Autor Tópico: combustível normal nos postos  (Lida 52360 vezes)

Offline Rui

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Re: combustível normal nos postos
« Responder #30 em: 18 de Abril de 2015, 15:15 pm »
Tudo mito meu caro.
A culpa é sempre do combustivel low cost, mas quando o mesmo acontece com quem não o usa é de quê?
Mas é sempre mais fácil concordar com o mecânico da treta que usa sempre essa desculpa, com a toda poderosa Galp que fornece combustiveis a todos os postos em Portugal.
E esses super aditivos serão assim tão bons para o motor?
Por isso é que eu continuo a dizer que o marketing dos gajos é tramado e incute no pessoal uma ideia de que ser low cost é treta.

Lá na empresa há alguns meses, um Clio II dCi Storia teve avaria de injectores.
Nunca levou gasóleo low cost. Foi de quê, de eu ter passado com esse carro mesmo em frente das bombas do Jumbo por diversas vezes e foi contaminado por algum vapor vindo de lá?

Acho bem que continuem a engordar os cofres desses chulos que vendem combustivel supostamente "melhor", mas no final vem tudo do mesmo sitio. :laugh:
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Offline Kovinha

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Re: combustível normal nos postos
« Responder #31 em: 18 de Abril de 2015, 15:15 pm »
Só a BP, Repsol, Cepsa e Galpa andam neste mundo para ter lucro pelos vistos...

Pelos vistos anda mais pessoal enganado com o estudo da DECO do que eu pensava: um ensaio feito no circuito do estorila, onde não há para-arranca, onde não há trânsito é representativo do real efeito que os combustiveis low cost provocam nos carros?!  :laugh: :laugh: :laugh: :laugh:

PAra quem tiver interessado, leiam os dois primeiros parágrafos deste pequeno artigo:

http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?did=129298

Offline Kovinha

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Re: combustível normal nos postos
« Responder #32 em: 18 de Abril de 2015, 15:17 pm »
@Rui:

Os carros não avariam apenas devido ao gasóleo que lhes metes mas isso contribui para tal, ou vais me dizer que esse Clio da tua empresa é ligado e deixado a trabalhar durante uns segundos para aquecer, e que depois de uma viagem longa o deixa a trabalhar uns segundos para arreferece de forma "mais correcta"?!

Xmarine

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Re: combustível normal nos postos
« Responder #33 em: 18 de Abril de 2015, 15:20 pm »
Ahhh. Ja sei. O estudo da Deco não foi feito por engenheiros de esquentadores. Esta explicado então porque está errado. Tens razão então ;)

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Offline angelocampia

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Re: combustível normal nos postos
« Responder #34 em: 18 de Abril de 2015, 15:23 pm »
Eu por mim não posso falar pois só tenho carro e meto combustível o mais barato que posso à 2 anos e pouco, mas o meu pai já tem o mesmo carro à quase 10 anos sempre a meter combustível low-cost e nunca teve problemas no motor nem injectores nem bomba injectora... deve ter cá uma sorte...

Offline Kovinha

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Re: combustível normal nos postos
« Responder #35 em: 18 de Abril de 2015, 15:25 pm »
Ahhh. Ja sei. O estudo da Deco não foi feito por engenheiros de esquentadores. Esta explicado então porque está errado. Tens razão então ;)

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Realmente deves ser daqueles "campeões" que liga o carro e arranca a fundo...

Keep going ;)

Xmarine

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Re: combustível normal nos postos
« Responder #36 em: 18 de Abril de 2015, 15:34 pm »
Não sou campeão porque nunca ganhei nada na vida. O que tenho, veio do meu trabalho e nao tive de chular ninguem. Mas sim, o meu clio levou esse tratamento e bem pior durante os 240mil km que andou nas minhas mãos, com combustivel low cost e o motor continua a trabalhar impec.

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Offline angelocampia

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Re: combustível normal nos postos
« Responder #37 em: 18 de Abril de 2015, 15:42 pm »
Uma coisa curiosa... Sempre que um carro avaria e só usa combustível premium nem sempre avaria por causa do combustível, mas se avaria e usa low-cost o problema é do combustível...
E e normal aparecerem mais carros na oficina que usam low-cost dos que usam premium pois a diferença de clientes nas bombas e abismal... 

Offline Rui

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Re: combustível normal nos postos
« Responder #38 em: 18 de Abril de 2015, 17:59 pm »
O estudo da DECO tem falhas, mas a resposta dada pela Galp foi uma bela merd*, basicamente não disseram nada, apenas balelas e não conseguiram contradizer nada do que a DECO fez. Eu nem preciso de defender a DECO, até porque não os gramo.
E o ensaio não foi feito no Estoril.

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"Igual ao Litro": DECO responde à GALP e à APETRO
 20 Dezembro 2012

A DECO esclarece os consumidores sobre a metodologia usada no seu estudo aos combustíveis, na sequência de dúvidas levantadas pela GALP e a APETRO, associação que representa o setor.
 
A GALP e a APETRO contestaram as conclusões do estudo da DECO sobre os efeitos nos automóveis de quatro tipos de gasóleos, dois aditivados daquela companhia petrolífera e dois “low cost”, do Intermarché e do Jumbo. Fizeram-no sem apresentar qualquer dado objetivo novo, limitando-se a continuar a proclamar as vantagens dos produtos aditivados.
 
A DECO escolhe um caminho diferente. Reitera as suas conclusões, segundo as quais as vantagens alegadas pelos combustíveis aditivados não são significativas. Perante a tentativa de desvalorização do rigor técnico do teste efetuado, a DECO, para cabal esclarecimento dos consumidores, responde às principais críticas de que foi alvo, como por exemplo:
 
A utilização de automóveis novos não é representativa do mercado automóvel nacional
 Tal afirmação é contraditória face aos próprios métodos de ensaio e normas do setor, abundantemente citados pelos críticos da DECO. Com efeito, esses métodos de ensaio preveem a utilização de motores e componente novos, com a finalidade de garantir a comparabilidade entre testes. Com o modelo escolhido pela DECO, topo de venda nos gasóleos, dificilmente poderíamos dar maiores garantias de representatividade.
 
O recurso a automóveis novos penaliza os resultados do teste, porque as vantagens dos combustíveis aditivados só se fazem sentir nos automóveis mais velhos
 Perante esse argumento inédito, a DECO estranha o fato de tal limitação nunca ter sido comunicada aos consumidores. Estes ficariam assim a saber que os efeitos pelos quais pagam mais a pronto só seriam percetíveis dez anos ou 120 mil quilómetros depois de abastecerem, e poderiam tomar uma decisão de compra totalmente fundamentada.
 
A análise ao desgaste do motor foi feita sobre os pistões em vez dos injetores. E a quilometragem total do teste (12 mil quilómetros) não é suficiente para tirar conclusões
 Para avaliar a formação de depósitos, foi seguido um processo que permitiu analisar, de forma mais abrangente, o que se passava globalmente na câmara de combustão do motor. Tal passou por medir a acumulação dos depósitos nos pistões pois qualquer anomalia no funcionamento dos injetores reflete-se diretamente nesses mesmos pistões. Como não existe uma metodologia definida para fazer esse teste em motores a gasóleo, foram utilizados os pressupostos já existentes para veículos a gasolina, com as devidas e necessárias adaptações em relação às peças a analisar. Assim, o teste ASTM D6201, utilizado pela indústria nos motores a gasolina, foi a base do nosso protocolo de ensaio. Nele se contabilizam as horas necessárias e inferência na quilometragem para uma correta avaliação dos depósitos de sujidade no motor. Ora, o número de horas de utilização dos motores do nosso teste até foi superior ao previsto naquele procedimento da indústria. E se é aplicável à gasolina, para aferir dos depósitos, mais o será para o gasóleo pois este produz mais resíduos de combustão.
 
Os combustíveis utilizados não foram aferidos por lotes
 A DECO fez o seu teste na perspetiva do consumidor, e esse abastece na bomba consoante o local e as necessidades ou oportunidades, não em função dos lotes de combustível que vão para esta ou aquela bomba. Considerar esse dado relevante seria partir do princípio que haverá lotes da mesma marca mais ou menos aditivados, mas vendidos ao mesmo preço, o que seria altamente penalizador para o consumidor. A DECO não pode aceitar que a Galp não garanta a uniformidade da qualidade dos seus combustíveis.
 
Foram testados 4 gasóleos pelo que não se pode generalizar a conclusão do teste
 Foi por isso mesmo que exigimos, juntamente com mais de 42 mil consumidores que aderiram ao nosso abaixo-assinado, a criação de uma entidade reguladora que comprove todas as alegações das empresas do setor. Nesse âmbito, a DECO congratula-se com a preocupação de escrutínio demonstrada pela Galp e pela APETRO. Sugere que essas energias sejam canalizadas para um debate construtivo sobre novos padrões e regras para o setor, incluindo preço e qualidade, ao abrigo da referida entidade de supervisão.

No mesmo sentido, uma vez prestados estes esclarecimentos sobre o teste que levou a cabo, a DECO espera agora uma transparência semelhante das empresas petrolíferas, tornando públicos os seus protocolos de ensaios e respetivos resultados. Este pedido foi feito pela DECO a todas as companhias antes de lançar o seu estudo. Uma das respostas que recebeu, da GALP, é esclarecedora: o teste que essa empresa disse ter feito para aferir das poupanças no consumo passava por aferições em veículos pesados de uma empresa de transporte que realizava viagens “estáveis e rotineiras”. Com o seu teste, a DECO fez mais e não tem dúvidas: este é mais um setor onde a transparência é urgente.


Eu também era um dos que pensava que existiam diferenças, mas como sempre fui um individuo de espirito aberto e que gosta de coisas bem fundamentadas, fui em busca de respostas. Algumas consegui pela leitura de vários estudos e ensaios laboratoriais e outras pelo que vi "in loco". Conversas de café e de mecânicos incompetentes (se é que podem ser chamados de tal...), não me dizem nada.
E novamente lá vou eu repetir-me:

(...)
Apenas para referir uma situação. Os sistemas de abastecimento dos camiões cisterna de transporte de combustivel, são na sua quase totalidade desenvolvidos por uma empresa alemã cujos sistemas de medição são fornecidos por um parceiro da empresa onde trabalho. Tive acesso ao sistema de dosagem deles e vi "in loco" quais as diferenças entre os diversos tipos de combustivel, os quais passo a citar:
- Gasolina 95, Gasolina 98 e Diesel, são iguais em todo o lado, repito em todos os postos não importa a marca.
- Gasolina e Diesel premium, têm diferenças em cada marca, devido aos aditivos usados (não existem nos postos low cost).

Estes sistemas de que falo, abastecem qualquer marca, apenas é necessário indicar o destino do camião. Os aditivos usados nos combustiveis premium, são doseados directamente no camião cisterna durante o enchimento.


Ainda mais:

Isso é desculpa recorrente de mecânicos incompetentes, que quando um injector avaria, o culpado é o gasóleo do Jumbo ou outro qualquer do género.
Por isso é que no estrangeiro quando os injectores avariam, o culpado é o combustível low cost, mesmo quando não existe...
Ou ainda, não houve até hoje nenhum recall de nenhum construtor por defeitos nos injectores, foi tudo por obra e graça do combustível low cost...
E o que dizer de quem tem problemas nos injectores e nunca meteu combustivel numa bomba low cost...

E volto a citar-me mais uma vez:
Existem apenas 2 refinarias em Portugal (Leça e Sines) e o gasóleo lá fabricado obedece à norma EN 590: http://en.wikipedia.org/wiki/EN_590
Portanto qualquer gasóleo vendido em Portugal obedece por consequência a esta norma, o que significa que qualquer posto de abastecimento o fornece e que os actuais motores estão preparados para tal.
Todo o resto é tanga.

Mais ainda, comecem é a "olhar" para os postos de abastecimento, porque esses sim é que podem ser a causa de problemas com contaminações do combustível nos tanques, àgua misturada, etc, etc...
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Offline Rui Nunes

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Re: combustível normal nos postos
« Responder #39 em: 18 de Abril de 2015, 18:11 pm »
Nunca é demais relembrar este vídeo também:

« Última modificação: 18 de Abril de 2015, 19:20 pm por rodinhas »

Offline Pete

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Re: combustível normal nos postos
« Responder #40 em: 20 de Abril de 2015, 10:00 am »
Boas malta,

Anteriormente nunca pensei em adicionar aditivos ao diesel visto que as gasolineiras de marca,já os colocavam de origem.
Bem agora supostamente eles são sem aditivos (apenas o mínimo exigido por lei). A minha dúvida é será que agora compensa comprarmos os aditivos e fazermos nós a mistura? Como nunca usei aditivos, alguém pode partilhar aqui a experiência com os mesmos e as marcas que utilizam?
Gracias.

P.S- Quem já abasteceu desde que saiu a lei, sentiu alguma diferença?

Xmarine

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Re: combustível normal nos postos
« Responder #41 em: 20 de Abril de 2015, 10:47 am »
Loooool

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Offline Pushky

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Re: combustível normal nos postos
« Responder #42 em: 20 de Abril de 2015, 18:37 pm »
Fui hoje a bp onde vou sempre e tinha lá na etiqueta da gasolina 95, simples e um logo pequenino com invigorate,  até ver os poucos kms que fiz parece igual


Enviado da mala do teu carro!!!

bom

Offline Kovinha

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Re: combustível normal nos postos
« Responder #43 em: 20 de Abril de 2015, 19:16 pm »
Os combustíveis da BP permanecem iguais apenas com uma pequena redução da quantidade de aditivos, o dito gasóleo simples...Eu meti duas vezes desse gasóleo no meu carro e não notei nada de particular,até ver...

Offline MRC

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Re: combustível normal nos postos
« Responder #44 em: 21 de Abril de 2015, 00:25 am »
O C4 do cota já leva gasoil low cost desde da sua aparição pela zona (há coisa de 8/9 anos), e problemas por causa do dito cujo: ZERO. E nem vai tê-los!

Combustíveis é tudo a mesma bosta. Quanto mais barato, melhor. Esta nova do "low cost" nas bombas normais é a lei para enganar gente tacanha de ideias.

As únicas excepções são para a octanagem recomenda pelo fabricante. Again, 95 ou 98 low cost  rules! Mas bem, isso é gasolina e o povo português em geral não tem carteira e/ou bom gosto nem boas leis de incentivo a tal, por isso rende-se ao diesel.

Preocupem-se sim em dar uma boa manutenção e bom trato aos carros, que é isso que os ajuda a manter longe dos problemas.
@Clio Rip Curl 2 '08 @R11 TSE '88 @A4 B5 1.8 GPL '96 @R9 GTS '88 @R9 TL '88 @Megane Privilege Luxe '02 @Megane RT '96
Monsieur Cléon, What Else?