Fórmula 1, que se realiza em Valência este fim de semana ficará marcado pelo derradeiro onde os monolugares de F1 evoluirão com os mesmos sistemas de escape, que tanta celeuma têm dado, prevendo-se que a Red Bull possa perder alguma da sua competitividade já em Silverstone (próxima corrida) que lhe permitiu vencer cinco das sete corridas do ano, estando mesmo muito perto da sexta vitória, que só um erro de Vettel na derradeira volta do GP do Canadá impediu.
Por tudo isto, Sébastian Vettel continua a ser o homem a bater e depois da sua vitória em Valência o ano passado, é este ano ainda mais favorito. A seu lado, na Red Bull tem um piloto, Mark Webber, que não tem tido muita sorte em Valência, e para o provar basta relembrar o aparatoso acidente que teve o ano passado, onde o seu Red Bull ganhou - verdadeiramente - asas.
Num circuito citadino como Valência há sempre fortes possibilidades de interrupção da corrida, pelo que a sorte tem sempre um papel significativo nos resultados, e por isso tanto a McLaren, com os seus dois pilotos Jenson Button e Lewis Hamilton, e a Ferrari, com Fernando Alonso e Felipe Massa, têm uma palavra a dizer.
Na McLaren há a curiosidade de saber o que vai acontecer depois do 'clash' entre Lewis Hamilton e Jenson Button. O campeão do mundo de 2008 vai querer acabar com a sua fase negra, que já dura desde o Mónaco, enquanto Button pretende manter o 'élan' que anda consigo desde o GP da Espanha, com três pódios noutras tantas corridas.
Na Ferrari, já se sabe que o 150º Itália é eficaz em circuitos como Valência, e Fernando Alonso vai querer regressar aos bons resultados. Para além disso, Felipe Massa venceu nesta pista em 2008, e pode ser capaz de andar nos lugares da frente, se estiver para aí virado...
O ano passado, Sebastian Vettel dominou a corrida perante Lewis Hamilton, embora este último ter sido penalizado com um drive through. Jenson Button foi terceiro. Apesar de ser um circuito citadino como o Mónaco, não tem nem de perto o élan deste, nem um traçado como o do Canadá, que proporciona quase sempre grandes corridas.
Por tudo isto, quase tudo pode acontecer em Valência, se bem que o mais provável é Vettel obter a pole (só não o conseguiu em Espanha) e dominar integralmente a corrida, na certeza que Lewis Hamilton vai fazer das tripas coração para se bater com ele. O facto de necessitar de ter algum cuidado, depois de tudo o que lhe aconteceu no Mónaco e Montreal pode dar algum 'espaço' a Vettel. Já na próxima corrida em Silverstone, espera-se que as alterações impostas pela FIA, reduzam a distância da Red Bull para os seus adversários, já que poucos duvidam que a equipa de Vettel e Webber deixe facilmente de estar um passo à frente dos seus adversários.
De acordo com a revista inglesa 'Autosport', a FIA vai proibir alterações no mapeamento dos motores entre a qualificação e a corrida, um detalhe onde se julga estar um dos pontos fortes da Red Bull este ano.
Depois da proibição da utilização do difusor aquecido a partir de Silverstone, próxima prova do Mundial, a FIA decidiu banir de imediato um mapeamento que proporciona uma melhor queima de combustível em qualificação, do quem em corrida. Segundo as novas regras, as equipas só poderão fazer mudanças no mapeamento do motor após a partida, logo, só quando os pilotos forem às boxes pela primeira vez, o que não é provável de suceder, devido ao tempo que tal operação demora, muito acima do tempo que hoje em dias os mecânicos trocam pneus.
Tendo suscitado grande discussão entre os construtores que participam atualmente na Fórmula 1, as regras referentes à nova geração de motores a adotar pela Fórmula 1 foi adiada para entrar em vigor apenas em 2014 (e não em 2013, como inicialmente previsto). Contudo, a maior novidade prende-se a com o acordo na mudança de arquitetura dos blocos, tendo-se agora decidido por V6 em detrimento das unidades de quatro cilindros anteriormente estipuladas.
A decisão de adotar motores 1.6 Turbo de quatro cilindros esteve longe de agradar a todos os construtores, em especial à Ferrari, com o seu presidente Luca di Montezemolo a criticar abertamente os novos blocos por diversas vezes, sendo que também o detentor dos direitos comerciais da modalidade, Bernie Ecclestone, se demonstrou contrário a essa mudança, temendo pela quebra do espírito de montra tecnológica que caracteriza a F1. Por outro lado, nos últimos dias a Renault calcou a sua posição de que só permaneceria na modalidade se os novos motores fossem adotados em 2013. No entanto, e em beneficio da modalidade, os responsáveis da marca gaulesa acederam a esta última evolução e aceitaram os V6.
Os novos motores 1.6 litros V6 turbo continuam a apontar, tal como os anteriormente escolhidos blocos de quatro cilindros, à utilização de tecnologias ecológicas para reduzir os consumos e as emissões poluentes. Esta decisão pela arquitetura em 'v' foi acordada de forma unânime pelos construtores de motores - Renault, Mercedes, Ferrari e Cosworth - na Comissão da F1 (na qual estão também integrados outros responsáveis da modalidade), seguindo agora para votação via fax do Conselho Mundial do Automobilismo.
"Estamos muito satisfeitos com esta solução. Tivemos conversas bastante produtivas com todos os participantes após o último Conselho Mundial do Automobilismo em Barcelona", é citado um porta-voz da Federação Internacional do Automóvel (FIA) pela Agência Reuters.
A Fórmula 1 está de regresso ao continente europeu para disputar precisamente o Grande Prémio em sua honra. Com palco no circuito citadino de Valência, o GP da Europa será a primeira prova em que os regulamentos mais restritivos em relação à utilização dos gases de escape para fins aerodinâmicos serão aplicados, antes da sua proibição na corrida seguinte, em Silverstone, embora não seja de esperar que a hierarquia da grelha se altere muito.
Com efeito, a Federação Internacional do Automóvel (FIA) fez saber às equipas que não mais poderão usar mapas de regimes de motores específicos para a qualificação, já que o mesmo mapa de programação terá agora de ser utilizado na sessão de qualificação e na corrida. A FIA pretende, com isso, evitar uma utilização extrema dos gases de escape nessa sessão para maior aproveitamento aerodinâmico no difusor.
Regressando ao mais importante - a competição em pista -, é de prever novamente uma luta a três pela frente, com Red Bull, McLaren e Ferrari a figurarem na lista de candidatos ao triunfo. Numa pista citadina com curvas lentas e de média velocidade, a vantagem aerodinâmica do RB7 é minimizada. Junte-se o facto de contar com três secções favoráveis aos carros com maior velocidade de ponta e Sebastian Vettel e Mark Webber deverão voltar a sentir mais dificuldades para se imporem, embora como se viu no Mónaco e em Montreal a sua competitividade não estará em causa sendo natural que os seus nomes se coloquem na lista de favoritos.
Embalados pelo triunfo canadiano, a McLaren pretende capitalizar com o facto de estar na mó de cima, em especial com Jenson Button, que venceu de forma espetacular em Montreal, tirando partido de um monolugar competitivo. Lewis Hamilton, por seu lado, estará certamente à espera de uma oportunidade para refutar os críticos das últimas semanas. Para Hamilton, a necessidade de um bom resultado impõe-se também por uma questão de luta interna (com Button a começar a levar alguma vantagem) e para não ficar arredado da luta no Mundial depois de duas provas abaixo das expectativas.
Na Ferrari, e depois de a corrida no Canadá ter tido um sabor agridoce - pois os 150º Italia mostraram-se velozes em qualificação mas sem refletirem isso na corrida por várias circunstâncias - a esperança está na repetição dessa performance, tanto mais que um bom resultado será importante para determinar as reais hipóteses da equipa italiana nos Mundiais de 2011.
Renault e Mercedes à espreita
Logo atrás das três equipas de ponta estarão a Renault, que levará para Valência uma nova solução de DRS (Drag Reduction System) que visa tirar o máximo partido desse sistema tanto em qualificação como em corrida, e a Mercedes, que na última prova viu Michael Schumacher ficar 'às portas' de um merecido lugar no pódio. Em Valência, Schumacher e Nico Rosberg poderão voltar a ter uma palavra a dizer pelos lugares da frente mas será difícil que se consigam intrometer na luta pelo triunfo.
Os pneus voltarão a ter uma importância preponderante nesta pista, ainda que o asfalto não seja muito agressivo com os Pirelli, mas será de salientar a existência, novamente, de duas zonas de DRS para facilitar as ultrapassagens em pista. Em Montreal, esta possibilidade foi mascarada pela queda de chuva (recorde-se que a ativação do DRS é proibida com a pista molhada), mas em Valência deverá ser possível ver então duas zonas de ultrapassagens.
Vi algures, que a Renault está a pensar a breve trecho num regresso a tempo inteiro à Fórmula 1. :huh:
A Renault não alinha com os outros construtores quanto às futuras regras de motores e pensa já num regresso a tempo inteiro à F1. Saiba todos os pormenores na edição em papel da revista AutoSport desta semana, amanhã nas bancas.
Um conjunto de contribuintes do estado do Texas insurgiu-se contra a forma de financiamento das obras do circuito de Austin, que está previsto receber o Mundial de Fórmula 1 já em 2012, e decidiram avançar com uma queixa em tribunal, de modo a clarificar a forma como tudo está a ser feito pelas autoridades locais.
Os cidadãos processaram Susan Combs, responsável do governo local pelo controlo das contas estatais, alegando que os 25 milhões de dólares que estão a ser pagos para a Fórmula 1 são uma despesa ilegal.
Os queixosos alegam que não estão a ser cumpridas as regras estipuladas para as despesas, concluindo assim que o financiamento é ilegal. Como resposta, um porta voz do governo estatal local, referiu que eventos como o Super Bowl, NBA All Stars e a Fórmula 1 são bons para Austin e o Texas, pois estimulam o desenvolvimento económico.
O governo francês está determinado em recuperar o Grande Prémio de Fórmula 1 no seu país, tendo o primeiro-ministro François Fillon criado um grupo de trabalho destinado a recolocar de pé o GP de França.
Nesse grupo integra-se o diretor do circuito de Paul Ricard, Gerard Neveu, que quer voltar a ter a modalidade nesse circuito já em 2013, embora tenha de encontrar primeiro os fundos necessários para isso.
A favor deste plano está o facto de Paul Ricard ser um circuito atualizado e cumpridor dos requisitos de segurança máximos da FIA, não exigindo grandes modificações. Esta poderá ser uma opção viável e mais económica face às anteriormente aventadas e que chegaram mesmo a incluir um circuito junto à Disney de Paris, no que passaria sempre por um investimento avultado tendo em conta a necessidade de construção de infraestruturas.
No supracitado grupo de trabalho incluem-se também Gilles Dufeigneaux, Eric Boullier (atual diretor da Renault F1).
"É verdade que criei uma equipa para tentar arranjar uma proposta que nos permita organizar um novo grande prémio de França", é citado Fillon no jornal Var-Matin.
Com a temporada de 2011 a introduzir um número mais limitado de pneus disponíveis para a sessão de qualificação e corrida - seis jogos de pneus -, alguns pilotos passaram a 'ignorar' a derradeira fase da sessão de qualificação de forma a guardarem um jogo de pneus novos para a corrida. Contudo, a Pirelli propôs uma medida que irá colocar um ponto final nessa situação.
De acordo com o Autosport.com, a proposta da Pirelli passa por fazer com que qualquer piloto que falhe a Q3 seja por que motivo for, inicie a corrida não com um jogo de pneus novos mas sim com o mesmo jogo de pneumáticos com que participou na Q2.
"Estamos a falar com as equipas sobre os regulamentos. Neste momento, se não marcarem um tempo, por exemplo na Q3, poderão escolher os pneus com que vão começar. Isso quer dizer que podem guardar um jogo de pneus e assim estar melhor na corrida", explicou Paul Hembery, diretor da Pirelli, em Valência.
"Fiz uma sugestão para ser apresentada ao Grupo de Trabalho do Desporto para que nessas circunstâncias, sejam obrigados a utilizar os pneus da Q2 para que não exista nenhuma vantagem em não marcar um tempo [na Q3]", acrescentou.
"Pela reunião em que estive [na semana passada], as equipas consideraram que era uma ideia muito boa e impediria os outros de contornarem as regras. Se tiverem problemas e não saírem para a qualificação, começarão com um jogo de pneus que já tenha feito uma volta de saída das boxes, uma volta cronometrada e uma volta de entrada, pelo que estarão nas mesmas condições de todos os outros. Esta é a maneira mais justa, pelo que esperemos que seja adotada", adiantou ainda.
Tendo conquistado a sua sétima pole position em 2011, Sebastian Vettel considera que as alterações nos regulamentos referentes às alterações na utilização dos gases de escape para fins aerodinâmicos não terão qualquer influência no comportamento dos RB7, demonstrando confiança na possibilidade de continuar a lutar pelas posições da frente até ao final do ano.
"Tem havido muita conversa [sobre esse assunto] mas nós nunca percebemos porquê. Apenas tivemos de nos concentrar naquilo que tínhamos de fazer e foi isso. Tivemos um bom ritmo na qualificação, uma boa evolução ao longo do fim de semana e senti-me cada vez mais confiante no carro, que era o mais importante", começou por referir Vettel. "É um circuito bastante complicado pelo que conseguir fazer todas as curvas da melhor forma é bastante difícil, mas a minha primeira tentativa foi muito boa", acrescentou.
"Hoje foi bom termos conseguido a linha da frente e é um bom ponto de partida para amanhã, mas a corrida é longa", acrescentou. Quanto às novas regras previstas para entrarem em vigor em Silverstone e que limita a utilização de mapas de gestão do motor ainda mais.
"Tem havido muita conversa e teremos o mesmo tipo de conversas antes do GP de Silverstone. Sabemos o que podemos fazer, claro que é um passo atrás mas é o mesmo para todos nós, mais para uns do que para outros. Para os carros baseados nesse conceito, como os Mercedes ou Renault, penso que vão sofrer muito mais", afirmou.
Sexta vitória do ano para Sebastian Vettel
Sebastian Vettel assegurou hoje em Valência a sua sexta vitória do ano, em oito corridas, num Grande Prémio em que não se impôs claramente aos seus adversários, não tendo, portanto, uma vitória fácil, mas realizou uma corrida que controlou de princípio ao fim, nunca tendo estado em posição de estar claramente ameaçado, dando a sensação que, se for preciso um pouco mais de ritmo, o RB7 e o seu piloto têm para dar e vender.
Segundo posto para Fernando Alonso (Ferrari), que só teve andamento para suplantar o segundo dos Red Bull, o de Mark Webber. O piloto espanhol chegou a distar pouco mais de dois segundos do líder, Vettel, mas foi pouco mais do que "para espanhol ver", já que lá na frente esteve um Vettel, que desta feita não cometeu qualquer erro de monta, vencendo pela sexta vez este ano. Alonso repete o segundo lugar do Mónaco e mostra bom andamento na Ferrari, neste Grande Prémio, claramente na frente dos McLaren, que desiludiram, ainda que pelo meio o KERs tenha dado dores de cabeça.
Terceiro lugar para Mark Webber (Red Bull), que foi incapaz sequer de manter a segunda posição, mesmo tendo um RB7 nas mãos. A FIA bem pode mudar regulamentos, e em teoria tirar competitividade aos RB7, mas a verdade é que Vettel parece compensar tudo o resto. Já Webber, nem tanto.
Quarto posto para Lewis Hamilton, num GP em que ficou a 46s do vencedor, o que diz bem da falta de competitividade dos McLaren nesta corrida. Jenson Button foi sexto, e entre os dois homens da McLaren ficou Felipe Massa, que repetiu o seu melhor resultado do ano até agora, chegando a uma fase em que já roda com facilidade entre os seis melhores.
Nico Rosberg foi sétimo, na frente dum surpreendente Jaime Alguersuari, com o piloto da Toro Rosso driver a sair de 18º e a chegar em oitavo, fruto duma boa estratégia de apenas duas paragens. A fechar o top 10 ficaram classificados Adrian Sutil e Nick Heidfeld. Na Sauber, Sergio Perez tentou a mesma estratégia da Austrália, apenas com uma paragem, mas só logrou ser 11º. Um toque com Vitaly Petrov tirou a Michael Schumacher qualquer hipótese de chegar aos pontos, terminando em 17º. Lá atrás, tudo como dantes, quartel general em Abrantes, com dois Lotus, seguidos de dois Virgin e dois HRT na causa da tabela.
Em suma, um Grande Prémio em que a pista não ajuda nada a uma boa corrida, mas que, excetuando entre os lugares da frente, não há muitas queixas relativamente a ultrapassagens, pois essas continuam a existir, devido ao DRS.
Campeonatos já ganharam asas há muito
Com estes resultados, já restam muito poucas dúvidas (se é que ainda as havia) sobre quem será o Campeão do Mundo de 2011, se é que as havia, sendo que a luta pelo segundo lugar do Mundial irá ser interessante. Para já, existem dois pilotos empatados no segundo posto, Mark Webber e Jenson Button, com Lewis Hamilton e Fernando Alonso a prometerem, pela sua qualidade e pelo que falta correr, juntar-se à festa. Nas equipas, a Red Bull destaca-se claramente na frente, o mesmo sucedendo com a McLaren no segundo posto, se bem que a Ferrari, pelo que fez hoje, a mostrar que pode aproximar-se a pouco e pouco, desde que Felipe Massa colabore, como foi o caso de hoje.
Classificação:
1. Vettel Red Bull-Renault 1h39:36.169
2. Alonso Ferrari a 10.891
3. Webber Red Bull-Renault a 27.255
4. Hamilton McLaren-Mercedes a 46.190
5. Massa Ferrari a 51.705
6. Button McLaren-Mercedes + 1:00.000
7. Rosberg Mercedes + 1:38.000
8. Alguersuari Toro Rosso-Ferrari a 1 volta
9. Sutil Force India-Mercedes a 1 volta
10. Heidfeld Renault a 1 volta
11. Perez Sauber-Ferrari a 1 volta
12. Barrichello Williams-Cosworth a 1 volta
13. Buemi Toro Rosso-Ferrari a 1 volta
14. Di Resta Force India-Mercedes a 1 volta
15. Petrov Renault a 1 volta
16. Kobayashi Sauber-Ferrari a 1 volta
17. Schumacher Mercedes a 1 volta
18. Maldonado Williams-Cosworth a 1 volta
19. Kovalainen Lotus-Renault a 2 voltas
20. Trulli Lotus-Renault a 2 voltas
21. Glock Virgin-Cosworth a 2 voltas
22. D'Ambrosio Virgin-Cosworth a 2 voltas
23. Liuzzi HRT-Cosworth a 3 voltas
24. Karthikeyan HRT-Cosworth a 3 voltas
Pilotos
1. Vettel 186 pontos
2. Webber 109
3. Button 109
4. Hamilton 97
5. Alonso 87
6. Massa 42
7. Rosberg 32
8. Petrov 31
9. Heidfeld 30
10. Schumacher 26
11. Kobayashi 25
12. Sutil 10
13. Alguersuari 8
14. Buemi 8
15. Barrichello 4
16. Perez 2
17. Di Resta 2
Construtores
1. Red Bull-Renault 295 pontos
2. McLaren-Mercedes 206
3. Ferrari 129
4. Renault 61
5. Mercedes 58
6. Sauber-Ferrari 27
7. Toro Rosso-Ferrari 16
8. Force India-Mercedes 12
9. Williams-Cosworth 4
Red Bull quer manter ligação com a Renault para além de 2012
A Red Bull Racing pretende estender o seu contrato com a Renault para o fornecimento de motores para além de 2012, estabelecendo mesmo esse objetivo como prioritário para o futuro mais próximo.
Citado pelo Autosport.com, Dietrich Mateschitz revelou que "sempre tentámos estar associados a um grande construtor. A Renault vai continuar a ser a nossa primeira escolha para um acordo para 2013 e daí em diante".
Também Helmut Marko, conselheiro da Red Bull para o automobilismo confirmou ao site Autosport.com a intenção de manter a Renault como parceira, adiantando mesmo que as negociações estavam a decorrer bastante bem no momento em que os motores 1.6 turbo de quatro cilindros eram apontados como os motores para a próxima geração de F1.
"As conversas com a Renault sobre 2013 e os anos seguintes estavam a progredir muito bem, já que esperávamos ter os motores 1.6 litros de quatro cilindros. A extensão do nosso contrato estava perto de ser concluída até que a nova situação surgiu [a alteração da arquitetura do motor para V6]. No que diz respeito aos V6 Turbo de 2014 recebemos sinais positivos da Renault, mas temos de discutir os detalhes desta nova situação", confirmou Marko.
Citação de: AutosportRed Bull quer manter ligação com a Renault para além de 2012
A Red Bull Racing pretende estender o seu contrato com a Renault para o fornecimento de motores para além de 2012, estabelecendo mesmo esse objetivo como prioritário para o futuro mais próximo.
Citado pelo Autosport.com, Dietrich Mateschitz revelou que "sempre tentámos estar associados a um grande construtor. A Renault vai continuar a ser a nossa primeira escolha para um acordo para 2013 e daí em diante".
Também Helmut Marko, conselheiro da Red Bull para o automobilismo confirmou ao site Autosport.com a intenção de manter a Renault como parceira, adiantando mesmo que as negociações estavam a decorrer bastante bem no momento em que os motores 1.6 turbo de quatro cilindros eram apontados como os motores para a próxima geração de F1.
"As conversas com a Renault sobre 2013 e os anos seguintes estavam a progredir muito bem, já que esperávamos ter os motores 1.6 litros de quatro cilindros. A extensão do nosso contrato estava perto de ser concluída até que a nova situação surgiu [a alteração da arquitetura do motor para V6]. No que diz respeito aos V6 Turbo de 2014 recebemos sinais positivos da Renault, mas temos de discutir os detalhes desta nova situação", confirmou Marko.
Estes tipos na época passada, não perdiam uma oportunidade de dizer que o motor não era grande coisa, Mercedes é que era bom e mais potente. Esquecem-se é que o Adrian Newey leva a aerodinâmica dos carros a um extremo, que a refrigeração do motor ressente-se. Este ano como o gajo não foi tão radical neste aspecto, os motores já não dão problemas. Agora já são bons... :laugh:
Parece que a Porsche vai regressar a Le Mans e provavelmente ao futuro mundial de endurance, logo na categoria principal, a LMP1.Não, a Audi negociou com as equipas que entraria se fossem motores de 4 cilindros, turbo. As equipas concordaram, e a Audi baldou-se, não voltando ao contacto. Daí a recente mudança para V6
Como a VW vai entrar no WRC a tempo inteiro em 2013, depois de estrearem o Polo WRC em 2012, vai a Audi para a Fórmula 1 em 2014?????
Porreiro, desde que não seja com um motor TDi... :laugh: :laugh: :laugh: :laugh: :laugh:
Parece que a Porsche vai regressar a Le Mans e provavelmente ao futuro mundial de endurance, logo na categoria principal, a LMP1.Não, a Audi negociou com as equipas que entraria se fossem motores de 4 cilindros, turbo. As equipas concordaram, e a Audi baldou-se, não voltando ao contacto. Daí a recente mudança para V6
Como a VW vai entrar no WRC a tempo inteiro em 2013, depois de estrearem o Polo WRC em 2012, vai a Audi para a Fórmula 1 em 2014?????
Porreiro, desde que não seja com um motor TDi... :laugh: :laugh: :laugh: :laugh: :laugh:
Adrian Newey, diretor técnico da Red Bull, revelou em declarações ao site Espnf1.com que a Audi esteve por trás da decisão entretanto descartada de introduzir motores 1.6 turbo de quatro cilindros em 2013. A decisão havia sido tomada no final do ano passado, mas na semana anterior ao GP da Europa, a Comissão da F1 acordou não só o atraso num ano na introdução dos novos motores mas também a passagem para motores 1.6 V6 Turbo.
De acordo com Newey, terá sido o potencial envolvimento da Audi na modalidade a influenciar a escolha da arquitetura dos motores para 2013, questão que desde então mereceu da parte de muitos dos envolvidos na F1 - em especial Luca di Montezemolo -, uma série de críticas.
"A decisão inicial para o grupo de trabalho dos motores era para que o motor turbo de quatro cilindros fosse introduzido em 2013. A grande motivação por trás era a Audi. Disseram que viriam para o desporto se houvesse um motor de quatro cilindros turbo e foi isso que todos acordaram de forma a termos a Audi na F1. Subsequentemente, eles decidiram que não se queriam incomodar afinal de contas e ficámos agarrados a um motor turbo de quatro cilindros", é citado Newey naquele site, elogiando de seguida a arquitetura dos V6 pela sua vantagens práticas.
"Depois podemos entrar nas questões políticas de tudo isto. Certamente que de um ponto de vista de engenharia um motor de quatro cilindros turbo não é um bom motor para instalar; basicamente, tem-se que se colocá-lo numa estrutura de raíz, já que não servem como estruturas próprias. Um V6 de competição é um motor muito melhor para acomodar no chassis. Será esse o motor de 2014", acrescenta o britânico, que muitos apontam como o mago por trás da competitividade dos Red Bull nestes últimos três anos.
Questão ainda em debate é a do limite de rotações por minuto. Com o anterior plano de motores 1.6 litros de quatro cilindros, as rotações não poderiam superar as 12 000 rpm, mas segundo Newey essa regulação ainda se encontra em discussão com a possibilidade de aumentar o limite de rotações para melhorar a sonoridade, apontando para valores "em torno das 14 000 ou 16 000 rpm".
O GP de Valência foi palco de algo inédito na história da Fórmula 1. Pela primeira vez, a classificação final de um grande prémio contou com 24 carros, cabendo ao Hispania Racing Team (HRT) de Narain Karthikeyan a 'honra' de figurar na 24ª a última posição, conseguindo assim um recorde.
Contudo, este registo surge associado aos índices cada vez mais elevados de fiabilidade registada na Fórmula 1 e que em 2011 está a atingir níveis nunca antes vistos. Ou seja, na lista de grandes prémios com mais pilotos classificados no final, surgem duas corridas de 2011, surgindo à cabeça a prova de Valência, com 24 classificados, e China, com 23. Na quinta posição aparece outra prova deste ano, disputada na Turquia, com 22 classificados.
A comprovar a elevada fiabilidade dos F1 modernos - em que elementos como os motores e caixas de velocidades devem durar sucessões de grandes prémios - está a contabilidade levada a cabo pelo jornal alemão Die Welt, que indica terem sido registadas apenas 18 falhas mecânicas nas oito corridas deste ano, contra as 38 registadas na mesma altura do ano passado.
Equipas mais pequenas prejudicadas
Para as equipas mais pequenas, estes indícios de fiabilidade são, também, pouco positivos na medida em que se veem sem grandes hipóteses de chegarem aos lugares pontuáveis, como sucedeu muitas vezes no passado. Então, algumas equipas da segunda metade do pelotão apenas chegavam aos pontos quando na frente os monolugares mais competitivos falhavam. Isto quando os seus próprios carros não falhavam pelas mesmas razões.
Jarno Trulli, tendo passado por equipas mais pequenas ao longo da sua carreira e atualmente ao serviço de uma equipa que também ainda não consegue lutar pelos pontos, aponta para os efeitos negativos de tamanha fiabilidade na grelha: "Quando comecei a competir na F1, um piloto sabia como começava uma corrida mas não como a acabava", escreveu o veterano piloto italiano na sua coluna no jornal La Repubblica.
"[Tanta fiabilidade] implica duas coisas. A primeira é que as hipóteses de uma pequena equipa chegar aos pontos reduziu-se bastante; a segunda é a perda de mais algum apelo da F1", acrescentou.
A Federação Internacional do Automóvel (FIA) confirmou os motores 1.6 litros turbo a partir de 2014, descartando definitivamente a arquitetura de quatro cilindros inicialmente prevista para entrar em vigor em 2013.
A medida já havia sido anunciada nos dias anteriores ao GP da Europa, então sendo aprovada pela Comissão da Fórmula 1. Contudo, ontem, o Conselho Mundial do Desporto Automóvel confirmou a alteração.
Numa declaração emitida pela entidade, os membros do Conselho Mundial votaram positivamente através de fax para confirmar os novos motores turbo, que manterão contudo a tónica em dispositivos de recuperação de energia.
"No seguimento de votação por fax dos seus membros, o Conselho Mundial do Desporto Automóvel ratificou as recentes regulamentações de motores feitas em consulta com os principais parceiros da Fórmula 1. As novas unidades de potência serão V6 1.6 turbo com sistemas de recuperação de energia. Esta nova fórmula entrará em vigor no início do Mundial de 2014", lê-se no comunicado.
Ainda por decidir está o limite de rotações por minuto, mas de acordo com declarações recentes de Adrian Newey, diretor técnico da Red Bull, no site Espnf1.com, o limite de rotações deverá situar-se entre as 14 e as 16 000 rpm.
Tendo aprovado recentemente novos regulamentos acerca dos motores de nova geração para a Fórmula 1, a Federação Internacional do Automóvel (FIA) garante que os propulsores V6 1.6 litros serão dignos dos pergaminhos da modalidade. Num comunicado emitido em formato de 'perguntas e respostas', a FIA defende esta alteração na escolha da arquitetura anterior (de quatro cilindros) para os V6 que entrarão em vigor em 2014.
Em resposta se estes novos motores serão mais gastadores do que os propostos pela escolha inicial de motores de quatro cilindros, a FIA garante que não, na medida em que "para forçar os engenheiros a desenvolverem a eficiência dos motores, os regulamentos técnicos impõe um fluxo controlado de combustível. Quando evoluímos os regulamentos de acordo com os novos pedidos dos construtores, este parâmetro não foi alterado. Assim, o objetivo da eficiência não foi alterado".
Quanto à questão da limitação das rotações por minuto ter passado das iniciais 12 000 para as 15 000 rpm nos novos V6, a FIA assume que a mesma foi tomada de forma "a conceder aos engenheiros mais flexibilidade na potência e no controlo de energia. No entanto, consequência da nova arquitetura (V6) e na mudança da limitação das rotações por minutos, o motor terá uma sonoridade diferente mas que continuará a ser representativa da Fórmula 1". Salienta, no entanto, que esse aumento não trará reflexos nos consumos, voltando a frisar o controlo do fluxo de combustível.
Além disso, a entidade máxima que rege o desporto automóvel salienta o papel fundamental dos dispositivos de recuperação de energia cinética nestas novas unidades, lembrando também que essas tecnologias deverão depois chegar ao mercado de carros de estrada. Considera, também, que a "Fórmula 1 vai voltar ao seu papel como foco de desenvolvimento da tecnologia turbo. Esta pesquisa terá benefícios no mundo real, contribuindo para conhecimento mais valioso que será usado no futuro desenvolvimento dos carros de estrada".
Marcas pediram adiamento para 2014
Por fim, admitindo que poderão existir custos adicionais para as marcas que já trabalhavam no conceito de motores de quatro cilindros e agora terão de orientar os seus projetos para os blocos V6, a FIA lembra que esta alteração foi feita a pedido dos quatro construtores atualmente envolvidos na F1, tal como o adiamento da sua introdução para a temporada de 2014.
"A decisão de adiar a introdução dos motores para 2014 surge a pedido dos quatro construtores atualmente envolvidos na Fórmula 1. O seu pedido para tempo suplementar está relacionado com a mudança de arquitetura mas também para assegurar que os seus projetos são mais robustos (um dos objetivos do projeto é melhorar a longevidade dos motores para cerca de 4000 quilómetros)".
Sim, foi essa a minha fonte.Parece que a Porsche vai regressar a Le Mans e provavelmente ao futuro mundial de endurance, logo na categoria principal, a LMP1.Não, a Audi negociou com as equipas que entraria se fossem motores de 4 cilindros, turbo. As equipas concordaram, e a Audi baldou-se, não voltando ao contacto. Daí a recente mudança para V6
Como a VW vai entrar no WRC a tempo inteiro em 2013, depois de estrearem o Polo WRC em 2012, vai a Audi para a Fórmula 1 em 2014?????
Porreiro, desde que não seja com um motor TDi... :laugh: :laugh: :laugh: :laugh: :laugh:
Isso foi o que o Adrian Newey comentou numa recente entrevista.
Fórmula 1
Schumacher retira-se no final do ano
Por Filipe Garcia
Aos 42 anos, o sete vezes campeão do Mundo abandona a alta competição.
O facto de ter celebrado o quarto lugar no Grande Prémio do Canadá já era um sinal. Aos 42 anos, Michael Schumacher já não tem a velocidade de outros tempos e, dúvidas restassem, este fim-de-semana, em Valência, tudo se tornou mais claro: provocou um acidente com Vitaly Petrov, da Lotus. Agora, surgem notícias de que o alemão de 42 anos se retirará, definitivamente, no final da temporada.
A 23 de Novembro de 2009, a notícia do regresso de Michael Schumacher à Fórmula 1 foi recebida com cepticismo. Já tinha completado 40 anos de idade, desde 2006 que não pilotava um monolugar e até sofrera, num acidente de moto, uma lesão grave no pescoço. No entanto, em causa estava o regresso do recordista de títulos mundiais (sete), de vitórias em GP's (91) e um dos melhores pilotos da história. Seria Schumacher capaz de contrariar todos os que o davam como fadado ao insucesso? O alemão tentou, mas desta vez o falhanço foi estrondoso.
Em 2010, acabou a época em 9º, com apenas 72 pontos, e uma triste marca igualada: desde 1991, a sua época de estreia, que não terminava uma época sem qualquer vitória. Mas mesmo assim, o seu nome era suficiente para que nem todos o dessem como acabado. "Será sempre de uma classe à parte. Se tiver um carro bom, será sempre o piloto que todos nós mais tememos", reconhecia no final da época Fernando Alonso. Nessa altura, ainda os fãs acreditavam, ainda os adversários temiam que o Mercedes se tornasse mais competitivo e que o verdadeiro "barão vermelho" voltasse a aparecer. Afinal, o problema podia estar no carro, nas afinações, nas novas tecnologias ... Mas não.
Este ano, Schumacher até já conseguiu andar perto do pódio - terminou em 4º o GP do Canadá, depois de passar grande parte da corrida em segundo - mas a chegar a meio da temporada os números não enganam: está em 10º, com 26 pontos, enquanto o seu colega de equipa, Nico Rosberg, ocupa a 7ª posição com 32 pontos.
Despedida em São Paulo
Agora, chegou a altura do próprio dizer basta. Segundo o jornal alemão Express, o contrato que vincula o piloto à Mercedes é válido por dois anos com outro de opção cabendo ao piloto a última palavra sobre a sua activação. E Schumacher já terá anunciado que não quer disputar a próxima época.
Confirmando-se a notícia, ‘Schumi' sairá de cena no Grande Prémio do Brasil a 27 de Novembro. Precisamente o circuito a que o seu antecessor na lista dos campeões do Mundo, Ayrton Senna, chamava "casa".
Parece que já está oficializado o acordo, para fornecimento de motores entre a Renault e a Williams, para os anos de 2012 e 2013. Está de volta a parceria que resultou em vários títulos de pilotos (Mansell, Prost, Hill e Villeneuve) e construtores. Vamos ver é se a nível técnico a Williams tem capacidade para reviver esses tempos.
A FIA confirmou na passada semana que os novos motores dos Fórmula 1 vão utilizar a arquitetura V6 com o regime máximo de rotação fixado nas 15 mil rotações por minuto. A introdução destes motores está prevista apenas para 2014.
A proposta apresentada pela Comissão de Fórmula 1 adiou para 2014 a introdução dos novos motores no Campeonato do Mundo, deixando de parte a ideia de impor motores de quatro cilindros em linha, limitados às 12 mil rotações por minuto. Assim fica garantido
Embora a FIA tenha cedido à pressão das principais escuderias, conservou intacta a limitação do fluxo de gasolina para os motores e a imposição da utilização do KERS, com quase o dobro da potência que atualmente debitam, e a utilização de um único turbo, tecnologias que a Federação considera importantes para o futuro da indústria automóvel.
A Williams anunciou hoje um acordo com a Renault para o fornecimento de motores, naquela que será a re-edição duma parceira que 'diz' muito aos adeptos da Fórmula 1.
O contrato é válido já para a temporada de 2012, estendo-se até ao final de 2013 com a possibilidade de ser prolongado, pelo menos por mais um ano, altura em que as novas regras de motores entrarem em vigor na Fórmula 1.
Esta é a re-edição duma parceria muito vitoriosa entre 1989 e 1997, onde se conquistaram cinco títulos mundiais de Construtores e quatro de pilotos. Para Sir Frank Williams: "o nosso relacionamento anterior com a Renault foi um dos mais bem sucedidos da história da Williams, mas agora há que olhar para o futuro e continuar a reconstruir a nossa reputação nas pistas. Este anúncio de hoje enche-me de esperança", referiu.
Um qualquer adepto de Fórmula 1 que rume a um circuito sem nunca antes ter assistido ao vivo a um monolugar em pista, não pode deixar de ficar surpreendido com o som emanado pelo motor. É esse o primeiro grande impacto, e por isso, não é por acaso a atual grande discussão relativa a este assunto, que envolve equipas e a FIA, ao ponto de Bernie Ecclestone ameaçar processar a Federação, caso os adeptos se afastem da modalidade devido à redução da arquitetura dos motores, alegando que o som é uma das principais atrações da competição.
Excessos (ou não) à parte, a verdade é que é completamente natural um adepto sentir um enorme arrepio na espinha ao ouvir o som dum motor de Fórmula 1 e o impacto dos anos 60, 70 ou mesmo 80 não é sequer parecido com o dos últimos seis anos. Os saudosistas recordam com saudade os bons velhos tempos da F1, e os adeptos mais recentes, que ainda se recordam do inconfundível barulho do V12 da Ferrari, a era dos 3 litros e dos interessantes V10, de 1995 a 2005, e desde 2006 até hoje, os V8 de 2.4 Litros, que, soando bem mais suaves que os anteriores, ainda são perfeitamente tolerados pelos adeptos. Agora surgem os V6...
A semana passada a FIA anunciou que não ia impor os mais económicos motores quatro cilindros, turbo, de 1.6 Litros já em 2013, como estava previsto, adiando esta entrada por mais doze meses, impondo no entanto motores V6. Compreende-se a ambição da FIA, que passa por permitir a criação de motores mais ecológicos, desenvolver tecnologias híbridas. V12, V10, V8, agora V6, limitados a 15.000 rpm. Foi o compromisso a que se chegou, mas a verdade é que as sinfonias do passado, com as suas grandes misturas de sons, terminaram para sempre. O efeito que isto irá ter, ninguém sabe muito bem qual vai ser.
Curioso é, na maioria das áreas todos anseiam pelo futuro e pelo avanço da tecnologia, enquanto nos automóveis de competição são cada vez mais aqueles que recordam com nostalgia o passado. Entre as gerações de hoje, alguém era capaz de assistir a um Grande Prémio de Fórmula 1 onde só se fazia ouvir o silêncio elétrico?
Jean-Francois Caubet, responsável dos motores da Renault, disse recentemente que a Williams terá de esperar até fevereiro para poder testar os motores da marca francesa, não tirando assim partido do teste para jovens pilotos a realizar no final da temporada em Abu Dhabi.
Em declarações ao Autosport.com, Caubet garantiu que a Williams não deverá testar os novos motores da Renault em 2011, mas "provavelmente no início do próximo ano", adiantando ainda que este reatar da relação entre as duas partes se deveu, em muito, ao passado frutuoso que o nome Williams-Renault teve no passado.
"Foi importante porque o objetivo da Renault é fornecer quatro equipas e temos uma história fantástica com a Williams no passado devido à qualidade da relação. Por isso escolher a Williams como parceira foi algo natural", afirmou o francês, dando mais detalhes acerca da obtenção do acordo.
"Começámos as conversas no ano passado e foi impossível terminar nessa altura, e estivemos quase a assinar antes do [anúncio dos] V6. Mas com a situação do V6 as coisas atrasaram-se um pouco, por isso pedimos a luz verde de Jean Todt (para fornecermos uma quarta equipa) e ele aceitou. Da perspetiva técnica e de marketing é um negócio muito bom".
Em relação à ligação com a Red Bull, que tem sido bastante vitorioso nestes últimos anos, Caubet confirma as indicações dadas recentemente por Adrian Newey de que se estava perto de chegar a acordo para o prolongamento do vinculo antes de se terem anunciado os motores V6 para 2014, mas asseverou que as negociações vão ser retomadas agora.
Com um monolugar bastante trabalhado em termos de aproveitamento dos gases de escape, a Renault permanece confiante no que diz respeito à sua performance no GP da Grã-Bretanha.
Ainda assim, garante não ter a certeza de como a clarificação dos regulamentos em torno do aproveitamento dos gases de escape no difusor irá resultar em termos de performance em pista.
"É um assunto complicado e é difícil precisar o seu impacto neste momento. O que é certo é que temos de nos antecipar às mudanças nos regulamentos da melhor forma possível. Irá definitivamente afetar todas as equipas e cabe-nos a nós e aos nossos engenheiros lidar melhor do que os nossos adversários no que diz respeito a essas mudanças", observou o diretor da equipa, Eric Boullier.
Quanto à temporada até aqui, Boullier confessa que "os meus sentimentos são mistos, porque tivemos um início de época muito forte com uma série de pódios, mas agora tivemos algumas corridas em que não estivemos tão bem quanto precisávamos".
"Sabemos que temos de reagir bem. Pensamos ter já um entendimento mais exato do que pode ter corrido mal e começámos a corrigi-lo. Se o nosso carro era tão bom no início do ano, temos de regressar a esse nível de performance para as derradeiras 11 corridas. Agora é um bom momento para verdadeiramente forçar e compreender por que razão não conseguimos manter o nosso ritmo relativamente às outras equipas da grelha", acrescentou.
Em virtude da recente restrição no aproveitamento dos gases de escape para fins aerodinâmicos, a Renault pondera rever a sua solução radical de saídas de escapes, situadas no início dos flancos.
Sendo um dos mais radicais monolugares em termos de aproveitamento dos gases de escape, a Renault teme ver a sua competitividade afetada pelo recente 'aperto' de regras da FIA, pelo que em Enstone já se trabalha numa solução convencional, a qual foi testada num ensaio em linha reta no aeródromo de Duxford.
Interrogado pelo Autosport.com se a Renault poderá vir a utilizar uma saída de escapes convencional na traseira, Eric Boullier, diretor da equipa, respondeu que "talvez, temos de cobrir todos os cenários nesse aspeto. O nosso conceito de escapes na frente foi pensada obviamente para maximizar a passagem do ar pelo fundo, pelo que temos de trabalhar e pensar de forma diferente a partir de agora, também porque para o ano esta solução não será autorizada".
Para Boullier, antes de optar por uma solução de escapes convencional, tornou-se importante avaliar o impacto que esta regra poderá ter na prestação dos R31 já em Silverstone, apenas se tomando uma decisão depois: "Poderemos pensar levar uma solução como essa para a Alemanha, mas para ser sincero ainda é cedo".
A polémica em torno da produção de gases de escape para fins aerodinâmicos no difusor teve um novo capítulo nas últimas horas em Silverstone.
Em causa está a possibilidade de se estabelecerem exceções para que os motores Renault e Mercedes possam manter uma parte do fluxo de emissões dos gases de escape quando o motor não está em aceleração por questões de fiabilidade.
Ontem ao final da tarde, Christian Horner, diretor da Red Bull, e Martin Whitmarsh, diretor da McLaren-Mercedes, acabaram por se travar de razões em virtude de uma diretiva da Federação Internacional do Automóvel (FIA) que permitia às equipas com motor Renault continuarem a usar 50 por cento dos gases de escape quando não em aceleração, com o responsável da McLaren a contestá-la e o da Red Bull a dizer que essa medida era apenas uma resposta a uma outra medida que permitia às equipas com motor Mercedes que pudessem beneficiar de manterem os seus motores nas rotações máximas mesmo em travagem.
Já esta manhã, no entanto, Charlie Whiting, delegado técnico da FIA, informou as equipas Renault que não poderão manter a cartografia de motor para 50 por cento de aceleração em travagem. Tanto a Renault como a Mercedes alegam que a limitação para apenas dez por cento dos gases de escape em travagem trará consequências em termos de fiabilidade, restando saber como irá evoluir esta questão, especialmente tendo em conta que Ferrari e Cosworth não terão apresentado qualquer alegação do mesmo género.
FIA admite voltar a permitir gases de escape para os difusores
O fim de semana do GP da Grã-Bretanha de Fórmula 1 tem contado com a saga dos gases de escape como tema de conversa suplementar ao da ação em pista. E esta tarde, verificou-se mais um episódio, com a Federação Internacional do Automóvel (FIA) a recuar na intenção de proibir o fluxo dos gases de escape quentes em direção ao difusor quando os pilotos não estão a acelerar.
Tendo visto a polémica que se verificou ontem e hoje, com a Renault e a Mercedes a acusarem-se mutuamente de estarem a ser beneficiadas pela exceção nos regulamentos deste fim de semana (a Mercedes pôde manter uma parte mais elevada dos gases em direção aos difusores, enquanto a Renault chegou a receber aprovação para ter 50 por cento, apenas para ver depois retirada essa possibilidade), a FIA decidiu intervir novamente e observou que, se todas as equipas forem unânimes, irão desistir dessa limitação já a partir do próximo GP da Alemanha. Este fim de semana, contudo, mantém-se a limitação nos gases de escape.
"As medidas que foram comunicadas às equipas esta manhã pelo departamento técnico da FIA mantêm-se para o resto do fim de semana. Durante a reunião extraordinária do Grupo de Trabalho Técnico desta manhã, os membros discutiram a viabilidade de se regressar às estratégias e afinações anteriores a Silverstone. Se as equipas chegarem a acordo unânime, a FIA está preparada para adotar esse acordo para o resto da temporada", lê-se em comunicado.
Vitória surpresa da Ferrari e de Fernando Alonso
Fernando Alonso e a Ferrari venceram o GP da Grã-Bretanha, depois duma corrida que parecia talhada para os Red Bull, mas que um conjunto de erros e uma segunda parte de corrida absolutamente fenomenal por parte do espanhol da Ferrari, relegou os dois Red Bull para outras lutas, pouco habituais, com Sebastian Vettel a terminar em segundo, com Mark Webber, literalmente, a morder-lhe os calcanhares, ao ponto de chegar a ouvir pela rádio "mantém a distância..."
Nem mesmo a enorme vantagem que Vettel tem para toda a concorrência faz com que os responsáveis da Red Bull facilitem e Webber é mesmo para andar atrás de Vettel. Com esta vitória, a Ferrari festeja da melhor forma os 60 anos da sua primeira vitória na F1, precisamente em Silverstone. Para a Scuderia, esta foi a primeira vitória do ano.
Lewis Hamilton foi quarto classificado, num final de corrida épico com Felipe Massa, que terminou em quinto, com a luta a durar até à linha de meta, deixando para trás 500 metros de toques, e "chega para lá" a condizer. Jenson Button abandonou devido a um problema com o aperto da porca duma das rodas do seu monolugar, pelo que os dois pilotos ingleses da McLaren ficaram fora do pódio.
Sexto posto para Nico Rosberg, novamente o melhor dos Mercedes, ainda que erros e penalizações à parte, Michael Schumacher tenha andado bem, terminando em nono. Bom sétimo posto para Sérgio Perez (Sauber-Ferrari), na frente de Nick Heidfeld (Renault). A encerrar o top 10 terminou Jaime Alguersuari, novamente nos pontos e o melhor Toro Rosso-Ferrari.
Classificação
1. Alonso Ferrari 1h28:41.194
2. Vettel Red Bull-Renault + 16.511
3. Webber Red Bull-Renault + 16.947
4. Hamilton McLaren-Mercedes + 28.986
5. Massa Ferrari + 29.010
6. Rosberg Mercedes + 1:00.665
7. Perez Sauber-Ferrari + 1:05.590
8. Heidfeld Renault + 1:15.542
9. Schumacher Mercedes + 1:17.912
10. Alguersuari Toro Rosso-Ferrari + 1:19.108
11. Sutil Force India-Mercedes + 1:19.712
12. Petrov Renault + 1:20.600
13. Barrichello Williams-Cosworth + 1 volta
14. Maldonado Williams-Cosworth + 1 volta
15. Di Resta Force India-Mercedes + 1 volta
16. Glock Virgin-Cosworth + 2 voltas
17. D'Ambrosio Virgin-Cosworth + 2 voltas
18. Liuzzi HRT-Cosworth + 2 voltas
19. Ricciardo HRT-Cosworth + 3 voltas
Abandonos
Button McLaren-Mercedes 11ª volta
Buemi Toro Rosso-Ferrari 26ª volta
Kobayashi Sauber-Ferrari 28ª volta
Trulli Lotus-Renault 41ª volta
Kovalainen Lotus-Renault 49ª volta
Campeonatos
1. Vettel 204
2. Webber 124
3. Alonso 112
4. Hamilton 109
5. Button 109
6. Massa 52
7. Rosberg 40
8. Heidfeld 34
9. Petrov 31
10. Schumacher 28
11. Kobayashi 25
12. Sutil 10
13. Alguersuari 9
14. Buemi 8
15. Perez 8
16. Barrichello 4
17. Di Resta 2
1. Red Bull-Renault 328
2. McLaren-Mercedes 218
3. Ferrari 164
4. Mercedes 68
5. Renault 65
6. Sauber-Ferrari 33
7. Toro Rosso-Ferrari 17
8. Force India-Mercedes 12
9. Williams-Cosworth 4
Mark Webber disse alto e bom som no final da corrida de Silverstone, não ter ficado contente com o facto de lhe ter sido pedido pela equipa (como foi audível na transmissão televisiva) para se manter atrás do seu companheiro de equipa Sebastian Vettel nas voltas finais do GP da Grã-Bretanha.
Assim que o piloto australiano apanhou Vettel, tentou por diversas vezes ultrapassá-lo, recebendo nesse período, segundo o próprio, quatro ou cinco mensagens: "Não estou feliz com isso. Se tivesse sucedido alguma coisa ao Alonso estávamos a lutar pela vitória. Ignorei as mensagens porque quero sempre conseguir a melhor posição.", referiu Webber, célebre autor, o ano passado, neste mesma pista da frase: "Nada mau para um segundo piloto.", depois de vencer a corrida.
De qualquer forma, numa altura em que se decide a renovação do contrato de Mark Webber com a Red Bull por mais um ano, o AutoSport sabe que esta situação não irá influir na decisão, que já foi tomada por ambas as partes, e que vai levar à continuidade do australiano na Red Bull por mais um ano.
Robert Kubica está perfeitamente determinado em regressar à Formula 1 em 2012, depois de recuperar em pleno do grave acidente num rali em Itália, quando se despistou direito a um rail, que entrou pelo carro dentro e feriu com gravidade o piloto polaco.
Atirado para a cama do hospital, chegou a estar em risco de vida, mas tudo correu pelo melhor, e neste momento as perspetivas são as melhores, se bem que há ainda um longo caminho pela frente, já que Kubica, muito para além de regressar à sua vida normal, ele quer mesmo é regressar à Fórmula 1, e aí, as exigências físicas são semelhantes à alta competição.
Neste contexto, e apesar de ainda não haver uma data "marcada" para o seu regresso, o polaco mostra-se determinado em regressar o mais tardar no início de 2012. Entretanto, a Lotus Renault desafiou os leitores a colocarem questões a Robert Kubica, que recebeu vários milhares, tendo a equipa selecionado as melhores, para o piloto responder. Aqui ficam:
Robert Kubica: "Em primeiro lugar quero dizer olá a todos! Estou feliz por ter a oportunidade de responder às vossas perguntas, que foram selecionadas tendo em vista os temas mais comuns."
Leo: Como te sentes física e mentalmente?
RK: Mentalmente, não há qualquer problema. Fisicamente, ainda estou um pouco fraco, mas a minha condição geral é muito boa tendo em conta o que aconteceu. O meu peso está a regressar ao normal e já sou capaz de andar sem ajuda há algumas semanas. Glovalmente, sinto-me muito bem.
Marcin: Caro Robert, coloco-te a questão se achas que este acidente mudou alguma coisa na tua cabeça relativamente às corridas?
RK: Não penso assim. De momento ainda não tenho qualquer memória do acidente, e só estou ciente das consequências que teve. Por isso, para mim, é como se nunca tivesse acontecido.
Marcin: Achas que isso te vai ajudar a ser um piloto ainda melhor?
RK: Vamos esperar que sim! Na realidade eu não vejo por que não. Acho que vou regressar ao nível que estava antes do acidente.
Adi95lbnn: Em que equipa vais regressar no próximo ano?
RK: Eu sou piloto da Lotus Renault GP. Sinto falta de guiar e sinto que o meu trabalho em Enstone ainda não está terminado.
Jagodziewski36: Quando vais fazer uma entrevista na TV para todos te vermos?
RK: Não sei ainda, talvez assim que eu tiver tempo para atividades de imprensa. Agora tenho de me concentrar na minha reabilitação e programas de treino.
Sebo: Qual a tua opinião sobre as alterações relativamente aos motores V6 para 2014?
RK: Serei capaz de responder a essa pergunta quando os testar mas penso que, sobretudo por serem turbo, acho que a dirigibilidade será diferente da atual.
Cichy1986: Achas que DRS foi uma boa ideia?
RK: Parece-me que sim pois há mais ação em pista e cria situações mais desafiadoras em pista.
PITER12: Como é a sua reabilitação vai?
RK: Como eu já disse antes, estou satisfeito com a forma como estão a evoluir as coisas pois está tudo dentro das expectativas e felizmente não têm havido complicações que podem afetar o tempo de recuperação. Ainda é muito cedo para ter uma visão clara sobre o momento do meu retorno mas o mais importante é o regresso não ser antecipado, e acontecer na altura certa.
Adam T. Szczurowski: O que fazes para manter tua mente focada na competição? É possível usares o simulador? Que tipo de treino fazes atualmente? Qual é a tua maneira de preservar todos os instintos de um piloto de corridas, nesta fase de recuperação?
RK: Ninguém esquece, é como andar de bicicleta. Não há nada que precise fazer relativamente aos sentidos, mas por exemplo gosto de jogar videogames, sempre fiz e é isso.
Kajetanlewicki: Vais estar pronto para 'balançar a rede' no próximo ano e lutar pelo campeonato?
RK: Sim à primeira questão. Para a sua segunda pergunta, teremos que esperar até o primeiro teste em 2012 e aí tirar as dúvidas.
Mohamed Abdi: O que você acha do desempenho da sua equipa este ano?
RK: Muito bom de início, embora a performance tenha vindo a cair nas últimas corridas, principalmente durante as qualificações. Eu sei que existem alguns bons upgrades a caminho que vão ajudar a impulsionar novamente a equipa. Em Silverstone fomos prejudicados com a mudança das regras, mas vamos recuperar na Alemanha.
Kamil_42k: qual é a primeira coisa que vais fazer na primeira corrid,a quando regressares?
RK: Vou relaxar um pouco com os engenheiros, na sala de briefing, e depois deitar mãos à obra...
A Federação Internacional do Automóvel (FIA) confirmou hoje a possibilidade de utilização dos gases de escape para fins aerodinâmicos no difusor para o que resta da temporada. A FIA havia determinado a proibição daquela solução do GP da Grã-Bretanha (disputado no passado fim de semana) em diante, após uma primeira corrida com regras mais restritas a esse nível em Valência, no GP da Europa, há algumas semanas atrás.
O passado fim de semana trouxe consigo grande polémica relativamente a este tema, com a McLaren-Mercedes e a Red-Bull Renault a travarem-se se argumentos para poderem beneficiar de exceções a esse nível. A marca germânica chegou a poder beneficiar de cartografia específica na prova de Silverstone, enquanto a Renault, depois de inicialmente ter tido permissão para utilizar 50 por cento dos gases de escape em fase de travagem viu essa possibilidade ser-lhe revogada. A polémica instalou-se e a FIA deixou, desde logo, em aberto a possibilidade de regressar à fase regulamentar do GP da Europa, em Valência.
"Ao examinarmos a cartografia dos motores de várias equipas [em Valência] tornou-se claro que soluções extremas estavam a ser utilizadas por breves períodos de tempo na qualificação e depois alteradas para durarem mais na corrida. O sentimento de que isso era contra o espírito dos regulamentos do parque fechado e, mais importante, o facto dos regulamentos simplesmente não permitirem mudanças aos carros em condições de parque fechado. Podem aceder às unidades eletrónicas do carro mas não podem ser efetuadas alterações na afinação do carro. Por isso, informámos as equipas a 14 de junho que iríamos tomar medidas em Valência. Isso foi feito e os monolugares competirem de acordo e com muito poucas dificuldades", enaltece a FIA no comunicado em formato de perguntas e respostas.
"Uma alternativa justa para todos estava a ser cada vez mais difícil de encontrar"
[O que aconteceu no fim de semana do GP da Grã-Bretanha] foi que um construtor de motores (Renault Sport) estava relutante em competir com as especificações que tínhamos imposto e continuou a tentar convencer-nos de que era necessária uma afinação alternativa de forma a manter o seu registo de fiabilidade. No último minuto, informações adicionais mostraram-nos que era difícil de recusar tendo nós já permitido uma pequena concessão a outro construtor (Mercedes Benz HPE)".
"No entanto, novas discussões na sexta-feira à noite e no sábado de manhã resultaram na nossa decisão de que já tínhamos efetuado demasiadas concessões e, para sermos justos com os construtores que apresentaram os seus carros naquilo que considerámos serem as configurações corretas, revertemos para as especificações que tínhamos enviado às equipas a 20 de junho. Foi assim que todas as equipas competiram em Silverstone no sábado e no domingo".
As condições de Valência às quais a FIA faz alusão dizem respeito à permissão da utilização dos gases de escape para o difusor em fases de travagem, mas com a impossibilidade de se alterarem as cartografias dos motores entre a qualificação e a corrida.
"Todos os carros vão competir nas condições de 'Valência' para o resto da temporada. (...) Considerámos ser a solução mais ajustada para um assunto muito complicado, na medida em que encontrar uma solução alternativa, que fosse justa para todos os construtores de motor, se estava a tornar cada vez mais difícil. (...) Estamos otimistas de que não existirão protestos relativos a qualquer mapeamento de motores ou escapes esta temporada. Em adição ao acordo principal conseguido nas reuniões do Grupo de Trabalho Técnico, foi também acordado que nenhuma equipa irá protestar contra outra nesta matéria para o resto da temporada".
Nick Heidfeld acredita que a Renault poderá recuperar a sua competitividade nas próximas provas, depositando grande esperança nas evoluções que a formação britânica irá apresentar em breve.
A Renault foi uma das equipas que começou a temporada na mó de cima, mas nas últimas provas viu-se batida pela Mercedes e até pela Sauber, encontrando-se agora em vias de testar uma nova solução para os escapes, que até aqui era das mais radicais, com saídas na parte inicial dos flancos. A nova solução deverá contar com saídas mais convencionais junto ao difusor.
"Sei que, como o James Allison [diretor técnico da Renault] confirmou, estão programados maiores desenvolvimentos do que os que tivemos nas últimas corridas. Tem existido um grande trabalho no túnel de vento, pelo que estou muito esperançado de que poderemos dar um passo significativo em frente", referiu Heidfeld.
"Espero que o carro seja mais forte, para que possamos voltar a qualificarmo-nos no top 10, que é onde deveríamos estar, e depois ficarmos em posição melhor no campeonato de construtores. Temos de dar luta à Mercedes que nos ultrapassou mas sabemos que somos mais do que capazes de terminar em quarto esta temporada", acrescentou.
Após os incidentes que envolveram Henry Surtees na F2 e Felipe Massa na Fórmula 1 em 2009 na Hungria, a Federação Internacional do Automóvel (FIA) começou a trabalhar em soluções de segurança que evitem o piloto de ser atingido na cabeça por objetos ou detritos na pista, tendo mesmo feito testes com uma das soluções que cobriria os habitáculos por completo.
A proteção, ao estilo de um jato F16, não terá no entanto, recebido a aprovação dos pilotos e equipas, que receiam ficar presos dentro do cockpit em casos de capotamento ou de incêndio, perdendo tempo importante de fuga. A estrutura seria concebida em policarbonato com elevado grau de resistência, proveniente diretamente do universo da aeronáutica.
A imprensa britânica especifica, mais concretamente que os pilotos têm ainda receio de que esse dispositivo colocasse os espetadores em perigo, pois um eventual objeto poderia fazer ricochete e voar para as bancadas.
Os responsáveis das equipas de Fórmula 1 há muito chegaram à conclusão que a proibição de testar durante a época de Grandes Prémios é contraproducente, não permitindo, por exemplo, que jovens pilotos deem os primeiros passos na modalidade.
A maioria concorda que antes era demais, a liberalização total dos testes, mas passou-se do oitenta para os oito num ápice, quando se poderia ter encontrado um bom meio termo. É o que se procura agora.
Nesse sentido, já se discute uma forma de fazer regressar os testes a meio do ano. Apesar do argumento custos, fala-se, pelo menos de mais um teste para jovens pilotos a meio da época (ao invés do que existe atualmente no final do ano).
Nigel Mansell, ex-campeão mundial de F1, deu uma entrevista ao site motorline.cc onde produziu algumas declarações interessantes, recordando o seu tempo de piloto, e fazendo um paralelo com a atualidade.
Para Mansell, hoje em dia é muito mais difícil chegar à F1, porque muitas vezes, depois de se ultrapassarem com sucesso todas as etapas, falta o que faz girar o mundo, o dinheiro: "Há obviamente uma grande diferença relativamente ao meu tempo porque nessa altura não havia tanta pressão do dinheiro sobre a modalidade. Nessa altura havia pessoas muito especiais, como Colin Chapman, ou Ken Tyrrell, Enzo Ferrari, que foram capazes de reconhecer o verdadeiro talento e promoviam-no, e não só aqueles que tinham dinheiro. Hoje em dia, para chegar à Fórmula 1, o talento não chega.", referiu Nigel Mansell, cujos dois filhos também correm.
França, Bélgica, Alemanha, Áustria! Alternância de Grandes Prémios é o mais recente rumor posto a circular na imprensa internacional relativamente aos calendários da F1. Tudo porque a Bélgica já não consegue pagar um Grande Prémio de F1 todos os anos, e Alemanha vai pelo mesmo caminho e por isso a alternativa passa por revezar corridas como o Nurburgring e Hockenheim têm feito nos últimos anos, mas com o novo Red Bull Ring, na Áustria.
No caso de França alternar com a Bélgica, fala-se de Paul Ricard, aproveitando o facto de existirem muitas pessoas de férias em agosto na Cote d'Azur. Não se sabe muito bem o que pode acontecer à maioria dos Grandes Prémios europeus, mas aproximarem-se do que pagam Abu Dhabi, China, Singapura e Coreia está completamente fora de questão.
A Fórmula 1 está de regresso a um dos mais emblemáticos locais do mundo dos desportos motorizados. Nürburgring é agora um moderno circuito de 5,148 quilómetros, construído em 1984 para o Grande Prémio da Europa, que tem pouco em comum com os 22 quilómetros do Nordschleife, que tornaram Nürburgring famoso.
As lombas cegas em montanha-russa e as curvas apertadas da lendária Volta Norte, que foram o palco da prova alemã até 1976, deram lugar a uma pista muito mais aberta e técnica, que testa todos os parâmetros de um carro de Fórmula 1, incluindo os pneus. Para enfrentar a diversidade de exigências de Nürburgring, a Pirelli vai disponibilizar neste GP os pneus médios P Zero Brancos como escolha principal e os P Zero Amarelos macios como uma opção.
Há uma ampla variedade de velocidades e curvas, com imensas mudanças de direção e alguns giros abruptos que permitem aos pilotos curvarem a altas velocidades. Isso também dá origem a uma quantidade de áreas de travagem fortes, ao mesmo tempo que os pneus também são postos à prova pelos vários impactos com as bermas, o que é uma característica da pista.
Embora a prova de Nürburgring não tenha sido declarada com frequência uma corrida em piso molhado, tendo a última situação deste tipo ocorrido em 2007, o tempo na região de Eifel é notoriamente instável devido à natureza montanhosa do terreno. Isto quer dizer que uma parte do circuito pode ter o piso seco e outra estar muito molhada: tal como foi o caso no início do Grande Prémio da Grã-Bretanha, em Silverstone, há duas semanas.
Para Paul Hembery, Director da Pirelli Motorsport: "O Nürburgring é um dos circuitos mais técnicos que enfrentamos na temporada, com os pneus a sofreram muitas forças laterais e isso faz com que a estratégia seja muito importante. Embora estejam próximos um do outro na nossa gama, há ainda uma diferença significativa entre o P Zero Amarelo macio e o pneu médio P Zero Branco, como vimos na última ocasião em que esta combinação foi usada, no Grande Prémio da Europa, em Valência. A maior diferença será o tempo, que poderá ser muito mais fresco do que tivemos em Espanha. Isto significa que esperamos que a maioria das equipas adote uma estratégia de duas paragens nas boxes, a não ser, evidentemente, que chova, sendo nesse caso tudo possível. Na sexta-feira, as equipas irão avaliar uma nova versão dos pneus macios P Zero Amarelos. Não é uma grande alteração em relação à especificação atual, mas está concebida em linha com as nossas mais recentes versões dos pneus duro P Zero Prata e médio P Zero Branco, ambos agora um pouco mais duros que nas especificações originais de forma a reduzir a degradação. Ainda não há qualquer decisão sobre quando poderíamos usar o novo pneu, mas será muito interessante receber todo o feedback das equipas."
Timo Glock (Virgin Racing): "Tenho bastante experiência de correr em Nürburgring dado que já lá estive muitas vezes. É uma pista onde é verdadeiramente agradável conduzir e tenho muito boas recordações, pois venci ali um par de corridas. A Pirelli tornou a Fórmula 1 ainda mais emocionante, por isso estou ansioso por correr nessa pista com os pneus P Zero. No geral, penso que a pista não é muito exigente para os pneus. É muito técnica e tem uma primeira secção muito interessante. A Mercedes Arena dá-te uma boa possibilidade de ultrapassar durante a corrida e há um par de curvas rápidas que também são muito interessantes, por isso será muito divertido e não vejo a hora de correr perante o meu público local."
Governo alemão deixa de 'pagar' Fórmula 1 em Nürburgring. Novo contrato é possível mas Bernie Ecclestone tem a palavra...
Eveline Lemke, governadora civil da Renânia, região onde se situa o circuito de Nürburgring deixa o aviso que este será o último ano que apoia monetariamente a Fórmula 1 naquele traçado, passando a batata quente para Bernie Ecclestone, que fica assim a ter o futuro da corrida nas mãos, pelo que no próximo fim de semana poderemos assistir à derradeira corrida de F1 no Nürburgring: "A continuidade da lendária tradição da Fórmula 1 no Nürburgring dar-se-á se o futuro contrato incluir condições económicas e políticas aceitáveis.", disse Eveline Lemke ao Financial Times alemão.
A partir de 2014, os Fórmula 1 utilizarão apenas a energia elétrica aquando das passagens pelas boxes, naquela que é mais uma medida de 'marketing', que uma efetiva redução (que existe) das emissões de CO2 para a atmosfera. A ideia passa por passar uma imagem "verde" da F1, uma das prioridades da FIA. Numa altura em que todos os construtores de automóveis lutam para descer as emissões, a F1 também passa a contribuir. Adicionalmente, os monolugares passarão a poder ser ligados pelo piloto, dentro do cockpit ao invés dos atuais complicados processos.
O Mundial de Fórmula 1 vai sofrer grandes alterações nas regras a partir de 2014, sendo que a mais significativa passa pela introdução dos motores V6 de 1600cc. Mas não só, pois os monolugares passam, por exemplo, a funcionar apenas com motor elétrico nas boxes, entre outras. Fique a conhecer algumas das novas normas na generalidade.
Modo elétrico no pitlane
A partir do início de 2014 todos os monolugares terão de utilizar um motor elétrico durante as suas passagens no pitlane. A nova geração do KERS permitirá que assim seja.
Maior capacidade 'híbrida'
Devido à introdução da regra que obriga ao modo elétrico nas boxes, será aumentada a capacidade do KERS, 80 cv para cerca de 160 cv.
Caixas de 8 velocidades
A partir de 2014, passará a haver restrições na alteração das relações das caixas de velocidades, que terão de se manter inalteradas, quer se corra no Mónaco ou em Monza. Contudo, passam a ser permitidas caixas de oito relações.
Especificações do motor
Para além da confirmação dos motores 1,6 litros V6, com um ângulo fixo de 90 ° em V, a FIA anunciou que o fluxo de combustível será limitado a 100 kg/hora. Este fluxo diminui à medida que as rotações do motor caem abaixo de 10.500 rpm a uma taxa de 9 kg/hora para 1.000 rpm.
O diâmetro dos cilindros foi fixado em 80 mm, enquanto o peso do motor (incluindo o KERS) foi fixado num mínimo de 155 kg. O peso de KERS deverá ser entre 20 e 25 kg.
Motor ligado pelo piloto
Outra vantagem dos sistemas híbridos é que os pilotos deverão ser capazes de iniciar seus motores sem qualquer ajuda externa. Esta nova regra acaba com os abandonos de corrida devido ao motor ir abaixo em pista. Deve ser possível a qualquer piloto reiniciar o motor do seu monolugar a qualquer momento sem qualquer ajuda externa.
Envolvido num escândalo de corrupção, Bernie Ecclestone admitiu ao jornal The Daily Telegraph que pagou 44 milhões de dólares (cerca de 30,5 milhões de euros) ao antigo diretor do banco alemão BayernLB, Gerhard Gribkowsky no processo de venda da modalidade em 2006 à CVC.
No entanto, o responsável máximo pela Fórmula 1 garante que apenas o fez porque estava a ser ameaçado por Gribkowsky de que iria levantar problemas para o seu lado junto das autoridades financeiras britânicas caso não o fizesse.
A braços com a justiça alemã, Gribkowsky está acusado de corrupção, fraude fiscal e fuga às respetivas obrigações financeiras enquanto funcionário do banco. Intermediário da venda de 48 por cento das ações do BayernLB na SLEC Holdings, antiga detentora dos direitos comerciais da F1, Gribkowsky é acusado de ter recebido um suborno de Ecclestone no valor de 44 milhões de dólares para negociar as ações a preço mais baixo.
Agora, Ecclestone, envolvido formalmente neste caso, confessou ao jornal The Daily Telegraph que efetuou o pagamento dessa verba, não como suborno mas como correspondências às 'exigências' de Gribkowski de que iria denunciar às autoridades financeiras britânicas o suposto envolvimento de Ecclestone na Bambino Holdings,. Na sequência dessa alegada ameaça, Ecclestone decidiu, após consulta com o seu advogado, pagar a quantia de forma a evitar uma longa e ainda mais custosa caminhada em tribunais para provar a sua inocência caso a denúncia fosse mesmo feita.
"Eu nunca tive nada a ver com essa entidade [Bambino Holdings] de qualquer forma, mas ele ameaçou dizer que eu a estava a gerir", defendeu-se Ecclestone, acrescentando ainda que a única coisa que fez foi transferir uma parte das suas ações para a Bambino Holdings num momento em que temia pelo seu estado de saúde como forma de precaver a herança para a sua esposa na altura, Slavica. Isto porque não tendo Slavica Ecclestone morado o tempo suficiente no Reino Unido, teria que pagar taxas exorbitantes na altura de receber a herança. "Não havia nada de errado com esse fundo, mesmo nada", reforçou.
"Ele nunca me disse que se não lhe desse o dinheiro, ele diria o que estava a ameaçar. Ele apenas me deixou com o facto de que o poderia fazer ou não", disse Bernie, enfatizando que nunca subornou ninguém, mas lembrando aquilo que os seus advogados lhe disseram quando os interrogou da possibilidade de existir uma denúncia de Gribkowsky: "Eles disseram-me 'eu digo-te o vai acontecer, as Finanças vão fazer uma auditoria e tu terás de te defender, porque o poderás fazer, e estarias três anos em tribunal e isso iria custar-te uma fortuna. É melhor pagar'".
Tendo ensaiado nos treinos livres de hoje para o GP da Alemanha uma nova solução das saídas de escape, a Renault deverá decidir esta noite se manterá a solução mais radical com que competiu desde o início da temporada 2011 ou se optará por esta nova configuração, mais convencional.
Nick Heidfeld, que ensaiou a novidade hoje, revelou que esta nova solução tem bastante potencial competitivo, mas ao mesmo tempo, alguns problemas, pelo que a equipa irá decidir esta noite qual o rumo a seguir.
"Vemos bastante potencial nesta solução, mas não está a funcionar perfeitamente neste momento. Há muito trabalho a fazer. O carro parece estar definitivamente melhor com esta novidade e é uma grande diferença em relação ao que tínhamos antes. Temos de trabalhar um pouco mais nela, por isso vamos ver os dados mais tarde e depois vemos o que fazer", é citado Heidfeld no Autosport.com.
Tendo avaliado ao longo do dia de ontem uma solução com saídas de escape junto ao difusor no monolugar de Nick Heidfeld, a Renault optou por reverter para a solução mais radical vista desde o início da temporada, com as saídas de escape junto ao início dos flancos.
Ainda que os resultados de Heidfeld tenham sido promissores, tendo o piloto alemão confirmado também que a solução era mais eficaz, a Renault decidiu que a nova solução de escapes ainda não está suficientemente desenvolvida, a começar pelo facto de ser cerca de quatro quilos mais pesada do que a versão original, já que não é integralmente concebida em fibra de carbono.
Assim, e de acordo com o site Autosport.com, os dois monolugares da equipa britânica vão contar com os mesmos sistemas de escapes utilizados até aqui no fim de semana do GP da Alemanha, embora o novo sistema deva continuar a ser aperfeiçoado para futura introdução no R31. Em declarações ao Autosport.com, Eric Boullier, diretor da equipa, explicou que "parece que o carro está a funcionar muito melhor agora", mas demonstra confiança na melhoria da performance da Renault, até porque estão já a ultimar novas evoluções do monolugar.
Há muito que não se viam três pilotos a lutar pela vitória até às derradeiras voltas da corrida desta forma, como neste Grande Prémio da Alemanha, em Nurburgring. O jogo do gato e do rato que tiveram durante toda a corrida Lewis Hamilton, Fernando Alonso e Mark Webber, levou a que o trio deixasse para as últimas voltas a derradeira paragem nas boxes para colocarem os obrigatórios pneus de mistura média.
Lewis Hamilton fê-lo a dez voltas do fim, Fernando Alonso pouco depois e Mark Webber quando faltavam quatro voltas, e quem optou melhor foi o piloto da McLaren que venceu, na frente de Fernando Alonso, com Mark Webber a terminar um pouco mais atrás. Curiosamente, após os três rumarem às boxes, as diferenças aumentaram um pouco diminuindo dessa forma a emoção, que lhes tinha permitido, em determinada fase a corrida a estarem os três separados por...1.6 segundos.
Excelente a luta pelo quarto lugar entre Sebastian Vettel e Felipe Massa, que só ficou decidida não pelos pilotos mas sim prelos respetivos mecânicos, pois ao rumarem ambos às boxes na última volta, quem trabalhou melhor foram os homens da Red Bull, pois apesar de Vettel ter entrado nas boxes a seguir a Massa, saiu de lá primeiro...ascendendo assim ao quarto lugar.
Lewis Hamilton vence pela primeira vez desde o GP da China, ascendendo desta forma ao terceiro lugar no campeonato, logo após os dois pilotos da Red Bull. Fernando Alonso continua em boa forma, pois desde a corrida de Valência que ou vence, ou é segundo. Mark Webber alcançou em Nurburgring o seu quarto terceiro lugar consecutivo, e nem partindo da pole consegue vencer. Quinto posto para Felipe Massa, que fez o que pode para manter Vettel atrás de si, mas foi novamente traído pela equipa. Desta feita, bastaram uns centésimos nas boxes, para perder o quarto lugar para o líder do campeonato.
Grande corrida para Adrian Sutil, que foi sexto na frente dos dois Mercedes de Nico Rosberg e Michael Schumacher, arriscando e logrando beneficiar de só ter parado por duas vezes nas boxes. A grande partida e boa estratégia de duas paragens de Kamui Kobayashi ajudaram-no a ascender do 17º lugar onde partiu ao nono posto fina, na frente dum combativo Vitaly Petrov que errou ao manter demasiado tempo o primeiro jogo de pneus.
Corrida demasiado apagada de Jenson Button, que nunca andou nos lugares da frente, apesar de ter um monolugar igual ao do vencedor da corrida. Partiu mal, caiu para 10º e depois passou a corrida no tráfego do meio do pelotão, onde também se anda bem...finalmente, um problema hidráulico levou-o ao abandono.
Classificação
1. Hamilton McLaren-Mercedes 1h37:30.334
2. Alonso Ferrari a 3.980
3. Webber Red Bull-Renault a 9.788
4. Vettel Red Bull-Renault a 47.921
5. Massa Ferrari a 52.252
6. Sutil Force India-Mercedes a 1:26.208
7. Rosberg Mercedes a 1 volta
8. Schumacher Mercedes a 1 volta
9. Kobayashi Sauber-Ferrari a 1 volta
10. Petrov Renault a 1 volta
11. Perez Sauber-Ferrari a 1 volta
12. Alguersuari Toro Rosso-Ferrari a 1 volta
13. Di Resta Force India-Mercedes a 1 volta
14. Maldonado Williams-Cosworth a 1 volta
15. Buemi Toro Rosso-Ferrari a 1 volta
16. Kovalainen Lotus-Renault a 2 voltas
17. Glock Virgin-Cosworth a 3 voltas
18. D'Ambrosio Virgin-Cosworth a 3 voltas
19. Ricciardo HRT-Cosworth a 3 voltas
20. Chandhok Lotus-Renault a 4 voltas
Abandonos
Liuzzi HRT-Cosworth 44ª volta
Button McLaren-Mercedes 42ª volta
Barrichello Williams-Cosworth 23ª volta
Heidfeld Renault 10ª volta
Campeonatos
Pilotos
1. Vettel 216
2. Webber 139
3. Hamilton 134
4. Alonso 130
5. Button 109
6. Massa 62
7. Rosberg 46
8. Heidfeld 34
9. Schumacher 32
10. Petrov 32
11. Kobayashi 27
12. Sutil 18
13. Alguersuari 9
14. Perez 8
15. Buemi 8
16. Barrichello 4
17. Di Resta 2
Campeonatos
1. Red Bull-Renault 355
2. McLaren-Mercedes 243
3. Ferrari 192
4. Mercedes 78
5. Renault 66
6. Sauber-Ferrari 35
7. Force India-Mercedes 20
8. Toro Rosso-Ferrari 17
9. Williams-Cosworth 4
Bruno Senna vai pilotar o monolugar da Renault durante o primeiro treino livre para o GP da Hungria, onde espera contribuir para acertar o melhor possível o carro de Nick Heidfeld. "Espero poder trabalhar com a equipa para assegurar que tenhamos um bom acerto durante a sessão. Assim o Nick (Heidfeld) poderá perder menos tempos quando assumir novamente o carro no segundo treino livre".
O piloto brasileiro mostrou-se animado por pilotar o R31 pela primeira vez nesta temporada e espera conseguir manter um ritmo próximo do companheiro de equipa, Vitaly Petrov, durante o primeiro treino livre. "Espero que o meu nome apareça bem ali, com o de Vitaly. Seria ótimo ter um bom ritmo e mantê-lo ao lado dele, porque ele consegue sempre boas marcas. Será bom entrar em pista aos comandos de um Renault preto e dourado em Hungaroring. É um ótimo sentimento para mim."
Jenson Button, em McLaren, venceu o GP da Hungria de F1, aproveitando da melhor forma os erros dos seus principais adversários, Sébastian Vettel e Lewis Hamilton.
O Campeão do Mundo de 2009 não cometeu o mais pequeno dos equívocos, e depois de ter rodado inicialmente em terceiro, passou Vettel pouco depois do seu colega de equipa ter chegado à liderança da corrida, e já no derradeiro terço da contenda, aproveitou um erro deste para ascender ao comando. Mesmo com problemas nos pneus, levou o seu McLaren incólume até ao final, vencendo pela segunda vez este ano, e a 11ª vez na sua longa carreira, que somou hoje 200 Grandes Prémios.
Segundo lugar de Sébastian Vettel, que se viu batido pelos dois homens da McLaren muito cedo na corrida, mas depois foi capaz de não os perder de vista, o que o colocou em condições de aproveitar o erro de Hamilton, passando-o, não tendo depois carro para bater Button, que venceu merecidamente.
Terceiro lugar para Fernando Alonso que hoje não tinha andamento para ficar no pódio, mas acabou por alcançar o terceiro posto, fruto maioritariamente dos erros dos seus adversários, especialmente Hamilton. Como se sabe, o espanhol comete-os pouco, e mais uma vez tirou vantagem desse facto.
Quarto lugar para Lewis Hamilton (McLaren) que estragou a sua corrida quando fez um pião e saiu de pista, numa altura em que liderava com uma vantagem confortável, já na última fase da corrida. Tinha todas as condições para repetir a vitória de há uma semana, mas desta feita o azar - e a aselhice - bateram-lhe à porta. Salvou o quarto lugar entre idas à box para desfazer erros de escolha de pneus e uma penalização devido a excesso de velocidade na via das boxes.
Novamente muito apagado esteve Mark Webber (Red Bull), que mais não conseguiu do que andar sempre a trás dos McLaren e do seu colega de equipa, lutando com os Ferrari. Terminou na frente de Felipe Massa (Ferrari). Com o sétimo lugar, Paul di Resta confirmou o bom momento da Force India, enquanto Sebastien Buemi (Toro Rosso) repetiu o bom oitavo lugar da corrida de abertura do Mundial deste ano quando foi oitavo na Austrália. A encerrar o top 10 ficaram classificados Nico Rosberg (Mercedes GP) e Jaime Alguersuari.
Esta corrida ficou ainda marcada pelo abandono de Nick Heidfeld, logo a seguir a uma paragem nas boxes, quando o Renault do alemão se incendiou, existindo mesmo uma pequena explosão. O monolugar quase foi consumido pelas chamas, mas antes o piloto logrou conseguir sair incólume.
Classificação
1. Button McLaren-Mercedes 1h43:42.337
2. Vettel Red Bull-Renault a 3.588
3. Alonso Ferrari a 19.819
4. Hamilton McLaren-Mercedes a 48.338
5. Webber Red Bull-Renault a 49.742
6. Massa Ferrari a 1:17.176
7. Di Resta Force India-Mercedes a 1 Volta
8. Buemi Toro Rosso-Ferrari a 1 Volta
9. Rosberg Mercedes a 1 Volta
10. Alguersuari Toro Rosso-Ferrari a 1 Volta
11. Kobayashi Sauber-Ferrari a 1 Volta
12. Petrov Renault a 1 Volta
13. Barrichello Williams-Cosworth a 2 Voltas
14. Sutil Force India-Mercedes a 2 Voltas
15. Perez Sauber-Ferrari a 2 Voltas
16. Maldonado Williams-Cosworth a 2 Voltas
17. Glock Virgin-Cosworth a 4 Voltas
18. Ricciardo HRT-Cosworth a 4 Voltas
19. D'Ambrosio Virgin-Cosworth a 5 Voltas
20. Liuzzi HRT-Cosworth a 5 Voltas
Abandonos
Kovalainen Lotus-Renault 56ª volta
Schumacher Mercedes 27ª volta
Heidfeld Renault 24ª volta
Trulli Lotus-Renault 18ª volta
Campeonatos
1. Vettel 234 pontos
2. Webber 149
3. Hamilton 146
4. Alonso 145
5. Button 134
6. Massa 70
7. Rosberg 48
8. Heidfeld 34
9. Schumacher 32
10. Petrov 32
11. Kobayashi 27
12. Sutil 18
13. Buemi 12
14. Alguersuari 10
15. Di Resta 8
16. Perez 8
17. Barrichello 4
1. Red Bull-Renault 383 pontos
2. McLaren-Mercedes 280
3. Ferrari 215
4. Mercedes 80
5. Renault 66
6. Sauber-Ferrari 35
7. Force India-Mercedes 26
8. Toro Rosso-Ferrari 22
9. Williams-Cosworth 4
A expressão costuma-se utilizar quando um piloto realiza uma boa prestação, mas este não é bem o caso, já que a frase é literal. O monolugar de Nick Heidfeld incendiou-se logo a seguir a uma paragem nas boxes, existindo mesmo uma pequena explosão. O monolugar quase foi consumido pelas chamas, mas antes o piloto logrou conseguir sair incólume.
Apesar de batida nas três últimas corridas, a Red Bull está empenhada em responder à McLaren e Ferrari de forma a manter a sua vantagem nos campeonatos, agora que as duas outras equipas parecem capazes de bater os RB7 em corrida.
Ainda assim, Christian Horner, diretor da Red Bull Racing, destaca a pontuação obtida por Sebastian Vettel na corrida de ontem, o que, no final de contas lhe permitiu ampliar a sua vantagem para todos os outros rivais com exceção, claro, de Jenson Button.
"Pesando tudo, num dia como este, existe a possibilidade de correrem mais coisas mal do que bem. Por isso, o segundo lugar com o Sebastian a conseguir ampliar a sua vantagem no campeonato de pilotos após tudo o que se passou na Hungria é um resultado positivo. Pensávamos que estávamos em boa forma. Escolhemos uma outra estratégia no caminho para os pneus 'prime' e depois choveu por duas ou três voltas. Os pneus slick não eram os pneus certos para se estar e 50 por cento da grelha entraram para mudar para pneus intermédios. Por essas duas voltas era a escolha mais acertada, mas a chuva parou, o que significou mais uma paragem para o Mark Webber e lhe custou um lugar no pódio hoje", referiu Horner após a corrida e defendendo a sua estratégia com Webber.
"Está tudo muito renhido entre as três equipas da frente e para o Sebastian, chegar à paragem de verão com um conjunto de resultados com seis vitórias, quatro segundos e um quarto lugar é fantástico. Claro que ainda há um longo caminho pela frente e ficámos na pole position em cada corrida da época, pelo que estamos determinados em regressar com a energia recarregada e em boa forma. O nosso objetivo é tentar vencer cada grande prémio. Estamos a forçar o desenvolvimento agora e aprendemos imensas lições nestes dois últimos fins de semana que nos colocam em boa posição para as próximas corridas", acrescentou.
Estando já confirmada a realização de um Grande Prémio dos Estados Unidos para a temporada de 2012, em Austin (Texas), volta-se a falar agora da hipótese de organizar uma segunda corrida naquele país, mais concretamente nas ruas de New Jersey.
De acordo com uma informação revelada pelo site Autosport.com, os presidentes das câmaras de Weehawken, Richard Turner, e West New York, Felix Roque, revelaram a existência de negociações preliminares com um grupo de investidores, liderada pelo responsável da YES TV Network, Leo Hindery Jr, tendo em vista a conceção de tal evento.
O grande prémio, que seria organizado já a partir de 2013, poderia ser realizado nas margens do Rio Hudson, usando o cenário de Manhattan como pano de fundo para potenciar a espetacularidade das imagens televisivas.
"Nestes tempos de incerteza económica em que cada fonte de receita indireta é vital, a nossa própria corrida de Fórmula 1 seria um ponto positivo para os nossos cidadãos. Dito isto, temos de nos assegurar que os benefícios financeiros de ter uma corrida nas nossas corridas são equitativamente partilhados e que não serão usados fundos dos impostos", refere um comunicado emitido conjuntamente por Turner e Roque e citado pelo Autosport.com.
Na sequência do incêndio sofrido pelo monolugar de Nick Heidfeld no GP da Hungria, a Renault viu-se obrigada a descartar definitivamente o chassis devido à extensão dos danos causados pelas chamas.
"Tal como a grande maioria dos acidentes, vários elementos combinaram-se para causar o incêndio que o Nick sofreu na Hungria. Antes de mais, tínhamos um mapeamento do motor diferente na qualificação, o que produziu gases de escape mais quentes do que o normal. Acreditamos que isso elevou a temperatura e causou uma fenda inicial no tubo de escape", começou por explicar James Allison, diretor técnico da Renault.
"Pensamos que essa fenda se propagou depois nas voltas antes da paragem nas boxes - o que não foi evidente para nós porque a falha ocorreu acima do local onde temos o sensor de temperatura. Acreditamos que o Nick tenha entrado para as boxes com um escape parcialmente em falha. A paragem nas boxes demorou mais tempo do que o normal, o motor ficou em altas rotações por 6,3 segundos (...) e nessas condições, muito combustível em excesso acaba sempre nos escapes e as temperaturas sobem cerca de 100º C por segundo. Este aumento da temperatura foi suficiente para acabar com o escape já parcialmente em falha e iniciar um pequeno incêndio na carroçaria", acrescentou.
"O incidente foi bastante indesejável, já que obrigou a colocar de parte aquele chassis. Vamos tomar os passos necessários antes da próxima corrida para reduzir a probabilidade de mais um incêndio e assegurar que as garrafas de ar não voltem a sobreaquecer", referiu o diretor técnico da Renault, James Allison.
"Estamos em contacto com a FIA para lhes dar providenciar um relatório completo do incidente e também para explicar quais as ações que estamos a tomar para evitar nova ocorrência", acrescentou, tendo ainda especificado que o fogo se deveu ao aquecimento excessivo de uma "garrafa de ar que fornece as válvulas de ar do motor".
Os inspetores da federação Internacional do Automóvel (FIA) deverão proceder à vistoria do circuito que vai receber o GP da Índia no próximo dia 1 de setembro, dando assim tempo suficiente para corrigir ligeiras falhas no traçado que possam existir para a prova a disputar no dia 30 de outubro.
A inspeção estava marcada para a segunda semana de agosto, mas questões logísticas adiaram a vistoria levada a cabo por Charlie Whiting, delegado técnico da FIA, para o primeiro dia de setembro.
Segundo Vicky Chandhok, presidente da Federação Indiana de Automobilismo (FMSCI), citado pelos órgãos de comunicação daquele país, foi uma decisão da FIA de marcar a inspeção da pista "para uma data que lhe fosse conveniente. Este adiamento não afeta de forma nenhuma os nossos preparativos para o evento".
Bernie Ecclestone voltou a criticar o caminho seguido pela Federação Internacional do Automóvel (FIA) de adotar propulsão elétrica para os monolugares de Fórmula 1 na via das boxes, contrapondo que essa medida "poderá resultar na morte de pessoas".
Em 2014, as novas regras referentes aos motores obrigarão à introdução de propulsores V6 com 1.6 litros de cilindrada, existindo a obrigatoriedade de os monolugares circularem na via das boxes apenas com recurso ao motor elétrico. Mas Ecclestone não é apoiante desta medida e admite que a mesma é bastante perigosa.
"A Fórmula 1 não é, decididamente, o sitio certo para ter motores elétricos. É como ter dançarinas de ballet com ténis. Mais confortáveis, sim, mas não funciona...", começou por dizer o britânico ao jornal Daily Express.
"De forma nenhuma, os carros não estarão apenas em modo elétrico na via das boxes. Poderão morrer pessoas porque não ouvem os carros a chegar", acrescentou, antes de passar ao ataque de... Max Mosley, anterior presidente da FIA.
"Não podemos culpar o Jean Todt porque tudo isto começou pelo Max [Mosley]. Foi uma ideia do Max que está agora a ser promovida", complementou acerca deste assunto.
Bruno Senna substitui Nick Heidfeld na Renault
Bruno Senna vai mesmo substituir Nick Heidfeld aos comandos do monolugar da Renault já neste fim de semana, em Spa-Francorchamps, na Bélgica.
Esta hipótese já vinha a ser adiantada pela imprensa internacional ao longo dos dois últimos dias (adensando-se pelo facto de a antevisão oficial da equipa não contar com as declarações do piloto alemão em contraste com as de Vitaly Petrov), tendo em conta as prestações pouco consistentes do alemão, chamado no início do ano para substituir o lesionado Robert Kubica.
Contudo, Heidfeld estava determinado a manter o seu lugar, chegando-se mesmo a aventar a possibilidade de o alemão partir para a justiça para o conseguir, mas discussões entre Heidfeld e a Renault terão conduzido a um entendimento sobre este assunto, pelo que Senna poderá competir já em Spa-Francorchamps.
Para já, Senna está garantido apenas para a próxima corrida, como adianta um comunicado emitido pela Renault já este final de tarde: "Bruno vai estar presente na conferência de imprensa da FIA de amanhã às 15h00. Um comunicado com mais detalhes sobre este assunto será dado a conhecer amanhã de manhã", lê-se.
Hipoteticamente, as possibilidades de Bruno Senna continuar na Renault para Monza dependerão da sua prestação na Bélgica, estando Romain Grosjean, grande candidato ao título da GP2 Series deste ano, na calha para chegar a um lugar titular na Renault.
Ler mais: [url]http://autosport.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=as.stories/99370#ixzz1W1UQ8blQ[/url] ([url]http://autosport.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=as.stories/99370#ixzz1W1UQ8blQ[/url])
Oitava vitória de Sebastian Vettel
Sebastian Vettel ofereceu à Red Bull a sua primeira vitória em Monza, num Grande Prémio ganho, contra todas as expectativas, com grande clareza. Jenson Button foi segundo e Fernando Alonso salvou in-extremis a terceira posição...
Na 'speed trap' da qualificação, o Red Bull RB7 de Sebastian Vettel foi, entre os 24 monolugares do plantel da Fórmula 1, o mais lento de todos, fazendo quase 10 km/h de velocidade máxima ...que os HRT. Nem mesmo com quase menos 15 km/h em reta relativamente aos seus principais adversários foram suficientes para o piloto alemão perder a corrida de Monza, que venceu com grande à vontade, com 9.5s de avanço para o segundo classificado, Jenson Button.
Uma enorme demonstração de superioridade do carro, da equipa que delineou uma estratégia perfeita, e do piloto, que sabia ser menos veloz nas retas mas que para o ultrapassarem tinham de estar perto dele, coisa que Vettel só consentiu quando arrancou mal, e permitiu a Fernando Alonso dar algumas voltas de emoção aos tifosi italianos, ao liderar a corrida.
Assim que passou o espanhol da Ferrari, por fora em curva, para não deixar dúvidas, nunca mais ninguém viu Sebastian Vettel. As grandes lutas desta corrida tiveram todas lugar atrás de si, especialmente aquela que opôs, durante muitas voltas, Michael Schumacher e Lewis Hamilton, com o alemão utilizar toda a sua experiência para manter o piloto da McLaren em sentido, ao ponto de Ross Brawn ter de o avisar diversas vezes via rádio para deixar espaço a Hamilton. O alemão não deverá ter andado longe de ser penalizado pelos Comissários Desportivos, naquela que foi, claramente a melhor corrida que realizou desde que regressou à F1 no início de 2010, terminando na quinta posição.
Lewis Hamilton foi quarto, depois de demorar "séculos" a passar Schumacher, permitindo inicialmente a aproximação de Button, que aproveitou de imediato um pequeno desentendimento entre Schumacher e Hamilton, para passar este último, indo depois à procura de Alonso, que passou. Sexto posto para Felipe Massa, longe dos homens da frente, como tem vindo a ser hábito, enquanto Jaime Alguersuari obteve em Monza o seu melhor resultado do ano, o sétimo lugar. Oitavo posto para Paul di Resta e nona posição para Bruno Senna, que perdeu muitas posições após a partida, devido ao acidente que se deu à sua frente e que envolveu Liuzzi, Petrov e Rosberg. A encerrar o top 10, Sébastien Buémi.
Classificação
1. Vettel Red Bull-Renault 1h20:46.172
2. Button McLaren-Mercedes a 9.590
3. Alonso Ferrari a 16.909
4. Hamilton McLaren-Mercedes a 17.471
5. Schumacher Mercedes a 32.677
6. Massa Ferrari a 42.993
7. Alguersuari Toro Rosso-Ferrari a 1 volta
8. Di Resta Force India-Mercedes a 1 volta
9. Senna Renault a 1 volta
10. Buemi Toro Rosso-Ferrari a 1 volta
11. Maldonado Williams-Cosworth a 1 volta
12. Barrichello Williams-Cosworth a 1 volta
13. Kovalainen Lotus-Renault a 1 volta
14. Trulli Lotus-Renault a 2 voltas
15. Glock Virgin-Cosworth a 2 voltas
Abandonos
Ricciardo HRT-Cosworth 40ª volta
Perez Sauber-Ferrari 34ª volta
Kobayashi Sauber-Ferrari 23ª volta
Sutil Force India-Mercedes 11ª volta
Webber Red Bull-Renault 6ª volta
D'Ambrosio Virgin-Cosworth 3ª volta
Petrov Renault 1ª volta
Rosberg Mercedes 1ª volta
Liuzzi HRT-Cosworth 1ª volta
Campeonatos
Pilotos
1. Vettel 284
2. Alonso 172
3. Webber 167
4. Button 167
5. Hamilton 158
6. Massa 82
7. Rosberg 56
8. Schumacher 52
9. Petrov 34
10. Heidfeld 34
11. Kobayashi 27
12. Sutil 24
13. Alguersuari 16
14. Buemi 13
15. Di Resta 12
16. Perez 8
17. Barrichello 4
18. Senna 2
19. Maldonado 1
Construtores
1. Red Bull-Renault 451
2. McLaren-Mercedes 325
3. Ferrari 254
4. Mercedes 108
5. Renault 70
6. Force India-Mercedes 36
7. Sauber-Ferrari 35
8. Toro Rosso-Ferrari 29
9. Williams-Cosworth 5
Ler mais: [url]http://autosport.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=as.stories/99755#ixzz1Y6h1HINO[/url] ([url]http://autosport.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=as.stories/99755#ixzz1Y6h1HINO[/url])
GP de Singapura
Nona vitória de Sebastian Vettel... e falta 1 ponto para o bicampeonato
Sebastian Vettel alcança em Singapura a sua nona vitória da época, depois de mais uma corrida em que pura e simplesmente não teve adversários, e ainda pode ultrapassar o fantástico recorde de Michael Schumacher em 2004, quando corria pela Ferrari.
Um ano fantástico para Vettel, que vence em todo o tipo de pistas, mostrando claramente ser o mais forte do plantel. Com este resultado, Vettel pode agora festejar o bicampeonato no GP do Japão, já que lhe fica a faltar apenas um ponto para o conseguir. Jenson Button foi segundo, na frente de Mark Webber.
A prestação de Jenson Button permite-lhe manter ainda o campeonato em aberto, mas mesmo que o piloto inglês vença todas as restantes cinco corridas, a Vettel basta um...10º lugar. Neste GP, com Vettel mais rápido um segundo por volta que os seus adversários, cedo se percebeu que luta pela vitória era coisa que não iria existir, nem depois dos pilotos se terem "reunido" novamente depois da entrada do safety-car em pista, devido ao acidente de Schumacher e Perez.
Jenson Button mereceu o segundo lugar, só não chegando para o vencedor, Mark Webber reduziu logo à partida as suas hipóteses se dar luta a Vettel e Fernando Alonso nunca teve carro para mais do que conseguiu. Lewis Hamilton voltou a cometer um erro, com o toque em Massa, na fase inicial da corrida, mas depois disso mostrou onde poderia ter chegado caso não o tivesse cometido, pois teve de ir às boxes mudar a asa dianteira. Sexto posto para Paul di Resta, naquele que foi o seu melhor resultado do ano. A Renault esteve muito apagada em Singapura com Bruno Senna e Vitaly Petrov a serem apenas 15º e 17º.
Classificação:
1. Vettel Red Bull-Renault 1h59:06.537
2. Button McLaren-Mercedes a 1.737
3. Webber Red Bull-Renault a 29.279
4. Alonso Ferrari a 55.449
5. Hamilton McLaren-Mercedes a 1:07.766
6. Di Resta Force India-Mercedes a 1:51.067
7. Rosberg Mercedes a 1 volta
8. Sutil Force India-Mercedes a 1 volta
9. Massa Ferrari a 1 volta
10. Perez Sauber-Ferrari a 1 volta
11. Maldonado Williams-Cosworth a 1 volta
12. Buemi Toro Rosso-Ferrari a 1 volta
13. Barrichello Williams-Cosworth a 1 volta
14. Kobayashi Sauber-Ferrari a 2 voltas
15. Senna Renault a 2 voltas
16. Kovalainen Lotus-Renault a 2 voltas
17. Petrov Renault a 2 voltas
18. D'Ambrosio Virgin-Cosworth a 2 voltas
19. Ricciardo HRT-Cosworth a 4 voltas
20. Liuzzi HRT-Cosworth a 4 voltas
21. Alguersuari Toro Rosso-Ferrari a 5 voltas
Abandonos:
Na volta
Trulli Lotus-Renault 48
Schumacher Mercedes 29
Glock Virgin-Cosworth 10
Campeonatos
Pilotos:
1. Vettel 309
2. Button 185
3. Alonso 184
4. Webber 182
5. Hamilton 168
6. Massa 84
7. Rosberg 62
8. Schumacher 52
9. Heidfeld 34
10. Petrov 34
11. Sutil 28
12. Kobayashi 27
13. Di Resta 20
14. Alguersuari 16
15. Buemi 13
16. Perez 9
17. Barrichello 4
18. Senna 2
19. Maldonado 1
Equipas:
1. Red Bull-Renault 491
2. McLaren-Mercedes 353
3. Ferrari 268
4. Mercedes 114
5. Renault 70
6. Force India-Mercedes 48
7. Sauber-Ferrari 36
8. Toro Rosso-Ferrari 29
9. Williams-Cosworth 5
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Eu acho que o jogo ta basicamente igual ao 2010, so tem um menu melhor. :tongue:
Eu acho que o jogo ta basicamente igual ao 2010, so tem um menu melhor. :tongue:
Surgiram recentemente notícias que dão conta que a Red Bull Racing aumentou os seus lucros para 3,2 milhões de euros, sendo que 75% desse valor é todo atribuível à F1. Desde que a Red Bull chegou à disciplina, em 2004, comprando a Jaguar à Ford, o forte investimento tem vindo a ser amortizado, sendo que, por exemplo em 2009 os custos totais de 152 milhões de euros foram cobertos em 112 milhões pelos proveitos da equipa, reduzindo os custos a 40 milhões de euros.
Que a Fórmula 1 é um excelente negócio para as empresas que lá investem não é novidade para ninguém, mas a verdade é que nem todas podem vencer, e nem todas ganham dinheiro com facilidade, e a diferença entre quem ganha, e as outras é grande. Mesmo sabendo que equipas como a Ferrari, McLaren e Mercedes, com o suporte que têm, se sustentam bem mesmo com vários anos sem vitórias, a verdade é que há um caso perfeito duma equipa que venceu tudo o que havia para vencer na Fórmula 1, a Williams, e hoje em dia luta desesperadamente pela sobrevivência, ao ponto de, aparentemente, estar a utilizar o nome de Kimi Raikkonen na tentativa de aliciar patrocinadores.
A Williams já esteve, como se sabe, no lugar da Red Bull, e agora a matemática é muito simples. Não vence, não ganha. Os resultados em pista afetam diretamente o que o seu Departamento de Marketing consegue obter. Matemática simples.
Grande Prémio do Japão de F1
Sebastian Vettel conquista título em corrida emocionante ganha por Button
Jenson Button venceu o Grande Prémio do Japão, que se revelou bastante emocionante, mas os maiores festejos foram vividos por Sebastian Vettel, que ao terminar em terceiro garantiu o seu segundo título mundial na Fórmula 1.
Tal como se previa, os pneus jogaram um papel decisivo na decisão da corrida, com Jenson Button a conseguir ser aquele com melhor estratégia e com melhor gestão da degradação dos seus pneus ao longo de toda a prova.
Fernando Alonso deu uma pequena alegria à Ferrari, ao terminar na segunda posição, chegando mesmo a aproximar-se nas últimas voltas de Button, embora o piloto britânico parecesse estar a controlar o seu ritmo, enquanto Sebastian Vettel terminou em terceiro e garantiu o seu segundo título mundial.
O piloto alemão liderou a primeira metade da corrida, antes de se ver batido na estratégia de paragens nas boxes por Button e, também, por Alonso. Nas últimas dez voltas, Vettel ainda tentou passar Alonso mas a Red Bull recomendou prudência aos seus dois pilotos, acabando assim o alemão por manter o lugar mais baixo do pódio. Posição mais do que suficiente para o alemão festejar a conquista do título, o seu segundo na modalidade.
Na quarta posição ficou Mark Webber, no segundo Red Bull, ao passo que Lewis Hamilton viu-se hoje claramente batido pelo seu companheiro de equipa depois de ainda ter chegado a ocupar a segunda posição na primeira fase da prova. Contudo, problemas com os pneus levaram-no a perder tempo ao longo da prova, não evitando ainda mais um toque com Felipe Massa na travagem para a chicane a meio da prova. Daí não resultaram grandes danos para nenhum dos pilotos, mesmo se o Ferrari ainda perdeu uma peça da asa dianteira.
Autor de uma corrida discreta mas sem cometer erros, Michael Schumacher terminou em sexto, extraindo o máximo do seu Mercedes e ficando na frente de Felipe Massa. Também com uma grande corrida, Sergio Perez ficou em oitavo, depois de uma estratégia alternativa que o viu guardar um jogo de pneus macios para as últimas voltas, subindo aí diversas posições. Os dois últimos lugares pontuáveis ficaram com Vitaly Petrov (Renault) e Nico Rosberg (Mercedes), que saiu do fundo da grelha.
O herói local, Kamui Kobayashi largou mal, caindo logo para fora dos dez primeiros, e à entrada das últimas voltas era oitavo. Contudo, a degradação dos seus pneus condenou-o a terminar fora das posições pontuáveis, em 13º, atrás dos dois pilotos da Force India, Adrian Sutil e Paul di Resta.
Classificação final
1. Button McLaren-Mercedes 1h30.53,427
2. Alonso Ferrari + 1,160
3. Vettel Red Bull-Renault + 2,006
4. Webber Red Bull-Renault + 8,071
5. Hamilton McLaren-Mercedes +24,268
6. Schumacher Mercedes +27,120
7. Massa Ferrari +28,240
8. Perez Sauber-Ferrari +39,377
9. Petrov Renault +42,607
10. Rosberg Mercedes +44,322
11. Sutil Force India-Mercedes +54,447
12. Di Resta Force India-Mercedes +1.02,326
13. Kobayashi Sauber-Ferrari +1.03,705
14. Alguersuari Toro Rosso-Ferrari +1.04,194
15. Maldonado Williams-Cosworth +1.06,623
16. Senna Renault +1.12,628
17. Barrichello Williams-Cosworth +1.14,191
18. Kovalainen Lotus-Renault +1.27,824
19. Trulli Lotus-Renault +1.36,140
20. Glock Virgin-Cosworth +2 voltas
21. D'Ambrosio Virgin-Cosworth +2 voltas
22. Ricciardo HRT-Cosworth +2 voltas
23. Liuzzi HRT-Cosworth +2 voltas
Campeonato de Pilotos
1 Sebastian Vettel 324
2 Jenson Button 210
3 Fernando Alonso 202
4 Mark Webber 194
5 Lewis Hamilton 178
6 Felipe Massa 90
7 Nico Rosberg 63
8 Michael Schumacher 60
9 Vitaly Petrov 36
10 Nick Heidfeld 34
11 Adrian Sutil 28
12 Kamui Kobayashi 27
13 Paul di Resta 20
14 Jaime Alguersuari 16
15 Sergio Perez 13
16 Sebastien Buemi 13
17 Rubens Barrichello 4
18 Bruno Senna 2
19 Pastor Maldonado 1
20 Pedro de la Rosa 0
21 Jarno Trulli 0
22 Heikki Kovalainen 0
23 Vitantonio Liuzzi 0
24 Jerome d'Ambrosio 0
25 Timo Glock 0
26 Narain Karthikeyan 0
27 Daniel Ricciardo 0
28 Karun Chandhok 0
Campeonato de Construtores
1 RBR-Renault 518
2 McLaren-Mercedes 388
3 Ferrari 292
4 Mercedes 123
5 Renault 72
6 Force India-Mercedes 48
7 Sauber-Ferrari 40
8 STR-Ferrari 29
9 Williams-Cosworth 5
10 Lotus-Renault 0
11 HRT-Cosworth 0
12 Virgin-Cosworth 0
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Sebastian Vettel de regresso aos triunfos na Coreia
Sebastian Vettel regressou aos triunfos no GP da Coreia, com o piloto alemão a mostrar hoje mais uma prestação dominante na temporada de 2011. Com este triunfo e com o terceiro lugar de Mark Webber, a Red Bull garantiu também o seu segundo título de construtores consecutivo.
Embora não tivesse conseguido chegar à liderança no arranque, Vettel passou Lewis Hamilton ainda no decorrer da primeira volta e a partir daí foi ganhando vantagem para os seus rivais. Um momento de safety car a meio da corrida ainda voltou a juntar todos os pilotos, mas quando a competição regressou o piloto alemão depressa voltou a ganhar vantagem, rumando depois a um triunfo que se revelou fácil e que foi bastante celebrado pelo piloto.
Assim, acabou por ser a batalha pelo segundo lugar a oferecer maior animação, pois nas voltas finais Lewis Hamilton viu-se na contingência de se defender de Mark Webber, num grupo que também passou a contar com Jenson Button e Fernando Alonso, estes numa segunda fase.
Hamilton conseguiu defender-se bem do australiano da Red Bull e, até, responder por duas vezes a ultrapassagens de Webber, recuperando a sua posição de seguida, garantindo assim que o segundo lugar era seu e a oferecer um pequeno motivo para festa no fim de semana em que a McLaren comemorou o seu 700º grande prémio.
Jenson Button ficou em quarto, logo na frente dos dois Ferrari, com Fernando Alonso a perder muito tempo na primeira fase da corrida, o que o impediu de lutar depois com os pilotos da frente.
Em muito boa forma estiveram os Toro Rosso, com a equipa de Faenza a conseguir um bom resultado de conjunto: Jaime Alguersuari foi sétimo e melhor dos 'outros' depois de passar Nico Rosberg (Mercedes) na última volta, enquanto Sebastien Buemi foi nono depois de passar o Force India de Paul di Resta a três voltas do final. Esta foi a lista dos dez primeiros.
Adrian Sutil foi 11º, com o segundo Force India, ficando logo na frente do Williams de Rubens Barrichello e do Renault de Bruno Senna. Heikki Kovalainen conseguiu o melhor resultado da Lotus ao finalizar em 14º e à frente dos dois Sauber. Michael Schumacher não terminou a prova, depois de ter sofrido um toque de Vitaly Petrov, numa manobra muito otimista do russo que condenou os dois ao abandondo.
Classificação do GP da Coreia
1. Vettel Red Bull-Renault 1h30.01,994
2. Hamilton McLaren-Mercedes + 12,019
3. Webber Red Bull-Renault + 12,477
4. Button McLaren-Mercedes + 14,694
5. Alonso Ferrari + 15,689
6. Massa Ferrari + 25,133
7. Alguersuari Toro Rosso-Ferrari + 49.538
8. Rosberg Mercedes + 54.053
9. Buemi Toro Rosso-Ferrari + 1.02.762
10. Di Resta Force India-Mercedes + 1.08.602
11. Sutil Force India-Mercedes + 1.11.229
12. Barrichello Williams-Cosworth + 1.33.068
13. Senna Renault + 1 volta
14. Kovalainen Lotus-Renault + 1 volta
15. Kobayashi Sauber-Ferrari + 1 volta
16. Perez Sauber-Ferrari + 1 volta
17. Trulli Lotus-Renault + 1 volta
18. Glock Virgin-Cosworth + 1 volta
19. Ricciardo HRT-Cosworth + 1 volta
20. D'Ambrosio Virgin-Cosworth + 1 volta
21. Liuzzi HRT-Cosworth + 3 voltas
Mundial de Pilotos
1 Sebastian Vettel 349
2 Jenson Button 222
3 Fernando Alonso 212
4 Mark Webber 209
5 Lewis Hamilton 196
6 Felipe Massa 98
7 Nico Rosberg 67
8 Michael Schumacher 60
9 Vitaly Petrov 36
10 Nick Heidfeld 34
11 Adrian Sutil 28
12 Kamui Kobayashi 27
13 Jaime Alguersuari 22
14 Paul di Resta 21
15 Sebastien Buemi 15
16 Sergio Perez 13
17 Rubens Barrichello 4
18 Bruno Senna 2
19 Pastor Maldonado 1
20 Pedro de la Rosa 0
21 Jarno Trulli 0
22 Heikki Kovalainen 0
23 Vitantonio Liuzzi 0
24 Jerome d'Ambrosio 0
25 Timo Glock 0
26 Narain Karthikeyan 0
27 Daniel Ricciardo 0
28 Karun Chandhok 0
Mundial de Construtores
1 RBR-Renault 558
2 McLaren-Mercedes 418
3 Ferrari 310
4 Mercedes 127
5 Renault 72
6 Force India-Mercedes 49
7 Sauber-Ferrari 40
8 STR-Ferrari 37
9 Williams-Cosworth 5
10 Lotus-Renault 0
11 HRT-Cosworth 0
12 Virgin-Cosworth 0
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Sebastian Vettel vence de forma categórica na Índia
Sem dar qualquer hipótese aos seus adversários, Sebastian Vettel venceu o primeiro Grande Prémio da Índia de Fórmula 1, numa prova em que liderou do princípio ao fim. Com efeito, o piloto alemão voltou a estar ao seu mais alto nível, conseguindo obter um Grand Chelem (pole position, volta mais rápida, vitória e melhor volta da corrida) naquela que foi a primeira visita da Fórmula 1 ao circuito internacional de Buddh.
A luta pelas posições da frente não teve grande história, na medida em que Vettel partiu melhor e daí em frente não mais largou a liderança, mesmo nas passagens pela via das boxes. Jenson Button também foi outro dos pilotos a largar muito bem e conseguiu ascender a segundo na grande reta interior logo após a partida. O piloto britânico da McLaren foi o único a conseguir rodar mais perto de Vettel, mesmo que nunca tenha conseguido estar em posição de o atacar ou, sequer, de utilizar o DRS, já que, além da primeira volta, nunca esteve a menos de dois segundos do comandante.
Todavia, Button também nunca teve de se preocupar com o seu segundo posto, pois rodou de forma isolada ao longo da maior parte da prova. Mais imprevisível foi a batalha pela terceiro posto, já que Fernando Alonso e Mark Webber estiveram sempre próximos, acabando por ser na estratégia da derradeira paragem das boxes que o espanhol passou para o terceiro lugar. Alonso optou por parar para montar pneus duros duas voltas mais tarde do que Webber e isso resultou na passagem do asturiano para o lugar mais baixo do pódio. Nas últimas voltas, Webber ainda tentou aproximar-se de Alonso, mas sem qualquer efeito.
Autor de mais uma boa corrida, Michael Schumacher terminou em quinto, fazendo uma boa prova de trás para a frente e terminando na frente do seu colega de equipa, Nico Rosberg.
Novo 'choque' entre Hamilton e Massa
Na sétima posição terminou Lewis Hamilton, batido amplamente pelo seu companheiro de equipa nesta prova e novamente envolvido numa colisão com Felipe Massa. Na 25ª volta, ao tentar ultrapassar o brasileiro na entrada para a Curva 5, Hamilton viu-se sem espaço e acabou por acertar com a dianteira do seu McLaren na lateral do Ferrari, danificando a frente do seu carro.
Para Massa, esta colisão teve como resultado uma penalização por ter sido considerado responsável. Contudo, o piloto da Ferrari não viria a chegar ao final, depois de partir a suspensão dianteira esquerda do seu monolugar numa das lombas interiores das chicanes, repetindo aquilo que já ontem havia feito, mas do lado contrário.
Nas mais acirradas e constantes lutas pelos últimos lugares pontuáveis, Jaime Alguersuari levou o seu Toro Rosso ao oitavo lugar após mais uma boa prova para a formação de Faenza e que só não foi melhor porque Sebastien Buemi foi forçado a abandonar com o motor partido a meio da prova quando também disputava uma posição entre os dez melhores. Adrian Sutil ofereceu mais alguns pontos na classificação à Force India, ao ser o nono na corrida, enquanto Sergio Perez foi também autor de uma grande prova para terminar no décimo posto aos comandos do seu Sauber.
O mexicano resistiu bem à pressão final de Vitaly Petrov, que tentou chegar ao décimo posto após uma prova em que cometeu alguns erros, enquanto Bruno Senna terminou logo na posição seguinte, em 12º. O brasileiro cumpriu a corrida quase toda em lugares pontuáveis, ocupando o nono lugar até três voltas do final, mas a paragem para montar os pneus duros fê-lo sair dos pontos.
Nota, ainda, para a boa corrida de Heikki Kovalainen, que chegou a andar em posições pontuáveis e terminou em 14º lugar, e para a prova de Narain Karthikeyan, que foi apenas 17º mas ficou na frente de Daniel Ricciardo.
Classificação:
1. Vettel Red Bull-Renault 1h30:35.002
2. Button McLaren-Mercedes a 8.433
3. Alonso Ferrari a 24.301
4. Webber Red Bull-Renault a 25.529
5. Schumacher Mercedes a 1m05.421
6. Rosberg Mercedes a 1m06.851
7. Hamilton McLaren-Mercedes a 1m24.183
8. Alguersuari Toro Rosso-Ferrari a 1 volta
9. Sutil Force India-Mercedes a 1 volta
10. Perez Sauber-Ferrari a 1 volta
11. Petrov Renault a 1 volta
12. Senna Renault a 1 volta
13. Di Resta Force India-Mercedes a 1 volta
14. Kovalainen Lotus-Renault a 2 voltas
15. Barrichello Williams-Cosworth a 2 voltas
16. D'Ambrosio Virgin-Cosworth a 2 voltas
17. Karthikeyan HRT-Cosworth a 3 voltas
18. Ricciardo HRT-Cosworth a 3 voltas
19. Trulli Lotus-Renault a 4 voltas
Abandonos
Massa Ferrari 33ª volta
Buemi Toro Rosso-Ferrari 25ª volta
Maldonado Williams-Cosworth 13ª volta
Glock Virgin-Cosworth 3ª volta
Kobayashi Sauber-Ferrari 1ª volta
Pilotos
1. Vettel 374
2. Button 240
3. Alonso 227
4. Webber 221
5. Hamilton 202
6. Massa 98
7. Rosberg 75
8. Schumacher 70
9. Petrov 36
10. Heidfeld 34
11. Sutil 30
12. Kobayashi 27
13. Alguersuari 26
14. Di Resta 21
15. Buemi 15
16. Perez 14
17. Barrichello 4
18. Senna 2
19. Maldonado 1
1. Red Bull-Renault 595
2. McLaren-Mercedes 442
3. Ferrari 325
4. Mercedes 145
5. Renault 72
6. Force India-Mercedes 51
7. Toro Rosso-Ferrari 41
8. Sauber-Ferrari 41
9. Williams-Cosworth 5
Ler mais: [url]http://autosport.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=as.stories/101045#ixzz1cLs3EBK0[/url] ([url]http://autosport.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=as.stories/101045#ixzz1cLs3EBK0[/url])
Lewis Hamilton vence, Sebastian Vettel desiste
Lewis Hamilton obteve em Abu Dhabi a sua terceira vitória do ano, num Grande Prémio em que Sebastian Vettel desistiu logo na primeira volta, na sequência dum furo. Fernando Alonso tirou o máximo do Ferrari, mas só conseguiu ser segundo, a pouco mais de oito segundos do vencedor. Jenson Button completou o pódio, apesar dum McLaren com muitos problemas no KERS.
Mark Webber foi apenas quarto, na frente de Felipe Massa, novamente longe do andamento do seu companheiro de equipa. Bom resultado de conjunto para a Mercedes e também para a Force-India, com Nico Rosberg a terminar na sexta posição, na frente de Michael Schumacher. Logo a seguir os dois Force India, com Adrian Sutil a bater Paul di Resta. Kamui Kobayashi colocou o Sauber no derradeiro lugar pontuável. Boa corrida de Rubens Barrichello, que levou o seu Williams de último na grelha até ao 12º lugar.
Classificação
1. Hamilton McLaren-Mercedes 1h37:11.886
2. Alonso Ferrari + 8.457
3. Button McLaren-Mercedes + 25.881
4. Webber Red Bull-Renault + 35.784
5. Massa Ferrari + 50.578
6. Rosberg Mercedes + 52.317
7. Schumacher Mercedes + 1:15.900
8. Sutil Force India-Mercedes + 1:17.100
9. Di Resta Force India-Mercedes + 1:40.000
10. Kobayashi Sauber-Ferrari + 1 volta
11. Perez Sauber-Ferrari + 1 volta
12. Barrichello Williams-Cosworth + 1 volta
13. Petrov Renault + 1 volta
14. Maldonado Williams-Cosworth + 1 volta
15. Alguersuari Toro Rosso-Ferrari + 1 volta
16. Senna Renault + 1 volta
17. Kovalainen Lotus-Renault + 1 volta
18. Trulli Lotus-Renault + 2 voltas
19. Glock Virgin-Cosworth + 2 voltas
20. Liuzzi HRT-Cosworth + 2 voltas
Abandonos
Ricciardo HRT-Cosworth 49ª volta
Buemi Toro Rosso-Ferrari 19ª volta
D'Ambrosio Virgin-Cosworth 18ª volta
Vettel Red Bull-Renault 1ª volta
Campeonatos
Pilotos
1. Vettel 374
2. Button 255
3. Alonso 245
4. Webber 233
5. Hamilton 227
6. Massa 108
7. Rosberg 83
8. Schumacher 76
9. Petrov 36
10. Sutil 34
11. Heidfeld 34
12. Kobayashi 28
13. Alguersuari 26
14. Di Resta 23
15. Buemi 15
16. Perez 14
17. Barrichello 4
18. Senna 2
19. Maldonado 1
Construtores
1. Red Bull-Renault 607
2. McLaren-Mercedes 482
3. Ferrari 353
4. Mercedes 159
5. Renault 72
6. Force India-Mercedes 57
7. Sauber-Ferrari 42
8. Toro Rosso-Ferrari 41
9. Williams-Cosworth 5
Ler mais: [url]http://autosport.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=as.stories/101404#ixzz1dfWpeSRC[/url] ([url]http://autosport.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=as.stories/101404#ixzz1dfWpeSRC[/url])
Mark Webber vence em Interlagos
Mark Webber obteve em Interlagos a sua única vitória do ano, aproveitando da melhor forma os problemas que Sebastian Vettel teve com a caixa de velocidades do seu RB7. A Red Bull dominou por completo a corrida, com Vettel a liderar desde o início, e Webber a segui-lo de perto.
Jenson Button (McLaren) e Fernando Alonso (Ferrari) lutaram pelo terceiro lugar. Inicialmente e depois duma magnífica ultrapassagem, o espanhol reservou para si a posição, mas no 'stint' final, Button recuperou e passou o homem do Ferrari, depois de várias tentativas, assegurando o lugar mais baixo do pódio, e também o vice-campeonato, posição que cedo se percebeu não ir perder.
Lewis Hamilton (McLaren) lutava com Felipe Massa (Ferrari) até que um problema de caixa imobilizou o McLaren. Adrian Sutil foi sexto com o Force India, batendo Nico Rosberg (Mercedes) e Paul di Resta, no segundo Force Índia, com a equipa de Vijay Mallya a ficar muito perto da Renault nas contas finais.
Kamui Kobayashi foi nono o que assegurou que a Sauber batia a Toro Rosso nas contas finais do campeonato de construtores, o que significou 'só' quatro milhões de euros...
Vitaly Petrov encerrou os lugares pontuáveis já que Bruno Senna teve um encontro imediato com Michael Schumacher e foi penalizado.
Classificação:
1. Webber Red Bull-Renault 1h32:17.434
2. Vettel Red Bull-Renault + 16.983
3. Button McLaren-Mercedes + 27.638
4. Alonso Ferrari + 35.048
5. Massa Ferrari + 1:06.733
6. Sutil Force India-Mercedes + 1 volta
7. Rosberg Mercedes + 1 volta
8. Di Resta Force India-Mercedes + 1 volta
9. Kobayashi Sauber-Ferrari + 1 volta
10. Petrov Renault + 1 volta
11. Alguersuari Toro Rosso-Ferrari + 1 volta
12. Buemi Toro Rosso-Ferrari + 1 volta
13. Perez Sauber-Ferrari + 1 volta
14. Barrichello Williams-Cosworth + 1 volta
15. Schumacher Mercedes + 1 volta
16. Kovalainen Lotus-Renault + 2 voltas
17. Senna Renault + 2 voltas
18. Trulli Lotus-Renault + 2 voltas
19. D'Ambrosio Virgin-Cosworth + 3 voltas
20. Ricciardo HRT-Cosworth + 3 voltas
Abandonos
Liuzzi HRT-Cosworth 62ª Volta
Hamilton McLaren-Mercedes 37ª Volta
Maldonado Williams-Cosworth 27ª Volta
Glock Virgin-Cosworth 22ª Volta
Pilotos
1. Vettel 392
2. Button 270
3. Webber 258
4. Alonso 257
5. Hamilton 227
6. Massa 118
7. Rosberg 89
8. Schumacher 76
9. Sutil 42
10. Petrov 37
11. Heidfeld 34
12. Kobayashi 30
13. Di Resta 27
14. Alguersuari 26
15. Buemi 15
16. Perez 14
17. Barrichello 4
18. Senna 2
19. Maldonado 1
Construtores
1. Red Bull-Renault 650
2. McLaren-Mercedes 497
3. Ferrari 375
4. Mercedes 165
5. Renault 73
6. Force India-Mercedes 69
7. Sauber-Ferrari 44
8. Toro Rosso-Ferrari 41
9. Williams-Cosworth 5
Ler mais: [url]http://autosport.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=as.stories/101720#ixzz1ewl2b9mC[/url] ([url]http://autosport.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=as.stories/101720#ixzz1ewl2b9mC[/url])
Kimi Raikkonen assina por 2 anos pela Lotus. Vitaly Petrov deve manter-se na equipa.
O Ken Block duvido que conseguisse um tempo em condições.
Ainda não percebi o porquê de ele ser tão idolatrado. Não passa de um piloto vulgar, que faz umas gincanas engraçadas.
O Red Bull acho que voa mesmo. :smiley:
O F1 não tem os 1001 cv do Veyron, mas tem a seu favor os 540 kg de peso, ao contrário das quase 2 toneladas do Bugatti.