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OFF TOPIC => Tasca => Tópico iniciado por: Caçoilauto em 12 de Agosto de 2013, 11:47 am
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Como amantes de automóveis todos nós gostamos de equipar aquilo que temos na garagem com tudo o que há de melhor e ao mais alto nível. Por vezes tudo aquilo que vemos na competição queremos transpor para o Bólide que temos lá por casa. Pois bem nada contra :)
O erro começa quando queremos adquirir o equipamento A,B ou C com o menor custo possível e nos deixamos iludir por autênticos negócios da China.... que florescem a cada "CLIC" na WEB.
Quantas e quantas vezes nos deparamos com negócios considerados da China??
Resposta :Imensas / Tds os dias / a qualquer instante.
Já caimos no ridiculo de pensarmos que sabemos tudo e que a identificação do melhor componente está ao nosso alcançe.
Não é verdade e como prova disso é que continuamos a comprar material por vezes contrafeito e nem detectamos o simples facto das embalagens não cumprirem os padrões das marcas.
Deixo abaixo exemplos de alguns componentes que andavam a ser vendidos nos mercados ( negros, azulados, acinzentados ou até mesmo esbranquiçados pois éstes negócios a maior parte das vezes são feitos às claras)
ContiTech intercepta correias falsas
A empresa alemã ContiTech Power Transmission Group (Grupo Continental) não dá tréguas aos traficantes de peças contrafeitas e acaba de desferir um duro golpe na pirataria de correias, tendo confiscado e destruído 10.000 correias falsas e respectivas embalagens, com a marca ContiTech, que se destinavam a ser introduzidas no pós-venda europeu e de outras áreas.
As cópias tinham um alto grau de "qualidade", embora com alguns detalhes falsos, especialmente identificáveis na embalagem.
(http://imageshack.us/a/img585/6738/bnju.jpg)
Apesar disso, essas peças contrafeitas causam sérios danos aos fabricantes, aos reparadores menos prevenidos e principalmente aos clientes finais, pois a ruptura de uma correia de distribuição pode destruir parcialmente um motor.
A ContiTech Power Transmission Group está agora a tentar reforçar a "caça" aos piratas, através de uma comunicação mais permanente com os distribuidores em todo o Mundo e introduzindo um conceito de identificação das correias originais.
A apreensão das correias foi desta vez realizada na Asia Tiger Auto Parts LLC dos Emiratos Árabes Unidos, contra a qual foi levantado um processo judicial.
Infelizmente, o "fabricante" destas correias falsas ficou por descobrir, podendo ainda voltar ao ataque noutra oportunidade.
Em 2009, a ContiTech já tinha descoberto um fabricante chinês que se entretinha a copiar as suas correias, tendo-lhe sido aplicada uma multa.
O êxito aqui foi muito importante, porque se chegou à origem da contrafacção.
Em 2007, também já tinham sido destruídas em Malta 20.000 correias falsas e respectivas embalagens.
Contrafacção de Rolamentos FAG
Rodaindustria condenada por contrafacção de produtos INA - FAG.
O Tribunal do Comércio de Madrid proíbe à empresa Rodaindustria a comercialização de rolamentos FAG falsificados, contrafeitos ou provenientes de países não pertencentes ao Espaço Económico Europeu.
(http://imageshack.us/a/img843/1561/vyxd.jpg)
Uma sentença recente proferida pelo Tribunal do Comércio n.º 7 de Madrid decidiu em primeira instância o processo instaurado pela empresa espanhola Schaeffler Iberia contra a companhia Rodaindustria Ibérica, declarando que esta viola a marca FAG, um dos líderes no mercado europeu de rolamentos industriais e que faz parte da carteira de marcas do Grupo Schaeffler .
Com efeito, após um longo processo judicial, a sentença considerou provado que a empresa Rodaindustria comercializou, sob a marca FAG, rolamentos falsificados e contrafeitos. Neste último caso, a sentença refere-se especialmente às declarações feitas durante o julgamento, que qualificam tais contrafacções “como completas aberrações, ficando –os rolamentos– inutilizados para as suas funções originais”.
Do mesmo modo, o Tribunal do Comércio considerou ilícita a comercialização em Espanha, por parte da Rodaindustria, de rolamentos FAG adquiridos de países extracomunitários e que, portanto, não contavam com a autorização da Schaeffler.
Nesta questão, a sentença deu um passo além, seguindo a linha iniciada pelo Tribunal de Marcas Comunitárias, ao considerar ilícita a venda na Europa de um produto de origem extracomunitário identificado com a marca, independentemente de ter sido adquirido directamente de um país extracomunitário ou de um país comunitário que, por sua vez, o adquiriu de um extracomunitário.
Esta linha jurisprudencial pretende evitar a impunidade dos importadores que se valem de uma intermediação –em muitos casos profissional– para inserir produtos de origem extracomunitária no mercado económico europeu sem o consentimento do titular da marca.
As advogadas que dirigiram a defesa da Schaeffler, Cristina Vendrell e Ana Soto, do gabinete Cuatrecasas, Gonçalves Pereira, consideram a sentença uma vitória. Não obstante, vão recorrer da quantia que a empresa Rodaindustria foi condenada a pagar a título de indemnização, por a considerar insuficiente em relação à gravidade da lesão.
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e muitas mais marcas há por esse mundo fora ... Mas há sempre quem diga que o material é todo igual