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Àrea Tecnica => Chassis => Tópico iniciado por: Verdi em 06 de Abril de 2012, 15:12 pm
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Boa tarde.
Por diversas vezes, o tema nitrogénio nos pneus, tem sido aflorado em diversos fóruns e conversas entre clientes de diferentes casas de pneus. Eu próprio, já contactei empresas de pneus, fui notificado por mail e pessoalmente com documentos pubilicitários sobre esta matéria, pois estive e estou indeciso em colocar nitrogénio nos pneus, pelo simples facto de tomar conhecimento, através de documentos publicitários das suas vantagens, assim como, devido á inexistência de manómetros credíveis nas estações de serviço, na zona onde resido.
No mês passado, desloquei-me a uma casa da especialidade, para reparar um furo numa roda traseira. Enquanto aguardava serenamente pela minha vez, estive atento à chegada e saída de viaturas que ali se deslocaram para rectificar a pressão dos pneus.
Uma das viaturas entra, o propreitário diz que pretende a verificação da pressão dos pneus. O funcionário pergunta se é com ou sem nitrogénio. Ao verificar a cor verde das tampas, rapidamente conclui que se trata de nitrogénio. Muito bem, pega na mangueira e manómetro (segundo o funcionário, ligada ao depósito do nitrogénio) e acerta a pressão. Após o serviço, a viatura em questão segue a sua marcha tranquilamente.
Passados alguns minutos, enquanto um dos funcionários reparava o furo da minha viatura, entra uma viatura para verificar a pressão. O proprietário diz que é com ar e não nitrogénio. Para meu espanto, o funcionário pega na mesma mangueira e manómetro (segundo este, ligada ao depósito do nitrogénio) e acerta a pressão, tal como fez com o anterior cliente (que utiliza nitrogénio em vez do ar) ou seja, a mangueira e depósito, foi o mesmo nas duas aplicações/verificações, uma com ar comprimido, a outra com nitrogénio.
Dirigi-me ao balcão para pagar a reparação do furo, e questionei o fucnionário sobre o assunto. Este, não respondeu, limitou-se a passar a factura e mais nada. Em seguida, dirigi-me para a minha viatura e fui à minha vida, algo desconfiado sobre o que tinha presenciado.
Questiono: será que nas oficnias que dizem vender e colocar nitrogénio nos pneus, fazem publicidade sobre as grandes vantagens deste produto, afinal, colocam ar em vez de nitrogénio? estaremos na presença de uma nova forma de angariar mais uns euros na prestação de um serviço que afinal não existe?
Acho que para já, vou continuar com a aplicação do ar comprimido nos pneus da minha viatura. Porém, aguardar outras opiniões relativas às qustões que coloquei e se vale ou não gastar uns trocos no uso do nitrogénio.
Uma Santa e Feliz Páscoa para todos os moderarores e utilizadores deste Fórum.
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Pelo que sei é prática corrente ser feita a primeira carga com o nitrogénio e depois os acertos que segundo "reza a lenda" passam a ser menos, continuam a ser feitos com ar comprimido normal, e de x em x tempo faz-se carga nova....
Eu não tenho opinião formada pois nunca usei nitrogénio.
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eu tenho nitrogenio nos meus pneus, foram esvaziados a minha frente e foi colocado a minha frente
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Boa tarde Artur.
Naturalmente que ao colocar nitrogénio nos pneus da sua viatura, o serviço foi efetuado de forma correta, isto é, retiraram ar normal e colocaram nitrogénio. A minha abordagem refere-se ao facto de na verificação da pressão e possível retificação os valores, esta ser efetuada com a mesma mangueira, no caso que mencionei, ar comprimido. Assim, o efeito do nitrogénio perde as vantagens. Acredito que nem todas as casas de pneus tenham este comportamento, mas sim, uma mangueira para insuflar ar comprimido e outra para insuflar nitrogénio e não a mesma para as duas modalidades.
Já agora caro Artur, que vantagens notou ao utilizar nitrogénio nos pneus da sua viatura? Acha que vale mesmo a pena?
Sentiu diferenças quando substituiu o ar comprimido pela utilização do nitrogénio?
A análise de condutores que usam este produto, é benéfica na decisão que tomarei em optar o não pela utilização do nitrogénio nos pneus da minha viatura.
Obrigado pela atenção dispensada.
Cumprimentos.
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Teoricamente tem vantagens, os meu pneus quando foram trocados levaram nitrogénio ainda na parte em que estão a colocar o pneu na jante para o mesmo ir ao sitio.
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alem de ter reportado no topico devido o que notei , deixei tambem o feed back no topico do meu carro
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por outras palavras... pesquisa.
http://www.renaultpt.com/index.php?topic=5728.msg141302#msg141302 (http://www.renaultpt.com/index.php?topic=5728.msg141302#msg141302)
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Sinceramente quando fui mudar os pneus notei uma diferença enorme com azoto...
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Boa tarde.
Caro Diogo Rocha, se possível, mencione as grandes diferenças que notou na sua viatura, quando começou a utilizar nitrogénio nos pneus, em detrimento do ar comprimido.
Já agora, outra questão: os valores da pressão aplicados na utilização do nitrogénio, são os mesmos quando utilizava ar comprimido? Se há novos valores, por favor partilhe os mesmos.
Muito obrigado pelas sugestões apresentadas.
Atenciosamente.
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Sinceramente uma das coisas que sempre me intrigou!
o nitrogénio teoricamente evita o desgaste precoce do pneu, pois como é um ar mais frio quando comprimido, o pneu não aquece tanto e não se desgasta tanto!
o pormenor é que o pneu foi desenvolvido para ar comprimido e não para nitrogéneo, logo não vai atingir a temperatura ideal de rolamento, logo perder tracção!
são pormenores que as pessoas deviam analisar também!
Outra das vantagens é que é um gaz mais estável, a pressão dos pneus teórica mente não deveria baixar, pois não expande nem comprime tanto como o ar comprimido, isto é, não é tão susceptível a mudanças de temperatura!
Pensem bem nestes pormenores antes de colocarem nitrogénio
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Pois, realmente o pneu não aquecerá tanto e a temperatura "ideal" vai chegar mais tarde, pelo que terás de esperar mais um tempo até puxar por eles(o suficiente para aquecerem).
No meu caso, no carro que tive anteriormente, notei bem a diferença a nivel de desgaste. Os pneus que vinham de origem fizeram 62000Km, cheios com ar comprimido. Os segundos que meti, quando montados foram cheios com nitrogenio e foram com o carro quando foi vendido ainda com um rasto muito bom, fariam talvez mais uns 10 a 20mil km. e o carro saiu das minhas mãos com 155000, portanto contas feitas aqueles pneus estavam já com 93000 e como disse ainda faziam mais uns bons 10 a 20mil kms. Atenção,estamos a falar do mesmo tipo de pneu, Bridgestone Turanza ER300.
Será que não compensa mesmo pagar o enchimento com nitrogenio? Eu acho que sim, só pela maior durabilidade já compensa.
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Luís Nogueira, o puxar por pneus até poder ser á primeira passadeira que atravesso!
Eu hosto de um pneu seguro, quem me dera a mim que os pneus estivessem sempre á sua temperatura ideal para agarrar, e não para economizar pneu!
Pneu é coisa que se gasta, e não se deve poupar euros neles de forma alguma!
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Eu por acaso também sempre tive essa ideia... errada ou não, já não posso dizer. é apenas a minha ideia/opinião.
Mas normalmente esse gás é usado para não sobreaquecer pneus, tipo aviões, vaivéns, etc. Aí... se é algo que não deixa o pneu aquecer também lhe tira a tracção, pois não atinge a temperatura ideal. Bem sei que não estamos a falar de carros de competição, que até se aquece os pneus antes de uma corrida, mas mesmo assim... frios em estrada, sabemos que não aderem bem.
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Os pneus atingem a temperatura ideal simplesmente demora um pouco mais e não os deixa sobreaquecer... Se não tivesse segurança não era usado em alta competição...
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Acho que apenas se está a especular...a menos que me possam indicar qual é a temperatura ideal de um pneu, para poder comparar a temperatura de um com azoto e de um com ar "dito normal".
Concordo com o que foi dito no post anterior.
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não te esqueças que em alta competição todas as condicionantes são diferentes... a começar pelo pneu estar desenhado e usar borrachas próprias de alta t€cnologia para puder usar nitrogénio ;)
e lá está, por alguma razão eles são aquecidos nas boxes e ainda dão um volta de aquecimento...
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Em resposta à questão que me colocaram anteriormente a pressão é a mesma e a grande diferença que notei é de facto no que os pneus aquecem mas pode ser da qualidade dos pneus que coloquei agora tudo o que falamos é especulação.
Será tudo efeito placebo?
Não! O Azoto não contem àgua como tal não corroi os pneus tão depressa por dentro! Esta é a unica certeza será que os danos causados pela agua danificam os pneus no seu tempo normal de vida? Provavelmente não mas por 7,60€ who cares...
"So, to answer your specific questions: With nitrogen, your tire pressures will remain more constant, saving you a small amount in fuel and tire-maintenance costs. There will be less moisture inside your tires, meaning less corrosion on your wheels. You will not be able to feel any difference in the ride or handling or braking, unless your tire pressures were seriously out of spec and changing to nitrogen brought them back to the proper numbers."
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bem, como gostam de ficar com informação dispersa e repetida , cá fica de novo :
com nitrogenio deve se corrigir a pressão para mais 0,1 bar que o normal com ar , pelo simples facto de não haver oscilação a quente como com ar normal , ou seja , se um pneu com ar roda a 2,4 a frio , a quente irá ter 2,6 mais ou menos , dai deve se encher com azoto a 2,5 para ficar equiparado .
quanto ao perder tracção , é um mito e a prova disso sou eu e o meu carro , quem já o viu a andar e a curvar , pode falar . Agora se me disserem que a temperatura ideal do pneu em vez de ser ao fim de 2 ou 3 kms passa a ser a 6 ou 7 kms , aceito pois é o que acontece , perca de tracção não noto .
Desgaste de pneu , muito inferior ao normal com ar , vão ver os meus pneus com 3.500kms e estão iguais a novos , coisa que em carros iguais com ar , já se nota algum desgaste .
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Não quero induzir ninguém a erro disse a mesma porque mudei a dimensão dos pneus e os valores que me deram actualmente nos novos com azoto é igual ao que tinha nos antigos com ar ^^ desculpem se não me expliquei correctamente.
Oh Artur também perda de tracção com esses pneus em jantes de 30 polegadas é difícil hehehe
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O que posso dizer é que fazia o mesmo tipo de andamento com os pneus cheios com nitrogénio e com ar comprimido, e nem tive problemas(acidentes) nos cerca de 60000kms que fiz com ar comprimido, nem nos cerca de 90000kms que fiz com nitrogenio.
Não acho que seja aí a diferença. É como tudo, tal como não deves puxar muito pelo motor a frio por causa de turbos e afins, há outros componentes pelos quais não deves puxar muito quando a frio. E é muito simples. Façam 50kms com uns pneus cheios com ar comprimido e os mesmos 50Kms com uns com nitrogénio. E depois digam-me se algus dos dois estão frios!!!
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Acho que vou ter de experimentar :) Só assim tiro o mito da cabeça, se bem que é verdade, conheço bem a condução do Artur e não há perda de tracção do rs.
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É o que digo 7,60€ para aumento de durabilidade dos pneus? Win!
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Não posso opinar quanto à duração dos pneus porque o carro morreu antes de poder fazer alguma comparação a esse nível, mas posso sim dizer que o carro em causa ficou muito mais confortável e com uma condução mais suave com nitrogénio nos pneus.
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Boa tarde.
Acho que este tema, suscitou opiniões e sugestões muito interessantes.
Embora mais esclarecido relativamente à utilidade e qualidade deste produto, gostaria de colocar duas questões ao Artur, para clarificar dúvidas antes de trocar o ar comprimido pelo nitrogénio:
1-trocar o ar comprimido pelo nitrogénio é possível por sistema de vácuo. Esta operação não danifica os pneus? Não altera a calibragem e características dos mesmos?
2-num dos posts, o Artur sugeria que ao insuflar os pneus com nitrogénio, acrescentar 0,1 bar em relação aos valores normalmente utilizados. Na minha viatura (Renault Scenic 1500cc/105cv, DCI, chassis normal com pneus 205/55/R16) com ar comprimido, utilizo 2.4 (frente) e 2.1 (atrás) pois o meu percurso diário é 80% auto-estrada, 20% estrada e uma a duas vezes por semana, cidade do Porto. Acha que ao utilizar o nitrogénio, devo utilizar 2.5 (frente) e 2.2 (atrás)?
Muito obrigado a todos, pelas sugestões/opiniões apresentadas.
Atenciosamente.
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Eu acho esta conversa do azoto para rir...o ar comprimido é constituído a 80% por azoto, em termos de propriedades físicas, a temperaturas normais, o azoto e o ar comprimido são praticamente equivalentes. A única diferença é que o ar comprimido contém também vapor de água, bem como outros elementos vestigiais.
Em termos de propriedades químicas sim há diferenças. O azoto é muito pouco reativo, ao contrário do oxigénio, que constitui quase na totalidade o remanescente do ar comprimido. Em teoria o azoto protegeria melhor as gomas da oxidação.
Acontece que:
1) No exterior do pneu existe oxigénio na mesma.
2) O pneu numa utilização normal está gasto antes de ser oxidado.
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Estou a rir me é com a tua conversa lolol.
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Estou a rir me é com a tua conversa lolol.
enh
Se pudesse acrescentar alguma mais valia à discussão, em termos técnicos e sem se limitar a repetir coisas que são escritas muitas vezes para parecerem verdades, seria uma mais valia no assunto em apreço.
Detesto puxar de galões, que é uma coisa que se faz com demasiada frequência em Portugal, mas sou licenciado em Química Aplicada e já discuti este assunto com Engenheiros Mecânicos.
O azoto utiliza-se quando se quer ter a certeza que o gás de enchimento não contém vapor de água(que pode congelar, por exemplo, nos pneus dos aviões). É que ar comprimido proveniente de ar liquefeito, seco portanto, não é comercializado.
Não tem qualquer vantagem numa utilização normal...
Creio ter dado a minha contribuição para esta discussão, aceita quem quiser...
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2) O pneu numa utilização normal está gasto antes de ser oxidado.
Passou-me já essa ideia pela cabeça...
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Já agora só mais uma achega em relação à utilização de azoto nos pneus dos aviões...
O oxigénio é comburente, por isso não é uma boa ideia ter ar pressurizado próximo dos depósitos de combustível, que é onde os pneus recolhem.
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Não tem qualquer vantagem numa utilização normal...
então quer isso dizer , que tudo o que escrevi atrás , é puro placebo e alucinação minha ...
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Artur, deixa-me dizer que a "tua utilização" não é propriamente normal :assobio:
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ah pronto, está explicado então ....
é que acho uma piada enorme quando se tem que colocar titulos honoríficos para justificar algo que se diz / escreve , faz lembrar os e mails em cadeia que circulam na net que veem sempre de um engenheiro bio quimico ou algo do genero . Atenção, não estou a por em causa a escolaridade ai de quem postou , apenas estou a por em causa o comentário e falo com experiencia propria e conhecimento de causa .... ( a ver se não tenho de puxar dos meus galões )
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então quer isso dizer , que tudo o que escrevi atrás , é puro placebo e alucinação minha ...
Artur, não sei o que te diga...
O que eu sei é que a pressões e temperaturas normais, isto é, aquelas em que vivemos, qualquer gás, seja ele oxigénio, azoto, ou uma mistura dos 2 tem um comportamento que é descrito pela Lei dos gases ideais:
PV = nRT, em que P é a pressão, V o volume, n - a quantidade química, R - é uma constante e T a temperatura em graus K.
Isto é a relação entre a pressão e a temperatura não depende do gás.
Situação diferente é a do vapor de água, que por se encontrar abaixo do ponto de ebulição pode sofrer mudança de fase, passar do estado gasoso ao líquido ou vice-versa.
Por exemplo podemos ter no interior do pneu a frio alguma água que depois por aquecimento passa ao estado gasoso e produz um aumento de pressão não proporcional à temperatura.
De qualquer forma isso nada tem a ver com o azoto.
É verdade que o oxigénio atravessa a borracha 3 a 4 vezes mais depressa do que o azoto, mas:
1)Só 20% do ar é que oxigénio, os restantes 80% já são azoto, assim a comparação entre a velocidade a que o ar comprimido e o azoto(que já agora também tem uma percentagem de oxigénio, pois para o preço que custa não é de elevado grau de pureza) atravessam a borracha é substancialmente menor.
2)O processo é muito lento(como todos sabemos por experiência própria em pneus sem furos e bem vedados na jante), logo se enchermos os pneus pelo menos 1 vez por mês não há diferenças práticas.
3)Como o oxigénio abandona o pneu mais rapidamente, ao longo do (muito) tempo, a percentagem de azoto dentro do pneu vai aumentando, cada vez que acertamos a pressão dos pneus.
Resumindo, do meu conhecimento, do conhecimento com quem falei e do bom senso não me parece que haja qualquer vantagem prática no enchimento com azoto.
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O problema é que de cada vez que se acerta a pressão dos pneus, garantidamente estamos a meter água, oxigénio e sei lá mais o quê lá para dentro. Uma larga maioria dos sistemas de enchimento de pneus nos postos de abastecimento, estão ligados a um compressor da treta, que nem secador de ar deve ter e isso associado á amplitude térmica de 24 horas é garantido que se formam condensações.
Com isto continuo sem perceber o porquê de azoto comprimido versus ar comprimido significar comportamento igual. Não me parece.
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Boa tarde.
Para além da importância da formação académica, está a experiência revelada pelos utilizadores deste produto.
Na realidade, este tema está a suscitar interessante troca de opiniões. Porém, se possível agradecia que algum dos intervenientes se me respondesse às questões que formulei na minha anterior mensagem:
1-trocar o ar comprimido pelo nitrogénio é possível por sistema de vácuo. Esta operação não danifica os pneus? Não altera a calibragem e características dos mesmos?
2-num dos posts, o Artur sugeria que ao insuflar os pneus com nitrogénio, acrescentar 0,1 bar em relação aos valores normalmente utilizados. Na minha viatura (Renault Scenic 1500cc/105cv, DCI, chassis normal com pneus 205/55/R16) com ar comprimido, utilizo 2.4 (frente) e 2.1 (atrás) pois o meu percurso diário é 80% auto-estrada, 20% estrada e uma a duas vezes por semana, cidade do Porto. Acha que ao utilizar o nitrogénio, devo utilizar 2.5 (frente) e 2.2 (atrás)?
Obrigado pela vossa atenção.
Atenciosamente.
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Questão 1: não faço a mínima ideia pois não conheço esse sistema de vácuo.
Questão 2: já tinha sido respondida neste mesmo tópico.
bem, como gostam de ficar com informação dispersa e repetida , cá fica de novo :
com nitrogenio deve se corrigir a pressão para mais 0,1 bar que o normal com ar , pelo simples facto de não haver oscilação a quente como com ar normal , ou seja , se um pneu com ar roda a 2,4 a frio , a quente irá ter 2,6 mais ou menos , dai deve se encher com azoto a 2,5 para ficar equiparado .
quanto ao perder tracção , é um mito e a prova disso sou eu e o meu carro , quem já o viu a andar e a curvar , pode falar . Agora se me disserem que a temperatura ideal do pneu em vez de ser ao fim de 2 ou 3 kms passa a ser a 6 ou 7 kms , aceito pois é o que acontece , perca de tracção não noto .
Desgaste de pneu , muito inferior ao normal com ar , vão ver os meus pneus com 3.500kms e estão iguais a novos , coisa que em carros iguais com ar , já se nota algum desgaste .
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Questão 1: Se se refere a retirar por sucção o ar totalmente de dentro do pneu para depois o substituir por azoto não vejo necessidade. Ao esvaziar totalmente o pneu o ar que fica é residual, e como o azoto utilizado também não é 100% puro, não me parece que faça diferença, isto do ponto de vista teórico, não empírico.
Questão 2: Teoricamente não vejo razão para que a pressão seja diferente, empiricamente não sei...
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apenas tenho a dizer mais que nem tudo o que funciona em teoria , funciona de igual modo em pratica .
e ia acrescentar para sustentar a minha informação o exemplo pratico que o rui citou atras . Posso acrescentar um outro para se ver a diferença pratica , vão a uma oficina com estufa e comparem o ar comprimido utilizado na area de pintura e o ar comprimido usado na area de mecanica , e sim, vem todo do mesmo compressor
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O problema é que de cada vez que se acerta a pressão dos pneus, garantidamente estamos a meter água, oxigénio e sei lá mais o quê lá para dentro. Uma larga maioria dos sistemas de enchimento de pneus nos postos de abastecimento, estão ligados a um compressor da treta, que nem secador de ar deve ter e isso associado á amplitude térmica de 24 horas é garantido que se formam condensações.
Com isto continuo sem perceber o porquê de azoto comprimido versus ar comprimido significar comportamento igual. Não me parece.
Esqueci-me de acrescentar que alguns destes compressores da treta, ainda são capazes de "adicionar" óleo no ar comprimido.
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Gostaria só de fazer uma ressalva...
O tópico é sobre o azoto, o qual na minha opinião é vendido como foram as características medicinais da água radioactiva no princípio do Século XX.
Outra coisa diferente é a forma, e concordo, pouco cuidada como é tratada a questão do enchimento dos pneus com ar comprimido.
Obviamente que comercialmente é muito mais fácil justificar o pagamento de azoto, do que de ar comprimido seco e de boa qualidade.
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Será que se trata de uma questão comercial? Tenho verificado que na casa de pneus da zona onde resido, o número de clientes aderentes a este produto (nitrogénio) tem aumentado de forma significativa, segundo dados fornecidos pelo gerente, numa conversa que tivemos esta semana. Como devem compreender, nunca tive oportunidade de falar com esses clientes para recolher dados relativos às suas experiências associadas ao uso do nitrogénio. A referida casa de pneus, tem lá bem à vista, o aparelho para insuflar azoto (nitrogénio) e pelos vistos, as rectificações são gratuitas. Em caso de furo, aquisição de pneus novos ou reparação de outros danos nos pneus, o cliente para a aplicação do nitrogénio.
Ar comprimido seco e de boa qualidade? Coloco sérias dúvidas nesta frase, pois para além dos manómetros descalibrados, o ar comprimido utilizado para verificar a pressão, não é seco, contém substâncias já mencionadas neste tópico, que em nada favorecem a pressão dos pneus.
Se me decidir pelo uso do nitrogénio nos pneus, provavelmente seguirei a periodicidade de verificação da pressão, tal como faço com o ar comprimido (uma vez por mês, no máximo de 90 em 90 dias). As opiniões recolhida sobre as vantagens do nitrogénio, são interessantes para os indecisos como eu... Este tópico tem suscitado várias opiniões e sugestões muito interessantes. Continuem as postar as vossas experiências vividas com este produto e opiniões relativas ao mesmo.
Obrigado pela atenção dispensada.
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A opinião da Continental (que curiosamente não difere muito da minha):
http://www.conti-online.com/generator/www/pt/pt/continental/automobile/general/customer_service/utilizacao_nitogenio_insuflar_pneus_pt.html (http://www.conti-online.com/generator/www/pt/pt/continental/automobile/general/customer_service/utilizacao_nitogenio_insuflar_pneus_pt.html)
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tendo em conta que a tua opinião foi " esta conversa do azoto dá me vontade de rir "
considero a opinião da continental muito diferente
Para o uso diário do consumidor normal de serviços de pneus, não é necessário insuflar os pneus com nitrogénio. Contudo, insuflar os pneus com nitrogénio não lhes provoca qualquer dano e pode contribuir marginalmente para reduzir as perdas de pressão provocadas por quebra de impermeabilidade.
perdas de pressão = desgaste prematuro
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Obviamente que ninguém esperaria que a opinião institucional da Continental fosse
esta conversa do azoto dá me vontade de rir
, sobretudo porque quem vende os pneus da Continental são os mesmos que vendem o azoto.
Acho até o facto da Continental ter tomado esta posição, perfeitamente clara para quem a quiser perceber, um acto muito corajoso. Todavia as coisas são apresentadas de forma delicada, mas querem dizer exactamente a mesma coisa.
Assim: Para o uso diário do consumidor normal de serviços de pneus, não é necessário insuflar os pneus com nitrogénio.
+ pode contribuir marginalmente* para reduzir as perdas de pressão provocadas por quebra de impermeabilidade.
+ Tanto quando insuflados com ar, como com nitrogénio, a manutenção regular da pressão dos pneus continua a ser crucial e necessária. Só por si, a utilização de nitrogénio não substitui o controlo periódico da pressão dos pneus.
= as perdas de pressão dos pneus que o azoto permite evitar são tão marginais que são como o Melhoral, não fazem bem nem fazem mal.
Quanto às outras aplicações do azoto:
Aviação: enormes variações de temperatura(que são muitíssimo baixas na estratosfera) + perigo de explosão por terem combustível e comburente(oxigénio) próximos.
Minas: perigo de explosão por terem combustível e comburente(oxigénio) próximos.
Pesados: como os pneus são frequentemente recauchutados a oxidação da borracha não é desprezável.
Competição: enormes variações de temperatura + perigo de explosão por terem combustível e comburente (oxigénio) próximos + ajudar a diminuir as variações de pressão dos pneus quando variações, mesmo que diminutas, podem afectar o comportamento do veículo em limites extremos de performance.
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deixo mais uma então , a minha laguna com sistema de sensor de pressão de pneus , com ar normal , ao fim de 10 minutos de circulação ou menos , já variou a pressão de 2,4 para 2,6 ( condução normal sem ser excessiva ) e em auto estrada chega aos 2,8 bar , condução normal . Com azoto , para variar dos 2,5 para os 2,6 , só em auto estrada . Se ao fim fizermos as contas ao desgaste prematuro de pneus pelas oscilações de variação de pressão , é obvio que a continental não é a favor , afinal o negocio deles é vender pneus e não azoto
cada um tire as suas elações e use melhoral se quiser , pois afinal ao que parece o azoto é daqui a pouco é pura banha da cobra como as pulseiras power balance .
Se calhar é como em teoria , o modus é confortavel mas quando sentas te lá dentro , não gostas te ... E a opinião do azoto poderá mudar ( a minha mudou ) quando experimentares . E não , não vendo azoto , falo apenas por experiencia propria e volto a afirmar , a teoria nem sempre é igual a pratica
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é obvio que a continental não é a favor , afinal o negocio deles é vender pneus e não azoto
Claro, eles dão-se ao trabalho de frisar bem que o que é relevante é encher os pneus com as pressões recomendadas independentemente de ser com azoto, para que os seus pneus se degradem mais rapidamente que os da concorrência, e assim possam vender mais pneus.
ao fim de 10 minutos de circulação ou menos , já variou a pressão de 2,4 para 2,6 ( condução normal sem ser excessiva ) e em auto estrada chega aos 2,8 bar , condução normal . Com azoto , para variar dos 2,5 para os 2,6 , só em auto estrada
Bom então esse é um bom argumento para não usar azoto. Como todas as tabelas estão calculadas para ar comprimido(e obviamente têm em conta o aumento de pressão esperado) simplesmente os teus pneus não estão à pressão correta em A.E..
E pior também não sabemos qual é essa pressão, podemos tentar adivinhar, mais 0,1, 0,2 ou 0,3 (a frio)?
Já agora para quem está disposto a investir mais vale comprar um bom manómetro e uma bomba de isqueiro para acertar a pressão a frio.
E não vendo manómetros.
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lol contra esses argumentos , arrumo as botas
não adianta tentar explicar algo a alguem que nunca usou e está rendido a teorias.
e quando se começa a ler respostas em tom ironico, o melhor é mesmo render e deixar levar a bicicleta
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lolol ainda vamos nisso.
Isso é como as gajas, na teoria são uma coisa e na pratica são outra coisa. :laugh: :laugh:
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Já reparei que isto está a seguir o mesmo dilema das bombas de gasolina "low-cost VS chulos"...
Estou para ver quem vai dizer para lhe meter cimento e um bocado de água destilada...
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Boa tarde.
Esta semana. dirigi-me a uma Casa de Pneus na zona do Porto (onde costumo efetuar todo o serviço de assistência aos pneus e à direção) e pedi para substituir o ar comprimido pelo azoto.
A direção foi alinhada no início do presente mês, tudo em ordem com equilibragem e jantes "em forma". Com o azoto, foram utilizados os mesmos valores da pressão (2.4-frente e 2.2-atrás) que foram aplicados aquando do alinhamento e equiibragem, com os pneus insuflados com ar comprimido. Reconheço, respeito e aceito as mais diversas opiniões redigidas neste fórum alusivas à utilização do azoto, contudo, notei diferenças significativas:
-pressão mais estável;
-menor consumo;
-melhor manobralidade e andamento.
A partir de agora, decidi abdicar definitivamente do ar comprimido em detrimento do azoto. Apenas utilizarei o ar comprimido em situações de grande necessidade. Acho que vale a pena o uso do azoto, porém, cada condutor é livre de utilizar o produto que entende ser mais rentável para a sua viatura.
Votos de um bom fim de semana.
Cumprimentos.
Atenciosamente.
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azoto tem vantagens sim, mas não é nada de wow... para quem não faz muita auto estrada as diferenças são poucas
mas so fiz 5000km com azoto :smiley:
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Boa noite Andretdi.
No meu caso, noto diferenças, visto realizar semanalmente 85% de trajeto em autoestrada e 15% em estradas nacionais e uma a duas vezes por semana em cidade.
Não fiz 5000KM com azoto, no entanto, constatei as vantagens que enumerei, de acordo com os trajetos mencionados.
Cumprimentos.
Atenciosamente.
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30/40 000 km em azoto e continuo a adorar. :cool:
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tinha quem disse-se que com o azoto o carro era mais suave no pedrado... mas não notei diferenças...
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Boa tarde Andretdi
Sim, talvez no seu caso, não tenha verificado diferenças. Talvez este e outros fatores, estejam relacionadas com tipo de pneus e viaturas.
No meu caso /Renault Scenic 1500-105cv-DCI, com pneus 20-55-R16 e com a pressão 2.4 /frente) e 2,2 (atrás) conforme indicações da Renault, notei diferenças.
Cumprimentos.
Atenciosamente.
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o seu é um pneu ja de "alto" perfil o meu é 205 50 R16 e na altura do nitrogénio tinha 195/50R16 com pressão 2.5 frente e 2.2 trás
é o que marca no manual...
mas com nitrogénio as pressões passam a ser
2.6 frente 2.3 trás no meu caso... isto varia conforme o carro/ indicação do fabricante :smiley:
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Boa noite caro Andredti.
Pelo que percebi, ao utilizar nitrogénio nos pneus em vez do ar comprimido, sobe 0-1 bar á pressão dos pneus. É uma regra ou foi opção sua? Coloco esta questão porque na Casa onde efetuei a alteração do ar comprimido pelo nitrogénio, disseram-me que os valores da pressão eram os mesmos, quer sejam ar ou nitrogénio.
Como realizo semanalmente muito auto-estrada e estradas nacionais asfaltadas, decidi utilizar 2.4 `frente e 2.2. atrás. No manual da minha viatura, diz que utilização normal (cidade e estrada) os valores são 2.2 à frente e 2.0 atrás, valores que na minha opinião são algo baixos. A Renault aconselhou-me a utilizar 2.4 e 2.2.
Cumprimentos.
Atenciosamente.
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boas noite, pelo que a caso onde fui recomendou mais 0.1 bar a mais do que aquilo que o fabricante recomenda com ar comprimido, e o Artur também falou qualquer coisa de 0.1 bar adicionais...
só acho estranho a Renault para o clio III recomendar 2.5 frente e 2.2 trás seja nacional seja auto estrada, penso que 2.5 a frente seja muito? ou não?
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Ar normal: 2.0
Quando aquece o pneu (poucos km de rolar) sobre para 2.1.
Nitrogénio: 2.0
Depois de "quente": 2.0
Ou seja, o fabricante recomenda 2.0 porque na temperatura normal vai andar a 2.1. Como o nitrogénio não aquece coloca-se mais 0.1 de forma a compensar o não aquecimento. :wink:
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então quer dizer que o clio iii com jante 16 recomenda 2.5 bar a frente com rodagem vai para 2.7bar... não é muita pressão? o maximo do pneu é 3.0bar e depois o pneu pede suavidade na estrada...
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Mete meio termo, ou seja 2.6 lol.. ou mesmo os 2.7
Porque haveria de ser muita pressao se eles é que recomdam os 2.7? Eles mandam por os 2.5 para quandoa aquecer andar à pressao que eles querem/recomendam.. que é o 2.7!
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boas
podem indicar casas na zona de VF Xira <-> Lisboa onde façam este enchimento ?
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Acho que qualquer norauto / midas / roady ou algo desse género faz isso...
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e esqueci-me de perguntar o mais importante
e preços ?
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Isso já não sei... Mas tenho ideia que não é nada de extraordinário e normalmente oferecem as recargas (que passam a ser menos necessárias)...
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quando carreguei o meu foi na feuvert paguei 7.60€
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por roda ou as 4 ?
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as 4 logicamente :smiley:
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Boa tarde.
Trata-se de um bom preço. Acho que é de aproveitar.
Cumprimentos.
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Eu também enchi os do Honda do meu pai na FeuVert ... e só paguei a primeira vez. Já la fui mais 2 vezes e eles não cobraram.